Wrapped Around Your Finger (A Michael Clifford fanfiction)

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Hoje só tínhamos aulas de manhã, felizmente.

Andava calmamente, enquanto falava com Ashton e Michael, que se tinha tornado na nossa companhia oficial até casa.

- sempre queres ajuda para pintar o cabelo? - o rapaz de cabelo vermelho pergunta sorrindo

- claro! Se o pintar sozinha chego à escola careca

- queres pintar o cabelo?! - o meu irmão pergunta incrédulo

- sim - sorrio

- de que cor?

- azul, ou azul-esverdeado, ainda não me decidi

- a mãe deixa? - ele questiona confuso

- sim, ela disse que podia fazer o que quisesse desde que fosse eu própria e não estragasse o cabelo, obviamente

- hmm... Okay, se é isso que queres

- quando é que te dá jeito? - pergunto

- amanhã, os meus pais vão chegar mais tarde

- está bem, obrigada

- não custa nada - ele sorri e ele para à frente de sua casa

Consequentemente eu e o meu irmão paramos também.

- até amanhã - o nosso vizinho despede-se - amanhã de manhã aqui à mesma hora? - ele pergunta acerca da nossa ida para a escola juntos

- sim - o meu irmão responde

- okay

- adeus Michael - o Ashton despede-se e vai andando para casa

- hmm... Então até amanhã Michael - sorrio tímida

- até amanhã Mali - ele aproxima-se rapidamente de mim, dá-me um beijo na bochecha e sobe as escadas que dão para sua casa

Sinto as minhas bochechas a arder tão rapidamente quão ele entro em casa.

Sigo o meu caminho e assim que entro no meu lar, com um sorriso parvo espelhado na cara, vejo o meu irmão deitado no sofá.

- já deitado? - pergunto admirada

- yup, foi um dia cansativo

Aquele preguiçoso! Aposto que daqui a cinco minutos está a dormir e quem tem que fazer o almoço sou eu!

- o meu também é vês-me aí deitada?

- isso é porque estiveste lá fora a namoriscar com o Michael

- não estive nada! - coro

- eu sei que sim, chegaste com sorriso de orelha a orelha a casa

- vi o vizinho da frente, é um bebé tão fofo - minto

- estás a mentir com todos os dentes, maninha

- não-

- deita-te aqui comigo e conta-me o que aconteceu - ele sorri com aquelas covinhas que eu adoro e não resisto e chega-se para o lado no sofá, por isso nem reclamo com a sua interrupção, correndo para os seus braços

Posiciono-me de maneira a não cair do sofá, com a cabeça no seu peito e ele põe o braço à volta dos meus ombros, chegando-me para si e também para não cair.

Isto sabia tão bem, estar assim com o meu irmão... Só os dois a conversar, apesar de a conversa ainda não ter começado, os seus abraços eram ótimos.

- ele deu-me um beijo na bochecha e saiu a correr - conto

- só isso? - ele soa desiludido

- e depois fudeu-me contra o poste de electricidade