Capítulo 11

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Saio do trabalho e vejo carro de Lorenzo estacionado em frente à loja, o que ele faz aqui? Eu estava à espera de Mary, me aproximo do carro, ele está em pé encostado 

– Oi – digo sorrindo 

– Oi Srta. Marrison, como vai? – sorri de volta, olho em volta e percebo que a rua está movimentada, por isso devemos ser discretos. 

– Vou bem e o senhor...o que faz aqui? – põe a mão no bolso de sua jaqueta de couro preta, ele está sexy com ela, sinto vontade de agarra-lo agora mesmo. Ele estende a mão e me entrega um pacotinho de remédio 

– Tome isso, nós han esquecemos de usar algo na noite passada e essa manhã – ele diz olhando em volta, um pouco envergonhado 

– Na verdade eu esqueci – ele diz e sorri tímido. Olho o pacote e vejo uma pílula anticoncepcional do dia seguinte, oh sim não usamos preservativo, ele está certo. 

– Oh, foi tão bom que esquecemos esse detalhe importante. – sorrio um pouco envergonhada, sinto mãos tapando meus olhos e me desespero, começo a me debater para me soltarem e ouço uma voz 

– Calma menina sou eu – é Mary, ela desvenda meus olhos e me olha assustada – Viu um fantasma? Você anda assustada parece. Oi Senhor Santomeri – ela o cumprimenta com um aperto de mão e ele sorri 

– Ah eu tive um pesadelo, aí to meio assim... – digo um pouco nervosa, olhando para os lados, oh céus só falta eu ficar paranoica agora 

– Bom desculpe professor, mas a Anne é minha hoje – ela brinca e puxa meu braço – Vamos gatinha – ela diz e só dá tempo de acenar um tchau para Lorenzo rindo da minha amiga maluca. Entramos em seu carro e ela já me enche de perguntas 

– O que ele fazia aqui? Como foi ontem? Doeu? Teve orgasmos? Usou preservativo? Porque anda tão assustada? – ela começa a dirigir e eu só sei rir, ai Mary. Falando em preservativo eu pego a pílula e engulo, há uma garrafa de água em minha bolsa e eu bebo para ajudar a descer 

– Ele veio me trazer essa pílula, pois não lembramos de usar preservativos – ela ri

 – Foi bom né...

Estamos eu e Mary em minha cama conversando, conto tudo a ela nos mínimos detalhes e ela parece melhor, não parece deprimida, nem chorosa. 

– Aí Mary eu estou muito apaixonada por esse homem, eu não sei explicar o quanto – ela joga o travesseiro em mim 

– Estou vendo, está tão boba que dá até vontade de te bater – ela ri 

– E você como está?

 – Bem, bem mesmo, ontem eu conversei com meus pais e estamos numa boa de novo, eles entenderam que estou feliz, que eu sempre quis isso para minha vida e disseram que vão me apoiar! – eu dou um pulinho e a abraço

 – Isso é demais Mary, estou tão feliz – me afasto e a olho nos olhos 

– E sobre aquela outra coisa? – ela suspira 

– Estou superando, eu o vi ontem à noite, ele foi até minha casa queria pedir desculpas e se explicar, mas eu nem dei chance. – Ronald estava na casa de Mary então não era ele ontem no carro 

– Por volta de que horas? – me olha pensativa 

– Não sei, 19hs ou 20hs não lembro, porque? – me deito na cama num pulo 

– Então não era ele... – Mary me olha com cara de "você não tá falando nada com nada" e eu decido contar

 – Bom alguém me seguiu e quase me atropelou ontem, e na noite que descobrimos sobre Ronald tinha alguém aqui em casa do lado de fora nos vigiando então pensei que fosse ele, sei lá querendo se vingar pelas coisas que disse, mas pelo jeito não era – Mary está boquiaberta 

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