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  A minha relação com Stanley estava cada vez mais forte. Tornava-se cada vez mais difícil esconder o que sentíamos. Entre olhares que trocávamos durante as aulas e aqueles beijos no fim, quando todos já tinham saído da sala. 

  O tempo foi passando e a nossa relação foi ficando mais forte, mais segura. Já estávamos juntos à três meses. Pode não parecer muito, mas numa relação como a nossa é imenso tempo. Era complicado estarmos juntos pois eu tinha de estudar para testes e exames e ele tinha as reuniões. Normalmente só aos fins de semana é que estávamos juntos mais tempo. Era a mentira habitual que contava à minha mãe. "Vou dormir a casa de uma amiga para estudarmos.".  A minha mãe acreditava sempre ou então fingia que sim. Andava super distante de casa, chegava cada vez mais tarde, ao fim de semana tinha sempre algo para fazer. O meu irmão tinha ido "temporariamente" viver com a minha tia. Segundo a minha mãe ele tinha de conviver com alguém da idade dele e ter companhia e, com o emprego dela e eu sempre a estudar, era difícil. 

  Era Stanley que me estava a fazer crescer, a ensinar-me o que o meu pai e a minha mãe não podiam ensinar, pois o meu pai tivera morrido e a minha mãe tinha "desaparecido" da minha vida. Ele era o meu melhor amigo, era sempre a ele que recorria.

  Num Sábado à noite, depois de estudar para História enquanto ele corrigia uns testes, fomos tomar banho. Sim, fomos. Juntos. Foi a primeira vez que isso aconteceu. Tudo começou comigo a fechar os cadernos e os livros, arrumar as canetas e tudo mais no estojo e por a um canto da mesa de jantar. Stanley estava na ponta oposta. Olhou para mim e perguntou:

- Já acabaste? Vais tomar banho?

- Já, por hoje já! Vou e tu?

- Hm, estou sem cabeça para ver mais testes hoje, também devo ir tomar banho e fazer o jantar.

- Então anda, tomamos juntos.

  Assim que acabei de dizer isto corei, nós confiávamos bastante um no outro mas eu fiquei envergonhada pela minha sugestão. Stanley ficou surpreendido. Sorriu e levantou-se, veio ter comigo e deu-me um beijo. Ficámos ali, um pouco, na troca de saliva. Depois ele pegou em mim ao colo, girou um pouco e caímos para cima do sofá. Ficámos a rir muito, super tontos. Entretanto eu levantei-me e puxei pela mão dele. Levei-o até à casa de banho. Passos curtos, silêncio no ar. Fechámos a porta e eu comecei por lhe tirar a sweat que ele tinha vestida. Devagar. Primeiro o braço direito, de seguida o esquerdo e, por fim, a parte maior. Ele começou a tirar a minha camisola, enquanto me olhava nos olhos. Ia-me beijando o braço à medida que o deixava nu. Comecei a abrir o fecho das calças. Olhei nos olhos dele por uns segundos antes de continuar. Ele ajudou-me a tirar as próprias calças e tirou as minhas. Fez-me sentar na borda da banheira. Tirou as leggins bem devagar. Mandou-as para junto das outras peças de roupa que já estavam a descansar no chão. Beijou-me a pernas, devagar. 

Eu sabia que ia acontecer.

  Fomos até ao quarto. Desviámos a colcha e fomos lá para dentro. Começamos aos beijos. Primeiro apenas na boca e, depois, ele foi descendo bem devagar. Cuidadosamente tirou-me o sutian. Foi acariciando o meu peito e deixou os meus mamilos como nunca os tinha visto antes. Estivemos nisto algum tempo até eu ter coragem de lhe tirar os boxers e deixar ele tirar as minhas cuequinhas de renda. Primeiro começou ele. Suavemente retirou o pouco que eu ainda tinha a cobrir a minha área genital. E começou a beijá-la. Por dentro eu estremeci. Comecei a sentir que estava a ficar molhada naquela zona. Ele também deve ter sentido. Senti os seus dedos a esfregarem cuidadosamente o meu clitóris. Primeiro bem devagar. Foi acelerando. Voltou a subir e deu-me um beijo na bochecha. Aproveitei para lhe tirar os boxers. E vi o quão grande era o seu pénis. Peguei nele, um pouco a medo. Stanley voltou a olhar para mim.

 - Tens a certeza? - perguntou-me enquanto os seus olhos mergulhavam nos meus.

  Assenti com a cabeça. Ele sabia que eu nunca tinha estado assim com alguém. Pegou na minha mão e levou-me até ele. Ao "ele" que estava maior. Comecei a fazer os movimentos de vai e vem. Devagar. Rápido. Devagar. Ele ia-me beijando. Depois fez-me parar e desceu de novo. Com a sua língua começou a estimular-me. Comecei a gemer, bem baixinho. Os dedos dele entraram dentro de mim e eu estava a pensar que era aquilo que era atingir o orgasmo. Eu cada vez mais abria as pernas, parecia que a minha elasticidade tivera duplicado na última hora. Stanley abriu a gaveta da mesa de cabeceira e, após a sua mão a percorrer durante uns segundos, voltou a fechá-la. Olhei para o preservativo e pedi-lhe que mo desse. Abri, cuidadosamente, e, com a sua ajuda, pus-lhe no seu pénis erecto. Eu fiquei deitada de barriga para cima. Ele veio para cima de mim. Olhou-me nos olhos e colocou-se dentro de mim. Senti uma leve dor, mas rapidamente passou. Ele foi entrando e saindo. Ao mesmo tempo que fazia os seus movimentos que me iam levando ao céu, as suas mãos agarravam o meu pescoço, os seus lábios tocavam nos meus. Sentia-me confortável, bastante confortável. Trocámos de posição. Ele ficou deitado e eu sentei-me no seu colo. Fui movendo a cintura, como tivera visto num filme, lido num livro. Fui fazendo o melhor que sabia. Olhava para o seu rosto que expressava satisfação. Fui dando o meu melhor, fui acelerando. Sentia-o bem duro de mim. Sentia que ele realmente de desejava. Ele puxou-me para si e aumentou a rapidez. Devia estar quase a atingir o clímax. "Ele" era tão grande, ocupava todo o meu interior bem pequeno. Isso era o que me dava prazer. 

  Ao contrário do que sempre tivera ouvido - "Na primeira vez não vais ter prazer nenhum." - eu tivera tido. Tinha ido ao céu. 

  Ele saiu de dentro de mim, tirou o preservativo que continha as provas que ele se tinha satisfeito e foi deixá-lo no lixo. Veio de novo até à cama. Deitou-se a meu lado. Olhou para mim e sorriu.


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Olá oláá :))))) 

Estavam à espera disto? 

O próximo capítulo terá a continuação disto. 

O que acham que aconteceu depois?

Eu vou tentar continuar a publicar todos os Domingos mas já comecei a escola, já tenho andado a estudar, pode haver um ou outro Domingo que falhe. De qualquer das maneiras, estejam atentas aqui ao meu perfil que eu venho falar com vocês por cá.

Votem, comentem e sejam felizes.

Beijinhos, 

Vivienne*

 


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