Capítulo 5

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Acordo chorando, com João e Paulo em cima de mim, estou tremendo. - Eu vi de novo, digo olhando para Paulo.

- Calma, respirar e me conta.

-Ele disse que se eu não for pro lugar que eu sonhei ele vai matar vocês e destruir essa cidade.

- Sara, isso e só um sonho, fruto de tudo isso que você está vivendo. -Maicon disse.

-Não, é eu o vi ontem e estava acordada.

- Isso e fruto da sua mente.

Então ouvidos um estrondo e no chão do salão aparece.

Três dias

Ficamos parados vendo as palavras que estão pegando fogo no chão, e claro, estão todos me encarando agora.

-Tudo bem, tão vez você não esteja louca.

Reformulamos o plano, eu me recordo de um pedaço do meu sonho, mas o outro não e como se fosse outra dimensão e só descobriremos quando chegar lá e se chegarmos. Estamos indo para casa de minha avó e que tenho uma ligeira impressão que ela não está lá. Saímos da igreja e pulamos a mureta, a um carro parado em uma ruim à direita e entramos nele e um Pálio, e nós apertamos lá dentro e saímos em disparada para a cidade.

-Desterro nos espera.

*****

Pegamos a estrada cedo, a principio estava vazio, estranhamente.

-Então, quando chegarmos lá, você já sabe como vai abrir esse portal ou sei la o que?- Maicon até agora não está acreditando e te confesso que eu também não.

- Não sei Maicon, eu tenho que ver, eu apenas sonho com o local.

-Sei.

-Maicon, que tal você da um crédito pra menina?- Disparou Kátia.

-Estou tentando, mas acontece que isso é coisa de outro mundo, mas pensando bem eu também achava que aqueles bichos também eram.

- Sonolentos- Proferiu Paulo que estava do meu lado esquerdo.

- E como você sabe que são sonolentos?- Disparou João que estava do lado direito.

-Apenas sei.

-Você gosta de ser o sabe tudo, mas que saber de uma coisa, você não é!

-É quem você pensa que é pra falar comigo assim....

- Cala a boca os dois, por que se não vocês vão estourar meus tímpanos.

Até o presente momento estão todos calados, estamos em Murtinho.

-Maicon vira a sua esquerda, isso, ai!-Nem espero com que ele me pergunte, apenas digo, quando já estamos bem pra frente, e voltamos realmente a BR, vemos que a alguns carros, e surpreendente como aqui parece que não foi tão atingida pelos sonolentos, e claro que achamos alguns, mas nem chega perto dos que vimos em congonhas.

-Mais que droga... - Maicon disse.

Quando olhei para frente, por que até o momento eu estava perdida com meus pensamentos, vi que dois carros havia um em cada pista e não tinha pra onde ele desviar, e foi tudo tão rápido que só consegui sentir o baque quando o carro da pista que estávamos se chocou com o nosso, e começamos a girar. Ah meu Deus eu não queria morrer assim.

*****

Acordei, não sentia minhas pernas percebi que não estávamos muito longe da cidade, olhei pra frente e Maicon não se mexia nem Kátia. Comecei a chorar, não seria possível que eu iria perder a nova família que construir, não, isso não e justo. - João, por favor, me responde!

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