Que tal mais um romance misterioso?

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Olá mores, estou pensando em mais um romance cheio de mistérios e queria a opinião de vocês! Vou deixar aqui o primeiro capitulo e gostaria de saber o que acharam... Beijos e por favor me ajudem, comentem dizendo se vale ou não apena eu continuar.

1º CAPITULO 

Não consigo respirar, estou afundando e afundando cada vez mais. Tento abrir meus olhos e tudo o que vejo é azul, mas o azul está se tornando cada vez mais negro e eu não consigo respirar, estou caindo, caindo na escuridão e sinto a água me puxando lentamente, meu corpo pede oxigênio, tento me debater em vão, não há mais salvação... onde está José? Ai céus eu vou morrer, ele morreu também? Estou tão desorientada e confusa, aconteceu tudo tão rápido! Não aguento mais segurar a respiração, meu corpo luta em busca de ar e eu acabo engolindo água, estou afogando, estou morrendo... sinto mãos me segurando de repente e me levando para cima, me puxando de volta para a luz do sol e me pergunto se esse alguém é José, mas não tenho forças nem de perguntar se é ele ou o que está acontecendo, me sinto flutuar, minha cabeça está tão leve...de repente se faz silencio e tudo é escuridão e silencio sereno, até que um grito assustador que me faz despertar.

– Ei Lana acorde, Lana o que houve por que está gritando? – estou desorientada, onde estou? Abro meus olhos e vejo o rosto de minha irmã, morena de olhos castanhos escuros e cabelos na altura do queixo, ela está me olhando assustada

– Manu? O que faz no meu quarto? – me sento e percebo que ela segura minha mão

– Você estava tendo um pesadelo e começou a gritar, com o que sonhava? – droga eu estou acordando ela a dias, pobre Manu...

– O de sempre, mas fica tranquila eu vou melhorar – tento tranquiliza-la, mas sei que é em vão. Eu e Manu sempre fomos muito próximas apesar de termos 10 anos de diferença de idade, ela tem 15 anos e eu 25, mas após a morte de nossos pais há exatos 10 anos nós duas nos tornamos intimas e amigas.

– Lana já faz um mês que ouço isso, você não está nada bem, precisa de ajuda! Olha eu entendo que o que aconteceu foi traumático e você perdeu seu amigo e parceiro, mas você não pode deixar isso te dominar – sua voz é como uma pluma de tão macia e leve, ela tem um olhar preocupado para mim

– Eu não estou deixando, é só que amanhã eu volto para a delegacia e eu não sei como vai ser sem José lá... ele morreu e eu não pude fazer nada! – meu peito dói só em pensar.

– Eu entendo minha irmã, olha eu vou te trazer um pouco de chá para que você durma um pouco, eu já volto. – enquanto ela sai me lembro de como tudo aconteceu...

Era um dia comum na delegacia até que recebemos uma ligação de uma senhora que morava próximo a praia, segundo ela havia alguém armado em sua casa e ela estava escondida no sótão e corremos para lá no mesmo instante. Era fim de tarde e me lembro que o céu estava azul e lindo, o sol brilhando no horizonte e estávamos voando no nosso carro preto para o endereço da pobre mulher, o mar a nossa esquerda estava lá embaixo e nos subíamos cada vez mais na estrada de terra. Quando eu era criança morria de medo dessa estrada, ela era alta e cheia de rochas embaixo, e mais abaixo se via o oceano imenso e eu tinha certeza que se ventasse um pouco mais nos iriamos cair no penhasco e ir direto ao mar, mas naquele dia eu não pensei nisso, eu só pensava na pode velhinha...

Ei Lana perdeu o medo do penhasco? José diz brincalhão enquanto eu dirijo, ele está com a mão um pouco machucada ainda da noite passada quando prendemos dois homens horríveis que tentavam estuprar uma pobre moça em um beco, José lutou com um deles que machucou sua mão, mas nada grave.

– Na verdade estou tentando não pensar muito nisso agora grandão, temos uma senhora para salvar. – ele ri e seus dentes brancos fazem contraste na sua pele negra e bonita, toma um gole de seu café e me oferece um pouco, mas não aceito. Até hoje me pergunto como ele conseguia beber café enquanto estávamos indo a uma velocidade absurda pelas ruas

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