Liguei à minha mãe. Depois na nossa curta conversa fiquei a saber que ela iria deixar-me passar a noite na casa da minha amiga. POIIIIIIIIS. Não era a minha a amiga, mas não lhe ia perguntar se podia dormir em casa de Stanley.
Depois do nosso incrível beijo à beira rio fomos até ao carro. Devia ser perto das dez horas da noite quando decidimos ir dar mais uma voltinha antes de voltarmos a casa. Não sei por onde fomos, só sei que a música ia no volume certo, íamos a cantar, alegres. Estava todo um ambiente fascinante no carro. Fomos andando, o tempo foi passado e uma meia hora depois as rodas do carro tiveram, de novo, descanso.
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Sorrimos um para o outro e esboçamos um sorriso. Stanley começou a descalçar-se. Eu fiz o mesmo. Estava frio. O Inverno fazia-se sentir mas não há nada como a adrenalina.
A praia estava vazia. Só lá estávamos nós e as ondas. A lua iluminava o mar e o nosso caminho até lá. Fomos os dois, de mão dada, a passos largos. O primeiro contacto com a água fez-nos recuar. Estava gelada. Olhámos de novo um para o outro, e o nosso olhar disse "Vá, vamos.". Entrámos, mesmo vestidos. Primeiro bem devagar, depois tudo de uma vez. Senti o vestido a colar-se ao corpo e os ossos a gelarem. Senti o cabelo a tocar na água. Parámos quando eu tinha a água pelo pescoço e ele pelo peito. E simplesmente demos um abraço. Ficamos a brincar e a gelar na água, a sucumbir às ondas.
Devia ser perto da uma da manhã quando aterramos no areal. Estávamos a gelar, não sei como não morremos de frio. Ficamos cobertos de areia, um ao lado do outro. Passado um pouco, Stanley levantou-se, sacudiu a areia e ajudou-me a fazer o mesmo. Estávamos a congelar, mas era um momento memorável. Fomos até ao carro, o braço dele a cobrir a minha cintura. Ele abriu a mala e procurou se encontrava alguma toalha ou algo que nos secasse. E, bem lá no fundo da mala, encontrou. Eu despi o vestido, para não ficar com a sensação de roupa colada ao corpo, e sequei-me. Depois ele tirou as calças e a camisola. E eu vi, pela primeira vez, a sua barriga definida. Fomos para os nossos lugares no carro, ele no de condutor e eu no do lado. E a viagem foi feita com a música num volume que bastou para nos manter enérgicos.
Estacionou na garagem do seu prédio. Tentámos não fazer barulho pois se algum vizinho nos visse era perigoso. Apanhámos o elevador e até ao 5º andar foi um ápice. 5ºB era onde Stanley morava. Colocou a chave na porta e rodou bem devagar. Assim que ouvimos o clique a dar sinal que estava aberta, entrámos. Como estávamos cobertos de sal, areia e tudo o que advém com uma ida à praia, decidimos ir tomar banho.
- Vai tu primeiro. - disse ele, ao olhar para mim e reparar que eu estava a tremer de frio.
Não recusei. Ele foi comigo até à casa de banho, indicou-me onde estava as toalhas lavadas e tudo mais. Deu-me um beijo e saiu da casa de banho. Despi o que faltava despir, a roupa interior. Entrei e liguei a água quente. Deixei a água correr pelo meu corpo. Parece que as veias estavam congeladas antes e que agora o sangue voltava a circular. Dei uma voltinha à procura de champô e de gel de banho que não fosse de homem. Tive azar. Tomei banho com aquilo e saí. Sequei-me e apercebi-me que não tinha roupa lavada para vestir. Enrolei-me na toalha e fui à procura dele.
- A minha roupa está toda molhada. E agora? - Perguntei eu, aflita por estar ali sem roupa mais.
- Bem, o melhor que posso fazer é emprestar-te algo meu. - E, quando acabou de dizer isto foi até ao quarto dele e eu fui atrás. Abriu a cómoda e tirou uma t-shirt sua. Olhou para mim e fez uma expressão séria. - Bem, roupa interior é que é pior. Eu posso é ver se tenho algo da minha irmã perdido por aí, ela já esteve cá uns tempos e deve ter deixado algo para quando cá viesse de novo. Não sei é o quê...
- Basta só uma parte de baixo, amanhã passo por casa antes de ir à escola e visto-me normal não é.
- Eu não sei é onde deve ter ficado. Ela dormiu aqui no meu quarto, deve estar por aqui.
- Procura numa das gavetas que ela tenha usado ou no guarda-vestidos.
Olhou para mim e esboçou um sorriso. Tinha-se lembrado de algo. Foi até ao guarda-vestidos e, num canto, encontrou uma caixinha cor de rosa. Abriu e encontrou algumas peças de roupa interior e meias. Entregou-me.
- Está aqui. É da minha irmã. Ela deixou para algum imprevisto que tivesse quando cá viesse.
Abri a caixa e encontrei duas cuecas ainda novas. Ótimo. Peguei numa e na t-shirt e ia para a casa de banho vestir-me mas Stanley disse para me vestir ali que ele ia tomar banho e despachar-se que já era tarde. Eu fiz o que tinha a fazer e, minutos depois, ele apareceu, envolto na toalha, com algumas gotas de água a escorrerem ainda, vindas do cabelo. QUE SEXY AI. Fui ter com ele e beijei-o. Depois saí e fui para a sala para que ele se pudesse vestir.
Devia ser por volta das três da manhã, quase quatro, quando estávamos finalmente prontos para irmos dormir. Eu queria dormir no sofá, era eu que estava a mais na casa. Mas Stanley não deixou, preparou-me a cama para eu dormir e foi dormir para o sofá. Eu fiquei a remoer naquilo. Sim, estávamos a ter uma espécie de namoro mas as idades eram muito diferentes. Não íamos já começar a fazer sexo. Aliás, eu, sendo virgem, não sei quando estaria pronta para. Mas não consegui aceitar que eu estava ali na cama, incrivelmente confortável e ele estava no sofá, encolhido e, se calhar, com frio. Por isso, uns minutos depois fui, às escuras, apalpando as paredes, ter com ele. Sentei-me no chão e abanei-lhe o braço, suavemente. Ele acordou.
- Vem dormir para a cama. - disse eu, com a voz bem baixinha encostada ao seu ouvido.
- Dorme lá tu Charlotte. - respondeu-me sonolento.
- Dormimos os dois, a cama é grande. - e com isto peguei na mão dele. E fomos para a cama, eu deitei-me no mesmo sítio onde me tinha deitado antes e ele do lado oposto.
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OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII :D
Então o que acharam? Estavam à espera disto?
Bem, em breve vai entrar uma nova personagem na fic e eu quero a vossa participação para decidir.
Vocês leêm, vocês escolhem.
Primeiro que tudo, rapaz ou rapariga? Nome?
Deixem as sugestões aqui nos comentários.
Obrigada e beijinhos,
Vivienne*
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15:00
Romance"Mais um ano escolar, um como os outros, até que toca para a última aula do dia. Não me apetece nada, já estou cansada e ainda agora começou a escola. Mas quando entro na sala percebo. Tudo mudará a partir daí." ____________________________________...