Capítulo 8

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Entro em sua sala e está vazia, em sua mesa há um bilhete que diz:

"Volto já, não vá embora! PS: louco para te beijar! "

Sorrio com seu bilhete, coloco os trabalhos em sua mesa que fica ao lado da porta, é grande com vários papeis, canetas e coisas de professor. Há um sofá encostado na parede do meio da sala e uma mesa de centro. No lado direito tem uma enorme janela que dá para admirar o campus e há uma cafeteira no canto da sala ao lado da janela. Sento no sofá e reparo no quadro a minha frente, é uma linda paisagem de um pôr do sol em um campo de girassóis... oh é o mesmo lugar que ele me levou! Isso é lindo demais, percebo que esse lugar é mesmo especial para ele. A maçaneta da porta se mexe, é ele! Me levanto correndo e vou até a porta e assim que ele entra eu o beijo, ele hesita um pouco surpreso, mas logo me abraça e retribui o beijo, sua mão passeia pelas minhas costas, ergue minhas pernas, oh God ainda bem que estou de jeans! Ele me sobe na mesa me olhando com desejo, puxa meus cabelos e me beija com puro desejo carnal, sinto um calor subindo pelo meu ventre, é tão forte o desejo que penso que irei explodir, ele continua a me beijar, até que perdemos o fôlego e nos afastamos ofegantes, olhando um para o outro. Ele encosta a testa na minha e põe as mãos nos dois lados da minha cabeça 

– Senti saudades... – está de olhos fechados 

– Também senti... muitas – me dá um beijo na testa e me põe no chão 

– Venha, vamos nos sentar. Sentamos de mãos dadas no sofá, ele está me olhando e sorrindo, parece mesmo feliz em me ver 

– Quer um café? Um chá? – eu faço que não e também estou sorrindo, como somos idiotas. 

– Como foi com seus pais?

 – Foi bom, estava um clima gostoso. Talvez eles venham para cá no final do mês, querem te conhecer 

– O que você falou de mim para eles? – digo curiosa, ele acaricia meus dedos que estão entrelaçados aos dele e eu acho que essa é uma das melhores sensações do mundo!

 – Disse que encontrei a mulher perfeita, divertida, cozinha bem, amorosa, enfim me faz bem demais e eu não me imagino sem isso e por nos conhecemos a pouco tempo eles ficaram surpresos – ele ri

 – Assim você me deixa sem graça – eu digo abaixando a cabeça, ele ri e me abraça 

– É tudo verdade, como sua amiga está? – será que ele quer dizer que gosta de mim? Ah ele contou de mim para seus pais e disse tão carinhosamente que agora quero perguntar... 

– Mary está estranha – pergunto ou não?

 – É uma fase, ela está tentando processar tudo o que aconteceu e lidar com isso.

 – Você gosta de mim Lorenzo? – droga falei, ele me olha assustado com a pergunta que não tinha nada a ver com a conversa

 – Eu, eu creio que sim, bom eu, nossa eu não esperava por essa pergunta – droga Anabette o que você fez? 

– Me desculpe, eu não sei o que me deu – me levanto

 – Onde vai? – ele pega em minha mão e me segura – Eu gosto de você, está na cara isso eu, eu só não sabia que precisava dizer, acho que eu já demonstro que sim, você apareceu do nada e eu já não consigo não pensar em você, te querer a todo momento, tenho que me segurar para não te agarrar e beijar toda vez que te vejo pelo campus... Então eu gosto. – não sei o que dizer, ele gosta de mim! Ai meu Deus, eu, eu gosto dele, mais do que gostar... 

– Também gosto de ti, eu nunca senti isso e eu quero que dê certo, de verdade – ele pega em minhas mãos 

– Eu também Anabette, de verdade – ele sorri e me beija. Estamos parecendo duas crianças quando ganham presente de aniversário, sorrindo feito bobos, sentamos no sofá e eu estou deitada em seu ombro, olhando o quadro. 

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