Capítulo 7

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SOPHIA

Estava no aeroporto me despedindo da mina pequena Ane que estava nos braços da Natalie. Junto com ela estava a enfermeira que também tinha se tornado uma boa amiga, Manuela.

-não se preocupe Sophia eu vou cuidar bem dela. - Natalie sorri depois de falar isso- além disso a Manuela também vai me ajudar e a Tatiana disse que iria sempre em casa. Vamos te manter informada. - suspirei segurando minha pequena e abrasando ela. Era a primeira vez que eu ficaria longe dela tanto tempo. Não tinha viajado mais desde que ela nasceu e eu tive que ser mãe. Olhei para os olhinhos dela que brilhavam.

-¿prometem que qualquer coisa vão ligar? -perguntei com os olhos cheios de lagrimas.

-claro Sophi. - respirei fundo e escutei meu voo sendo chamado. Deu um beijo na minha fofa.

-¿Vamos? -perguntou o Ethan me olhando. Ane sorriu e esticou os bracinhos pra ele. Ela o adorava, e eles nem se viram muito. - oi pequena- disse pegando ela no colo- sua mãe e uma chorona né? -ela gargalhou colocando as mãos no rosto dele

-não sou chorona. Mais é a primeira vez que vou ficar sem minha filha por tanto tempo

-serão apenas três dias Sophia. A Ane vai ficar bem. - ele deu um beijo na cabeça dela e entregou para a Natalie- aposto como ela nem vai perceber que você viajou. - o ignorei. Ele bufou pegou minhas malas- tchau meninas- disse e saio andando, parou e se virou- anda que vamos perder o voo Sophia- virei e mostrei a língua pra ele o que o fez rir. Deu um beijo na minha pequena

-até mais meninas, cuidem-se, e cuidem da minha bebe- elas sorriam

-não se preocupe- caminhei para o encontro do Ethan que me olhava, sequei minha lagrima

-aposto como ela vai ficar bem- eu sorri

-eu sei. Só vou sentir saudades. - embarcamos. O voo foi calmo. Chegamos na cidade e fomos recepcionados por um homem com terno preto que suponho seja o motorista. E eu não estava errada, realmente ele era o motorista.

-senhor Ethan. Por favor me acompanhe, sou o motorista encarregado de leva-los ate o hotel.

-vamos Sophia- ele disse e caminhamos até o carro. Uma limusine. Meu querido chefe adora ostentar pelo que posso observar. Depois do beijo não conversamos mais sobre isso. Ele não tentou mais nada e eu também não toquei no assunto. Tal vez ele como todos os outros caras, se deu conta que estar comigo significa ganhar de brinde uma filha. Além do medo que tenho da minha pequena Ane se apegar a uma pessoa e depois o relacionamento não vingar e ela acabar sofrendo. Suspirei. A cidade realmente estava linda. No trajeto para o hotel observei a paisagem, peguei a agenda e comecei a observar.

-Ethan- chamei e ele me olhou. - porque ficaremos três dias se os compromissos acabam amanhã as nove

-fácil. Minha irmã mora a mais o menos cinco horas desta cidade. Teremos que ir até a casa dela. Faz tempo não vejo minha irmã.

-mais eu não preciso ir com você. Posso voltar antes para casa.

-negativo. Preciso de você. Quero que explique algumas coisas para minha irmã, você é minha secretaria e anota tudo, ela é herdeira e preciso que esteja ao tanto da empresa. - o olhei brava. Ele sorriu- vamos conhecer uma cidade linda e você está com essa cara. Anime-se- suspirei

-você não sabe o que é ter um filho longe de você. - ele me olhou, negou e suspirou, voltando sua atenção para o vidro. Parecia triste.

Me encontrei pensando do porque ele ficaria triste se eu não tinha dito nada demais. Ele não era casado, e nunca tinha tido filhos. Pelo menos era o que seu pai sempre reclamava.

Descobrindo o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora