Sempre me despedi de pessoas sempre com o pensamento que poucos dias depois irei reencontra-las, agora estou setindo a dor de uma despedida, ao mesmo tempo sinto a alegria e nervosismo de uma nova fase que vou seguir daqui para frente. Passei a viagem como planejado, dormindo e dormindo, depois uma pausa para o lanche. Alguns minutos antes do pouso, entrei no banheiro do avião afim de ver a tragédia que poderia estar meu rosto.
~*~
Pensei que conseguiria falar inglês como treinei todos os dias em casa, mas toda vez que abria a boca para falar gaguejava umas quadro vez durante uma pequena frase. Com o tempo, vou melhorar. Eu espero.
A temperatura estava baixa, mas não congelante. O céu estava cinzento, foi uma das primeiras coisas que olhei ao pisar fora do aeroporto, as pessoas andavam de um lado para o outro bem agasalhadas. Consegui um táxi depois de várias tentativas, foi quando tive meu primeiro choque cultural a direção do carro era realmente na direita como havia lido. É durante todo esse período pesquiseintudo sobre os Ingleses, Londres. Pra quando chegasse aqui já estar preparada, só que estar vendo as coisas de perto é bem diferente. Ri baixo ao lembrar da letra música, Party in U.S.A. Ela descreve bem o que estou sentindo agora, tirando o fato que o senhor motorista dela coloca uma música o que a perder o nervosismo e o meu resmuga sobre o trânsito. Mas tudo bem. Ele poderia estar resmungando sobre mim que não iria ligar.
Talvez um pouquinho.
Tudo o que estou vendo ao meu redor iria recompensar, continuava olhando para fora da janela incrédula com os prédios ingleses, e as pessoas descendo e subindo as ruas, consegui deslumbrar de longe o famoso Big Ben, fiquei tão vidrada nas paisagens e lugares, marcando mentalmente onde voltaria para visitar que nem reparei que o carro já tinha parado.
Entro no prédio que havia reservado, falo com a recepcionista que me entrega a chave do quarto, após assinar alguns papéis.
~*~
Levo minhas malas para dentro do prédio e fico aliviada por ali estar aquecido, caminho até a mesa onde ficava uma garota que parecia estar bem entendida, ela estorou seu chiclete antes de esboçar um sorriso forçado. Retribuo com um sorriso de volta, coloca minhas mãos encima da mesa me preparando para falar sem gaguejar dessa vez.
- O quarto 27E, meu nome é Jade Montanari Lopes - Ela se desencosta da cadeira, pegando um livro de dentro da caveta ao lado e eu continuo: - Comprei ele há alguns meses atrás, mas ele está no nome de Enzo Coutinho.
Ela passa algumas páginas em seguida ergue a cabeça encarando a tela do computador, desvio o olhar para trás ao ouvir a porta se abrir em seguida volto a cabeça para a garota após meu olhar se encontrar com o rapaz, dou um espaço para o lado ao perceber que ele estava afim de falar com a recepcionista.
- Cami, ele está em casa? - Pergunta o rapaz alto e de cabeleira amarela dando ênfase na palavra ele.
Cami esse era o nome da garota, vou guardar já que vou que vê-la praticamente todos oa dias. Por que não tentar fazer uma amizade com ela?
A mesma suspira ao espiar pelo canto de olho, levanta o rosto mascando sem se importar: - Eu não o vi nem entrando.
Ele bufa, batendo a mão sobre o balcão em seguida enfia a mão no bolso tirando o celular do bolso do casaco e dando as costas apressado.
- Se ele vier, avisa que estou o procurando. - Diz ele antes de sair.
Ela revira os olhos e murmura algo que não consigo entender, ela se vira para mim esticando um papel em seguida me entrega uma caneta, assino meu nome rapidamente e entrego os papéis de volta.
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O cara da porta ao lado
Fiksi RemajaNão é fácil acreditar em uma traição vinda de uma pessoa amada. Mesmo estando estampada na cara do seu companheiro, seu amor pode te deixar cego deixando você incapaz de perceber. No entanto, a vida sempre dá um jeito de lhe mostrar a realidade. Me...