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// Malia //

{20/11/2012}

Bem, passaram poucas semanas desde aquela noite, quando eu me embebedei e fiz as figuras mais tristes, mas sempre que o Michael se lembra disso ri que nem um doido.

De facto, ele hoje faz anos e com hoje quero dizer 00h01, visto que estou a caminho de sua casa para dormirmos abraçados, como tem acontecido várias vezes. A única diferença é que hoje não o avisei e assim faço-lhe uma surpresa, que espero ser agradável.

Entro no seu jardim e dirijo-me a um grande ramo que se encontrava encostado à parede e pego no mesmo, utilizando-o para puxar a corda que estava presa à varanda do quarto do Michael

Trepo a corda que tinha grandes nós a fazer de pequenas escadas e bato à porta/janela.

Ele aparece rapidamente com uma expressão surpresa.

"Não me disseste que vinhas" sorri assim que me deixa entrar.

"Parabéns!" Abraço-o.

"Oh obrigado"

Seguro a sua cara com as duas mãos e beijo-o carinhosamente.

"Só não trouxe a tua prenda porque tinha medo que se estragasse enquanto subia para aqui" informo.

"Não precisavas de ter gasto dinheiro comigo"

"Precisava sim, fim da conversa" tento soar autoritária, mas acabo por me rir.

"Tentaste" goza.

"Só não te bato porque fazes anos e hoje decides o que fazer, tudo o que quiseres"

"Achas que... hmm... Podíamos... Tu sabes" ele cora ligeiramente e percebo o que quer dizer.

"Tens a certeza que queres perder a virgindade comigo?" Questiono.

"Sim, disso tenho a certeza" ele assente.

"Eu não te quero pressionar, posso esperar o tempo que quiseres" sorrio mexendo nos seus cabelos que escapavam para a sua cara.

"Eu estou pronto, mas se tu não quiseres eu entendo, até porque amanhã temos aulas e-"

Aproximo-o pelo pescoço e beijo-o, interrompendo a sua frase.

Ele agarra a minha cintura com pouca força e puxa-me mais para si.

Damos, atrapalhadamente, os poucos passos que faltam até à cama e deitamo-nos, eu por cima.

Trocamos beijos e carícias durante algum tempo, até que eu retiro a minha camisola e ele faz o mesmo.

As suas mãos subiam e desciam suavemente pelas minhas costas, enquanto que as minhas estavam poisadas no seu peito descoberto.

Passo os beijos para a sua bochecha, maxilar e pescoço, onde deposito um chupão, que o faz gemer baixinho.

Rodamos na cama, ele beija o meu pescoço e desce ligeiramente, por isso desaperto o fecho do meu sutiã e ao fim de umas manobras complicadas este vai parar ao chão.

O Michael fica parado durante momentos, fazendo-me corar pelo olhar fixo nos meus seios. Ninguém me via assim há algum tempo.

"Podes tocar... Se quiseres..." Falo nervosa.

"E-eu não sei..." Ele hesita um pouco, por isso pego na sua mão direita e pouso-a no meu peito, que ele aperta ligeiramente, provocando um arrepio pelo meu corpo.

O meu coração estava a bater tão depressa... Os meus sentimentos por este rapaz são mais fortes do que eu alguma vez imaginei que seriam.

Ele acaricia a minha bochecha esquerda e beijamo-nos novamente.

Pego no elástico das suas calças de pijama e retiro-as com a sua ajuda, faço o mesmo com as minhas e ele levanta-se.

"Onde vais?" Questiono confusa.

"Oh, buscar um preservativo" ele informa enquanto abre o armário e de dentro de um sapato sai um pequeno saco com o tal pacote de cor prateada.

Que sítio estranho para se guardar uma coisa assim.

"Era para ninguém descobrir..." Ele justifica e volta para a cama.

Despimos as únicas peças de roupa que ainda vergávamos e, depois de ele envolver o seu membro com a película protetora, deixando as suas bochechas atingirem um tom rosado, posiciona-se entre as minhas pernas.

"Podemos ir para debaixo dos lençóis? Está um bocadinho frio" pergunto.

"Claro" ele sorri e tapa-nos com os lençóis abertos no fundo da cama.

Os nossos lábios unem-se pela milésima vez esta noite e ele entra lentamente dentro de mim.

Admito que me doeu um pouco ao início, porque, como disse, não fazia isto há algum tempo.

Os vários suspiros que libertámos logo se tornaram baixos gemidos, para ninguém nos ouvir, à medida que ele se movimentava. 

Sabia tão bem, esperei algum tempo por isto e valeu a pena.

Ao fim de algum tempo ele pousou a cara perto do meu pescoço e beijou-o, para abafar os gemidos mais frequentes.

Estávamos cada vez mais perto do limite, por isso passo para cima dele e mexo as ancas mais rapidamente.

A sensação prazerosa passa por todo o meu corpo e segundos depois ele também se vem.

Caio em cima do seu peito e ficamos assim, ouvindo as nossas respirações alteradas e a chuva que começara a bater forte lá fora.

"Michael..." Chamo.

"Sim?"

"Eu..." Encaro os seus olhos não nítidos por causa da escuridão "eu estou tão apaixonada por ti" admito.

"Eu também estou apaixonado por ti, you got me wrapped around your finger"

Sorrio com a sua declaração e aproximo-me mais da sua cara, ele junta os nossos lábios não pela última vez esta noite.

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FEELS FEELS FEELS ALL OVER QUERO UM SHY MICHAEL, MAS OS MEUS PAIS NÃO ME DÃO UM!

Okay... Por favor digam-me que ficou bem porque eu demorei imenso tempo a escrever este capítulo. Não foi por preguiça que demorei anos a atualizar, acreditem, eu tentei, mas as palavras não me saíam como queria.

Como estão? A escolinha vai bem? Não? Pois eu entendo...

E namorados? Quem é que tem? Olhem eu sou literalmente um Reject, a vida é triste e os anjos não me põem um Michael aqui a apaixonar-se por mim... Nem sequer um José Valeriano! Já viram isto? OS ANJOS ODEIAM-ME

Enfim, peço desculpa por aquilo.

! IMPORTANTE !

Os próximos capítulos serão diferentes, uma vez que vou dar vários saltos no tempo para vocês verem como será a vida deles daqui para a frente... Espero que gostem e se quiserem que seja diferente por favor avisem.

Obrigada por não me abandonarem! Gosto muito de vocês ❤️

Wrapped Around Your Finger (A Michael Clifford fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora