Descobrindo o amor

Capítulo 3

capitulo sem revisão!

Sophia

Sai da sala muito nervosa, outra vez tinham me confundido com minha irmã, isso nunca aconteceu mais agora parece que todos decidiram observar nossa semelhança. É todos no mesmo dia!

Parei na mesa da Tati e a olhei, ela é uma das únicas pessoas que sabe desse segredo meu e da minha família. Ela me olhou, meu nervosismo é visível.

-¿o que aconteceu? -ela perguntou nervosa

-¿voce pode ir hoje em casa? Preciso conversar com alguém

-claro. As oito estarei lá- eu apenas afirmei e sai caminhando. Fui caminhando até uma padaria e pedi um pão de queijo e um suco de laranja. Fiquei olhando as pessoas passarem, pareciam despreocupadas, algumas apresadas demais, o homens falavam por celular e outros respondiam mensagens. Gostaria de entender porque agora isso vinha à tona, queria estar como aquelas pessoas que pareciam tão despreocupadas.

-aqui está seu pedido senhorita- a garçonete me serviu e eu sorri pra ela

-obrigada- agradeci a ela e a vi ir até o balcão pegar outro pedido de outra mesa, comecei a comer observando as pessoas ou meu redor, acho que estou ficando paranoica parece que em qualquer momento firam me perguntar se eu sou Samara, terminei de comer e paguei a conta. Fui pra casa sem presa. Estava muito nervosa e ansiosa.

Minha cabeça dói, e eu preciso descansar. Cheguei no meu apartamento e tirei o saltos, joguei minha bolça em cima da mesa e sentei no sofá da sala. Joguei minha cabeça pra trás. - merda... tantos anos... tantos anos pra logo meu chefe acreditar que somos parecidas...-sussurrei pra mim mesma. Depois de remoer essa história mil vesses, decidi tomar banho e esperar a baba aparecer, a essa hora estaria no parque com a Anne algo que ela sempre fazia. Depois do banho deitei na cama e acabei capotando, estava muito cansada e o calmante que eu tomei acabou ajudando o sono aparecer. Acordei com a baba me chamando, Natalie e uma mulher jovem, tem 18 anos e está trabalhando pra pagar a faculdade, e ainda sonolenta olhei o relógio, cinco horas da tarde, acabei dormindo duas horas, ela me olhou envergonhada e eu sorri.

-desculpa te acordar, mais queria avisa que a Anne tá dormindo, ela já comeu.

-obrigado. Não se preocupe que eu tinha que acordar mesmo- sorri e ela sorriu de volta- nós vemos amanhã Natalie

-até amanhã Sophi...- levantei e tomei um banho, sorri pensando que algo bom tinha no meu dia. Minha pequena Anne estaria comigo mais tempo hoje.

Olhei pra minha mesa, tinha colocado alguns ingredientes pra preparar uma janta pra mim e pra Tati. Apesar de não estar com muita fome eu sei como ela ama comer minha comida. Depois de preparar uma salada, arroz e carne de forno fiquei esperando ela chegar. Enquanto esperava Anne acordou e eu fui pegar ela, acabei sentando no chão da sala e brincando com ela. Anne tem apenas um ano e cinco meses, e tá aprendendo a dar seus primeiros passinhos.

-ei minha pequena- disse ela sorriu pra mim, eu puxei ela pra mim, colocando em cima das minhas pernas e abraçando ela. - te amo pequena- sussurrei pra ela.

-mama mama- repetiu ela e eu sorri enchendo ela de beijos. Depois de brincar muito coloquei ela no chiqueirinho pois e ali que ela passa a maior parte de seu tempo. É uma criança calma, desde que tenha ursinhos por perto e fralda limpa ela fica calminha brincando. Considero uma sorte ela ser assim, pois se fosse uma criança muito chorona com certeza eu teria problemas, outra coisa que e deixava calma era sua saúde, ela nunca teve nenhuma doença, nem gripe ela pegava!

Escutei porta abrir mais o menos as oito horas, sabia que era a Tati então nem me levantei da mesa, ela chegou e deu um beijo na testa da Anne, que logo deu uma gargalhada, e se sentou na minha frente depois de me dar um beijo na bochecha.