Apaixonada por um badboy

Capítulo 4

Oi amores! Mais um cap pra vcs, me deixem estrelinhas por favor!
Xoxo
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As semanas foram passando e não conseguia esquecer o Cris.

-Mas você tem que esquece-lo Megs!

Caroline buzinava no meu ouvido e andava de um lado para o outro.

-Vou escolher nosso novo contratado agora.

-Não mude de assunto dona Megan!

Eu ri.

-É sério Carol! Preciso realmente escolher um novo funcionário. Olha esse: Austin Bittencourt, formado em design com mestrado e doutourado em design gráfico e com experiência em Londres. É esse! É o melhor de todos.

-Achei a mesma coisa. Vou marcar uma entrevista agora mesmo!

Ela saiu da minha sala e voltei a terminar o projeto. As horas se passaram e eu já sentia meu estômago roncar, com a correria do dia nem deu tempo de almoçar. Saí da minha sala com a minha bolsa e resolvi ir pra casa mesmo, pediria uma pizza e pronto. Cheguei em casa depois de 15 minutos, joguei minha bolsa no sofá e fui logo pedir a pizza. Tomei banho, coloquei minha camisola e fui abrir a porta que a pizza tinha chegado, paguei o homem e sentei no sofá, comecei a comer vendo um filme bobinho. No fim comi 3 pedaços e coloquei o resto na geladeira. Escovei os dentes e me joguei na cama. De madrugada senti meu estômago estranho, um enjoo insuportável, corri para o banheiro e vomitei a pizza toda. Me olhei no espelho e estava sem cor, meus estômago se revirava.

-Carol?

Liguei para minha melhor amiga.

-Hm?

Sua voz de sono soou do outro lado da linha.

-Eu to passando mal, vomitei demais.

-Céus! To indo praí.

E desligou. Depois de 20 minutos ela bateu na porta, fui me arrastando até a porta e abri.

-Meu Deus! Você ta parecendo um fantasma.

-Eu sei.

Peguei meu casaco e saímos de casa.

-O que você comeu?

-Pizza

-Talvez tenha sido isso.

Chegamos no hospital e Carol foi até a recepção.

-Megan Olson. Sala 5 à esquerda.

Fui me apoiando na carol até a sala.

-Boa noite, sente-se. Como se sente?

-Eu me sinto muito enjoada, vomitei muito antes de vim pra cá.

-Bom, vamos fazer um exame de sangue e vou lhe dar um soro para se reidratar.

Assenti e saímos do consultório, uma enfermeira me guiou até uma saleta, tirou meu sangue e colocou o soro.

-Como se sente amiga?

-Enjoada ao extremo.

-Amiga, você se cuidava quando dormia com o Cristopher?

Senti um frio percorrer meu estômago.

-E-eu tomava remédio

-Mas você se esqueceu de tomar alguma vez?

-Creio que não

Sua expressão ficou preocupada de repente e eu sabia o que aquilo significava, confesso que também estava preocupada.

Algumas horas depois...

-Megan Olson, consultório 5 à esquerda.

Me levantei ainda meio tonta e estramos no consultório.

-Megan, eu estava analisando seu exame e já descobri o motivo dos enjoos, seu beta HCG está alto, isso significa que você está grávida.

Senti o ar sair dos meus pulmões, céus! Uma criança.

-Amiga, fique calma.

Carol passava a mãos nas minhas costas.

-Meu Deus Carol!

Senti as lágrimas caírem.

-Obrigada doutor.

Carol falou. Meus olhos estavam embaçados de tantas lágrimas.

-Um filho! E Cristopher é o pai do meu bebê.

Falei constatando o que eu mais temia.

-Você precisa falar com ele Megan.

-Mas como? Não nos falamos a semanas! Não, ele não vai saber.

-É claro que vai! Agora não é mais a vida de vocês e sim a de uma criança inocente.

Fiquei calada, eu sabia que era verdade. Chegamos na minha casa.

-Dorme aqui comigo amiga. Por favor.

-Você não precisava nem pedir, claro que durmo.

Fomos para o meu quarto e chorei até não poder mais e acabei adormecendo. O dia amanheceu e minha cara tava mais inchada que um balão.

-Como se sente?

Carol entrou no meu quarto com uma bandeja cheia de frutas e suco.

-To sem fome.

-Não quero saber, você vai comer. Megan, você tem um bebê dentro de você minha amiga, precisa comer.

Assenti e comecei a comer devagar.

-Não quero falar com ele Carol, tenho medo de...

-Ama-lo?

-Sim. Ainda não consegui esquece-lo.

-Faça o seguinte, vá na casa dele e converse direito, conte da sua gravidez.

-E se ele não aceitar? Se me rejeitar? Não sei se aguento.

-Tem que aguentar amiga! Ele vai ter que assumir suas responsabilidades.

-Tudo bem.

Me levantei, tomei um banho longo e coloquei um vestidinho leve, uma rasteirinha e deixei meu cabelo solto.

-Como estou?

Sorri fraco.

-Ótima!

Agora seria a hora, eu iria falar com Cristopher depois de semanas. Meu coração saltava do peito só de imaginar ver aqueles olhos castanhos, as tatuagens, céus! Senti meus estômago se revirar de nervoso. Mas eu enfrentaria, meu filho não tinha culpa das minhas escolhas e Cristopher teria que me ajudar.