Capítulo 1

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Minha vida era normal, estudava em escola pública, mas que era de excelente qualidade, tinha um quase namorado e uma família linda, mas isso agora e passado sou uma pessoa frustrada em um mundo em devastação. Minha família morreu acerca de um mês, eu consegui sobreviver por que minha mãe me salvou não me esqueço de sua cara quando o mostro a atacou, tive que presenciar tudo e ficar calada, pois um pio meu e eu seria descoberta, este meio tempo mal conseguia respirar e tive que segurar meus soluços para que não me descobrissem estava desolada. Quando consegui sair de casa com uma faca e clara e recomposta na medida do possível, por que afinal acabei de perder minha família, me deparei com a rua toda devastada com pessoas mortas e alguns desses bichos perambulando por ali, então me escondi e assim segui até eu conseguir chegar ao centro da cidade que estava deserto, pensei que talvez esta praga não tivesse chegado aos bairros mais altos, então decidi subir até chegar ao cinema da cidade onde conseguir perceber que estava trancada, verifiquei as portas laterais que também estavam fechadas, quando me virei aquele cretino estava atrás de mim.

- Ai meu Deu. - Nisso eu o chutei, mas mesmo sendo burro era forte, então me lembrei da faca que eu estava carregando e comecei a esfaquea-lo, mas não adianta de nada.

- Te odeio você matou minha família. – Então mirei em seu coração varias vezes, e ele continua até que cai, e eu choro, pois sou fraca apenas tive sorte hoje. - Olá, tudo resolvido aqui?- perguntou um cara moreno.

- Sim, eu acho.

- Venha conosco, e só você?

-Sim.

Então seguimos para dentro do cinema.

****

No final das contas, "as pessoas" eram Maicon, João, Filipe e Kátia os quais me levaram para dentro e me ofereceram comida e água. Perguntaram-me o que houve e eu lhes disse, e estou com eles há um mês, neste meio tempo aprendi como lutar, maneiras de distraí-los, e agora eu estava pronta para ajudar as cem pessoas que ali vivem, hoje fomos buscar mantimentos, mas João estava quieto e apreensivo, assim que chegamos colocamos a mão na massa e neste curto período ocorreu um estrondo.

Ficamos estáticos quando ouvimos um estrondo e ficamos mudos. O Barulho não foi muito longe daqui, olho para João e digo para ele me seguir, quando chegamos à entrada do supermercado me deparo com o mostro.

Usei meu taco para soca-lo, tive que manter meu medo de lado, pois João já estava paralisado de mais e precisávamos de qual ciente das coisas agora, mas como esse bicho urra assim ele irá chamar toda atenção para nós. Olhei para João quando o bicho tropeçou e começamos a correr em busca dos outros que estavam escondidos nos fundos do supermercado. Quando nos viram nos chamaram assim que nós encostamos ficamos a observá-los. Estavam estranhos, com movimentos mais rápidos e fedem carniça, mas continuavam cegos e atentos aos barulhos, até parece que este vírus está evoluindo a cada dia. Eles estão demorando a se dispersar, geralmente quando não encontram nada vão embora, isso me faz pensar que não estamos sozinhos aqui.

*****

Ouvimos o barulho de novo o qual vem da extremidade da loja, isso é quando vejo um movimento então cutuco Maicon e mostro-o. São sobreviventes, sei que não são do nosso abrigo por que temos leis rigorosas quanto a quem sai e o dia que sai e ninguém os descumpri, pois até por que morrem de medo, por isso há as pessoas que são escolhidas a dedo para esta atividade. Fico atenta aos vultos quando eles partem para o ataque.

-Eles têm armas, Maicon.

-Eu vi.

- O que iremos fazer? E se forem rebeldes. –Sussurrei de volta.

- Teremos que ficar escondidos até que eles saiam.

Após matar todos os monstros ouvimos um barulho de porta se fechando achamos que eles haviam ido embora, então, levantamos e seguimos pelo último corredor à esquerda, andando a passos largos e silenciosos eu estou na frente, e quando chego à esquina...

SufocoOnde histórias criam vida. Descubra agora