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// Michael //

Subo as escadas que davam ao telhado do primeiro piso de minha casa e depois entro pela janela aberta do meu quarto.

Honestamente não entendo a existência daquelas escadas, só servem mesmo para alguém fugir a meio da noite e ainda bem que lá estão. O empreiteiro devia ser ou um ladrão, que planeava roubar a casa depois de habitada ou um ex-rebelde na sua adolescência e que queria permitir que outros o fossem também.

Dispo-me lentamente e, ao tirar as calças, ia caindo ao chão, mas seguro-me na parede, visto umas calças de fato-de-treino cinzentas e deixo-me cair na cama e adormeço sem me preocupar em abrir os lençóis.

#DiaSeguinte

Acordo com alguém a bater à porta do meu quarto e a gritar "Michael, acorda!" Reconheci logo a voz da minha irmã.

"Calma, estou a ir!" Respondo enquanto me sento na cama.

Esfrego a cara com as mãos para acordar um pouco e logo sinto uma dor de cabeça. Levanto-me e, depois de vestir uma sweat devido à diferença de temperatura, abro a porta do quarto.

"Até que enfim!" A Chloe reclama, mas logo sorri e estica os braços para um abraço. "Bom dia" cumprimento.

"Bom dia? Já são quase 2 da tarde, Michael" ela ri-se

"Ooops" sorrio

"Michael, vá tomar um banho e arranje-se, vamos lanchar a casa do governador Hemmings" o meu pai avisa quando sai da casa-de-banho.

"Hemmings?" Pergunto

"Sim, não ouviu bem?"

"Ouvi, desculpe, é que acho que um amigo meu deve ser o filho desse senhor"

"Finalmente arranjou amigos decentes, trate de não estragar tudo com ele, a vossa amizade dar-me-á jeito"

É sempre a mesma coisa, ou odeia os meus amigos, o que acontece a maior parte das vezes, ou quer que eu mantenha amizade porque "lhe dá jeito" devido aos pais. À conta disso perdi o meu melhor amigo...

Mas já nem quero saber, sou amigo do Luke porque quero e não por causa do meu pai.

"Não percebeu o que eu disse? Vá arranjar-se!"

"Sim, desculpe" digo e entro novamente no quarto.

Antes de fazer qualquer coisa, fui buscar um comprimido ao armário da casa de banho e tomei-o baixando-me para chegar à torneira do lavatório da mesma. Seguidamente retiro uma muda de roupa do armário e, depois de me despir, entro na banheira.

#UmaHoraDepois

Estava a comer cereais calmamente na sala de jantar, quando entra por esta a dentro a minha mãe.

"Você vai assim vestido? Já não lhe disse da últimas vezes que o quero minimamente bem vestido quando vamos a casa de pessoas de uma elite social como a nossa?"

"Nós só vamos a casas assim, mãe" encaro os factos

"Ainda pior! Já não devia saber o que vestir de cor e salteado?!"

"Sim, mãe, peço desculpa, quando acabar de comer irei mudar de roupa"

"Está bem, mas despache-se, combinámos estar lá às 16 horas"

"Sim"

Estou cada vez mais farto desta família, exceto da Chloe, obviamente. Ela é o único motivo pelo qual ainda não rebentei e gritei com os meus pais ou até mesmo fugi.

Sim, já pensei em fugir de casa, mas não me iria aguentar muito tempo sozinho... Também podia apenas pregar-lhes apenas um susto, só que não tenho coragem, pelo menos ainda não.

Assim que acabo de comer subo novamente para o meu quarto, depois de informar a Sra. Letizia que já podia levantar a mesa. Ela era nossa empregada desde que me lembro, é preciso ter paciência para aturar as exigências da minha mãe, portanto aquela senhora é uma santa e era sempre ela que cuidava de mim e da minha irmã quando estávamos doentes (e não só, mas não vale a pena falar disso).

Troco a minha sweat preta por uma bordeaux, porque, segundo a minha mãe, tenho que usar roupa com mais cor, mas não demasiada senão pensam que sou gay. Eu não entendo o problema que os meus pais têm com os homosexuais...

De seguida troquei as minhas botas de combate por um VANS todos pretos, para "não parecer tão punk", de acordo com a minha mãe.

Penteio novamente o meu cabelo, pondo-o mais "arranjado".

#UmaHoraDepois

"Boa tarde! Entrem, estejam à vontade" uma senhora loira que eu suspeitava ser a mãe de Luke cumprimenta assim que abre a porta da sua grande casa.

O caminho até aqui não fora muito longo, à saída de casa tinha visto a Malia também a sair com o Harry.

Não conseguimos falar, apenas sorrimos um ao outro e acenámos, o mesmo fizeram a Chloe e o irmão da rapariga de cabelo agora azul.

"Obrigada, boa tarde" a minha mãe responde com um sorriso "estes são os nossos filhos, o Michael e a Chloe"

"Boa tarde" eu e a minha irmã cumprimentamos enquanto entramos.

"Obrigado por nos receber" o meu pai agradece assim que entra.

"Ora essa! É uma honra" um senhor alto e de cabelos cinzentos aparece no corredor "boa tarde"

O senhor dá-me um "passou-bem" e depois ao meu pai.

"Luke! Vem cá, as visitas chegaram" a senhora chama-o e logo aparece a sua figura loira a descer as escadas que davam ao segundo piso.

"Hey Michael! Bem me parecia que eras tu que cá vinhas"

"Hey Luke, pois, eu também não tinha a certeza" rio

O meu amigo cumprimenta a minha família e dirigimo-nos todos à sala de estar.

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Desculpem!! Eu sei que foi pequeno e desinteressante :( mas a minha mãe está a reclamar comigo e não posso escrever mais agora.

Muito obrigada a todas por lerem ❤️

Só vos queria avisar que a fic vai "mudar" de cidade, em vez de ser em Edimburgo passará a ser em Portland nos EUA, mudança de última hora eheh

Pergunta:
1 - o que querem ser daqui a alguns anos?

Kisses ❤️love ya all

Wrapped Around Your Finger (A Michael Clifford fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora