Capítulo 6

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Após um jantar maravilhoso nos sentamos no tapete felpudo que há no chão de frente para lareira e começamos a conversar sobre nossas famílias, aproveito para saber um pouco mais sobre ele. 

– Fale sobre seus pais – estamos de mãos dadas bebericando vinho, ele fixa o olhar em um ponto qualquer como se refletisse e abre um sorriso 

– Meus pais moram em uma cidade do interior, continuam apaixonados como se fossem adolescentes. Meu pai é um tenente aposentado e minha mãe é professora em uma escola pequena para crianças deficientes auditivas – uau isso é bacana, eu penso. 

– Eu tenho uma Irmã que se chama Melanie e tem 14 anos, é uma graça de menina – ele sorri e me olha – Você me lembra um pouco a ela, esse seu sorriso de menina – ele passa os dedos pelo meu rosto e só agora percebo que estou sorrindo feito boba, aaaaah esse homem me deixa boba mesmo, como alguém pode me deixar tão trouxa? 

– Você os visita com frequência? – bebo um gole do meu vinho, hmm delicia

 – Bom desde que me mudei ainda não os visitei, afinal faz mais ou menos um mês e meio ainda, mas pretendo ir no próximo fim de semana, quem sabe não falo de você para eles? – arregalo os olhos

 – De mim? Mas como contaria a história? – ele começa a rir 

– Calma menina, não preciso contar toda a história, apenas o mais importante – ele se aproxima 

– E o que seria? – ele põe suas duas mãos sobre cada lado do meu rosto 

– Que eu conheci uma mulher maravilhosa que está me fazendo gostar cada vez mais desse lugar, do meu trabalho, da minha vida... – ele me beija devagar e eu vou a delírio, como ele pode falar coisas tão lindas? Ai esse homem!!! Ele se afasta devagar e estamos sorrindo, meu celular começa a tocar em algum lugar e eu o procuro, é Mary:

– Desculpe interromper, mas seu pai está preocupado, você volta hoje?

– Estou bem, volto sim, que horas são afinal? 

 – Quase uma da madrugada gata, volte logo e me conte tudo! Beijos.

Droga já é tudo isso? Lorenzo já está com as chaves nas mãos

 – Vamos, vou te levar. Perdi a noção do tempo – ele pega minha mão 

– Eu também, isso sempre acontece quando estou com você – deixo escapar e ele me puxa para perto olhando em meus olhos

 – Isso quer dizer que é tão bom quando estamos juntos que nada, nem mesmo o tempo importa. – dou um sorriso envergonhada, ele quer mesmo me ferrar, vou me apaixonar caramba não faça isso! Ele me beija rápido e me puxa para irmos, fico meio tonta, ele me deixa sem folego.

Estamos no carro e está um clima gostoso, um vento fresco e já estamos quase na minha casa, vou lhe explicando o caminho até que paramos quase em frente a ela, só que do outro lado da rua. Ele desliga o carro e tiramos o sinto. 

– Obrigada por hoje, fizemos um ótimo trabalho para a festa, foi muito gratificante – digo para ele que segura minha mão

 – Estar com você é sempre bom, obrigada você. Vai fazer o que nesse domingo? – não faço ideia, penso. 

– Não sei, vou ver se faço algo com a Mary, e você? 

– Acho que irei visitar meus pais, falamos deles e me deu saudades – ele sorri... tenho que ir porque senão eu ficarei a noite toda aqui com ele 

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