Sinto o olhar de Louis preso em mim e as minhas mãos que se agarravam uma à outra em sinal de nervosismo, transpiravam como nunca. Levanto a cabeça, fazendo com que os meus olhos se encontrassem novamente com os dele e volto novamente a perder o meu olhar em qualquer coisa, desde que não fosse em Louis.
Não sei onde estava com a cabeça quando aceitei falar com Louis, não que eu tivesse algo a falar com ele, porque realmente não tinha. E depois de tudo o que disse a Louis em minha casa, não contava que o mesmo fosse de opinião contrária. Ele realmente queria falar, eu só não entendia o porquê e de quê que ele queria falar.
As coisas entre nós não poderiam ter sido mais explicitas, ele não poderia ter deixado nada mais explicito. Eu e Louis nunca iriamos ser um só e se Louis tivesse novamente a intenção de me dizer isso, eu provávelmente não voltaria a responder por mim.
O meu olhar volta a pousar em Louis que estava sentado no sofá mais pequeno de casa de Anne e James, longe de mim, e o ambiente permanecia num silêncio profundo.
- Louis, eu não tenho o tempo do mundo para estar aqui assim. Eu nem sei porque aceitei falar contigo. - Levanto-me, bufando e desviando o meu olhar do seu.
Não demora muito até que Louis solte um suspiro profundo e se levante também, vindo na minha direção.
- Eu quero falar contigo. Mas eu não o consigo fazer aqui.
O meu olhar volta-se a encontrar com o dele e eu sinto as minhas pernas fraquejarem. Louis tinha um efeito demasiado forte em mim. Mas apesar disso, eu não podía demonstrar a Louis o quão vulnerável eu ficava apenas com um olhar dele.
- O que tem este lugar? Porque não dá aqui?
- Porque não é a casa de nenhum de nós. Porque é estranho falar disto em casa do meu melhor amigo.
Eu não me interessava se Louis achava estranho falar comigo aqui ou não, eu apenas não queria continuar a fazer parte desta brincadeira de Louis, eu não suportava mais o facto de que Louis e eu estavamos a tornar estas discussões rotina sempre que nos encontravamos.
- Eu tinha deixado bem claro que não queria mais falar contigo, Louis. Tinha-te pedido para me ignorares sempre que me visses e claramente não foi isso que fizes-te. Mas mesmo assim dei-te uma oportunidade para falares comigo, e agora achas que este não é o local para falares comigo? Então fica a saber que mais nenhum local o é. Eu não vou jogar os teus joguinhos, Louis.
Louis observa-me surpreendido com as minhas palavras.
- Joguinhos? Eu não estou a tentar brincar contigo, Marian. Eu quero falar contigo de verdade. Eu não consigo tirar tudo isto da minha cabeça.
- Então fala, Louis. Eu estou aqui agora, portanto, fala.
- E se aparecer alguém? E mais uma vez a conversa não estiver no rumo certo?
- Tudo bem, Louis. - bufo novamente. - Precisa de ser mesmo agora essa conversa?
Louis acena que não.
- Amanhã podemos ir até minha casa?
- Louis... Eu não acho boa ideia isso. - Falo bastante reticente.
- Por favor, Marian. Lá sempre temos a nossa privacidade, eu vivo sozinho e para além disso eu dou-te a minha palavra em como não te faço mal.
- Eu não sei... - Hesito um pouco antes de falar. - Eu continuo a não achar boa ideia.
- Marian, eu prometo que nada de mal vai acontecer, eu só quero falar, eu só preciso de falar.
Suspiro profundamente antes de os meus olhos se cravarem em Louis.
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The age between us | L.T.
أدب الهواةJá alguma vez disseste que nunca te irias apaixonar? Marian já e o futuro reservou-lhe uma bonita surpresa. Louis Tomlinson. Um rapaz mais velho que ela 9 anos, por quem ela se apaixona imediatamente no segundo em que os olhos dos dois se cruzam por...