Love, Love...

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Escrevi esse capítulo escutando Alibi, talvez por isso tenha ficado um pouco romântico/triste/calmo. Se quiserem ler escutando também, RECOMENDO!

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NÃO ACREDITO AINDA QUE DISSE SIM A JARED LETO NOVAMENTE!

Entrei na emissora com vontade de voltar ao tempo e mudar minha resposta cretina e miserável!

"Última vez, apenas para confirmar que a primeira foi real..."

Foi exatamente essas palavras vadias que sairam da minha boca.

Peguei a caixa que tinha deixado na recepção e agradeci a mulher que ali trabalhava. Ela tinha lacrado a caixa e escrito meu sobrenome nela. Senti uma fraqueza nos braços e de repente tudo escureceu.

(...)

Acordei em uma maca de hospital. Tinha uma agulha espetada em meu braço, devia ser soro fisiológico.

- Denis... - tentei chamar o diretor que estava sentado em uma poltrona ao lado.

- Ei, finalmente! O que você fez Ale? Sua pressão caiu. - ele se levantou vindo em minha direção.

- O que eu fiz? - minha cabeça latejou - Nada, eu juro que nada. - achei que minha vida tinha sido "exposta".

- Tudo bem... Vou chamar o médico. - segurou minha mãe e sorriu confortante.

Minutos depois Denis retornou ao quarto com um médico que me fez perguntas e explicou a queda da minha pressão. Meia hora depois recebi alta.

Denis me levou até o hotel onde eu estava hospedada, e subiu comigo até o quarto carregando a caixa com as minhas coisas.

- Você está bem? - ele perguntou enquanto eu destrancava o meu quarto.

- Estou... você não falou com o Pedro?

- Não, porque não tinha o número dele, mas você devia falar.

- Eu vou... - peguei a caixa em suas mãos - Denis, sei que não é momento para isso... mas é que eu gostaria de ficar mais alguns dias aqui... me lembro que no final da entrevista com o Mars você disse que eu seria recompensada. - meu coração estava acelerado. Não sabia muito bem o que estava dizendo.

- Está bem! - sorriu - Você merece, e também não sabemos se pode viajar amanhã. Só que vai me prometer que volta para o Brasil. Não vou te perder agora! - brincou.

- Prometo. Não fala nada para o Pedro... eu mesma quero contar. - disse com uma sensação estranha. Parecia que eu estava me entregando a algo... alguém.

Trocamos mais algumas palavras e ele me deu duas semanas para ficar na cidade dos anjos. Tempo suficiente para colocar minha cabeça em seu lugar... ou perder ela de vez.

(...)

Depois do banho cai na cama e dormi como se nada tivesse acontecido por esses dias e como se nada fosse acontecer as 21 horas.

(...)

Alguém estava batendo na minha porta. Fiquei relutante em me levantar. Até escutar aquela voz perfeita.

- Orlov? - Jared perguntou.

Com um pulo fui até a porta e a abri. Jared sorriu e analisou minha camisola. Eu não tinha colocado especialmente pra ele. Antes de entrar olhou para os dois lados do corredor e depois entrou.

- Achei que não estivesse aqui. - Jared disse tirando o óculos.

- Desculpa... estava dormindo. - tentei dar um jeito no meu cabelo - Depois que cheguei do hospital fiquei com um sono sem tamanho. - disse passando por ele indo até o banheiro.

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