Capítulo 23

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Quando cheguei à porta que dava pro salão o meu coração gelou, realmente estava com um pouco de vergonha agora, mas não dava pra correr. Assim que me posicionei o guarda que estava ali e que me apresentaria acenou com a cabeça, confirmando se eu estava preparada, então as portas se abriram.

-Apresento a vocês a princesa Calisse.

Dei um passo à frente e parei por um instante analisando todas aquelas pessoas a minha frente, mas havia alguém em especial que logo achei, estava em um quanto conversando com algumas garotas o que fez o meu sangue fervilhar naquele momento, mais tinha que manter a posse e não me deixar abater. Então coloquei um sorriso no rosto e segui em frente. Nessa longa descida avistei meus amigos que acabaram por ficar até meu baile, mas amanha cedo iriam para casa. Também avistei Paulo que me seguia com os olhos, me mantive calada sobre o acontecido para não alarmar meus amigos e também por que queria descobrir mais!Aoron queria que eu tivesse contado para meus pais no dia seguinte, mas fiz com que ele entendesse o meu lado, ele acabou concordando, mas não gostou.

Quando cheguei perto do trono, percebi que havia uma cadeira tão elegante quanto à deles, mas estava posicionada um pouco mais abaixo, me sentei na mesma evitando a sensação de olhares me queimando pelas costas.

-Você está bem querida?

-Sim, estou!- disse lhe dando um sorriso.

-Tenho uma surpresa para você hoje, já havíamos falado disso antes mais  você perdeu a memória e eu preferi que fosse hoje.

A bendita surpresa!

- Qual é a surpresa?

-Você verá!- Por que isso não está me cheirando bem?

Volto minha atenção para o salão que já tocava uma leva música, cada um conversava em seu canto pelo visto não sou mais o centro das atenções.

- Olá alteza- pelo visto ainda sou o centro das atenções.Olho para pessoa a minha frente e vejo Inês com sua filha e Lucia, dou um riso de deboche, mais e claro que Lucia viria.

-Olá Inês, como está?

-Vou bem alteza e a senhorita?

-Bem.

-Se lembra da minha filha Catarina e sua amiga Lucia?-Olho para duas que me encaram, Lucia mais que Catarina, mas não vou me aborrecer com isso.

-Claro que sim, como vão vocês?

-Bem alteza- respondem em inosono.

-Bom, conversamos depois deve ter muitas pessoas querendo um pouco de sua atenção!- Então ela sai com as duas em seu encalço.

Olho para o salão novamente e logo acho Aoron que está rodeado de mulheres e vejo que Lucia e Catarina já o acharam. -Ele levanta o olhar que encontra com o meu e claro que ele sabe que estou morrendo de raiva mais gosta de me provocar. Ele me da um sorriso de canto a canto e volta a conversar com as garotas. Vou matar esse moleque. - E é só eu piscar o olho que ele tirar uma delas para dançar. Já vi que não vou suportar esta festa.

***

A festa la ia de vento em polpa, já estava cansada de rir e conversar com pessoa que se quer conhecia, mas faço isso para agradar meus pais, Aoron pelo visto já havia dançado com todas do salão.

-Mazap ele está um pouco atrasado não acha?-perguntou minha mãe ao meu pai.

-Você sabe como eles gostam de chegar quando a festa está no ápice.

-Mais hoje e diferente- disse ela irritada.

- Calma meu amor, vai dar tudo certo.

Viro para minha mãe- quem ainda não chegou?

-Querida, logo você ira saber.

Algum tempo depois já não estava me sentindo muito bem mais, estava com uma dor intensa de cabeça e algumas náuseas. Talvez seja nervosismo.

-Ele chegou querida- disse meu pai a minha mãe.

-Atrasados como sempre!Mandem anuncia-los.

No alto da escadaria o guarda anuncia:

-Senhoras e Senhores, anuncio o Rei Marcos e a Rainha Jordânia de Carmelita. -Essa era a surpresa da minha mãe? Serio? – Assim que eles terminam de descer o guarda torna a anunciar.

-Senhoras e Senhores apresento a vocês o Príncipe Aidan.-Mais assim que abrem a porta minhas vista ficam embaçadas e não consigo ver nada.Escuto o alvoroço das pessoas e sei que estão vindo para onde estamos sentados, mais eu já não suporto mais, acho que vou desmaiar.

-Calisse, querida lhe apresento o Príncipe Aidan e seus pais, levantasse para cumprimentá-los. -Mais assim que o faço, despenco em um mar de escuridão.

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