Capítulo 11

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Oi amores! Dei um jeito de postar mais um cap pra vcs, agora só depois do enem, ta? Comentem e deixem estrelinhas!
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Deitei na cama e não quis maia sair, doía ser tão maltrada e ver minha filha ser deaprezada pelo próprio pai, eu só queria ser amar e ser amada, mas pelo visto isso não aconteceria. Acabei pegando no sono, o dia amanheceu e eu me arrumei pra passar no escritório, tomei um banho e coloquei uma calça jeans, uma camisa social branca soltinha, e deixei meu cabelo solto naturalmente. Saí do quarto e não vi Cristopher em nenhum lugar, comi algumas torradas com café e saí de casa. Dirigi até meu escritório com Caroline, entrei no escritório e vi Carol em sua mesa.

-Bom dia Carol.

Ela sorriu ao me ver e veio me dar um abraço.

-Como se sente?

Suspirei magoada.

-Me sinto bem, na medida do possível.

Ela me olhou desconfiada e tocou meu ombro, afagando.

-Me conte tudo.

Respirei fundo e me sentei ao seu lado.

-Cristopher não liga pra mim... ele me odeia, odeia nossa filha.

Senti as lágrimas caírem freneticamente. Caroline afagava meus cabelos.

-Fique calma, respire. Pense na minha sobrinha. Por falar nisso, to lembrando aqui que você me pediu ajuda pra escolher o nome dela.

Sorri de leve. Só Caroline pra me fazer numa hora daquelas.

-Sim.

Funguei. Carol se sentou no computador e começou a procurar alguns nomes.

-Marina?

Ela disse com os olhos na tela.

-Não. Acho que vou sentir aquele sentimento quando ouvir o nome dela.

-Ta, então Luísa?

Neguei.

-Isabela?

Neguei de novo.

-Nina?

Senti aquilo. O sorriso veio aos meus lábios instantaneamente.

-Sim, é esse!

Meus olhos se encheram de lágrimas, mas dessa vez era de felicidade, Nina, o nome mais doce que já ouvi e seria o nome da minha princesinha.
Acariciei meu ventre e desejei vê-la logo. Austin se saiu muito bem no dia de trabalho, recebemos mais projetos e nosso escritório estava numa fase ótima! O dia foi acababdo e eu já sentia minhas costas queimarem de dor, se Cristhopher não me tratasse tão mal, eu pediria uma massagem, mas não era o caso. Dirigi até em casa e fiz uma uma pizza caseira light, era rápido e gostoso. Comi e deixei o resto para o Cris quando ele chegasse. Tomei u. Banho relaxante e coloquei um blusão de frio, a noite esfriou um pouco e eu temi não conseguir dormir. Ouvi a porta se abrindo e sabia que era ele.

-Oi.

Ele disse frio.

-Oi. Fiz uma pizza pra você, ta no microondas.

Ele assentiu e foi comer. Sentei no sofá e fiquei vendo tv, sua indiferença era tanta que não tive a mínima vontade de contar que já havia escolhido o nome da nossa filha. Meu celular tocou e eu vi que era Miranda.

-Oi dona Miranda

-Oi querida. Como você está?

-Estou bem. Já escolhi o nome da nossa princesa.

-Ah! Céus! Então me fale logo.

-Será Nina Edwards Olson, ou apenas Nina Olson.

Sorri irônica.

-Já entendi o que você está fazendo.

Cris olhou feio pra mim, revirei os olhos.

-É isso mesmo.

Ela riu. Ter minha sogra como aliada era muito bom.

-Tudo bem, vou comprar muitos mimos pra minha netinha! Tenho que ir querida. Beijos.

-Beijos!

Desliguei o telefone e continuei vendo tv.

-Que história é essa de Nina Edwards Olson ? Ficou maluca? Minha filha terá o meu nome!

Ele disse minha filha? Calma Megan, sem ilusões.

-Ah é? Ah pouco tempo atrás nem sua filha ela era! E sim, vai ser Nina Olson!

Ele riu sem humor.

-Mas que porra Megan! Eu me casei por ela! E ela vai ter o meu nome!

-Vai sonhando!

Andei até o meu quarto e bati a porta.

Deitei naquela cama dura de barriga pra cima. Tentei dormir, mas fazia tanto frio.

Me virei para o lado, me virei para o outro e nada de conseguir dormir. Minhas costas queimavam. Saí do quarto e fui até o quarto do Cristopher.

CRISTOPHER

Megan entrou no meu quarto devagar. Quem ela pensava que era? Eu ainda estava puto por causa do nome da minha filha. Minha filha, era tão estranho pensar nisso. Ela ficou parada na porta, por que ela tinha que ser tão linda? Seu cabelo estava bagunçado e seus lábios vermelhos, a blusa enorme deixava ela ainda mais bonita.

-Posso dormir aqui? É que tá muito frio hoje.

Ela esfregou os braços. Que merda! Não iria dar o braço a torcer, não poderia dar falsas esperanças a ela.

-Melhor não Megan, gosto da minha privacidade.

Seus olhos baixaram e ela assentiu quase que imperceptivelmente. Ela saiu do quarto e eu me senti um merda. Me levantei e a segui silenciosamente. Ela foi até a cozinha e encheu um copo d'água e bebeu um pouco.

-Oi amor, parece que vamos dormir sozinhas de novo hoje, mas você me aquece e eu te aqueço, combinado?

Ela acariciou sua barriga e suspirou. Ela levou o copo até a pia e passou a mão nas costas e gemeu. Ela se dirigiu até seu quarto e deitou na cama.

-Megan?

Ela virou.

-Vem deitar comigo.

Ela prontamente se levantou e me seguiu. Deitei na cama e ela se encolheu do lado direito da cama.

-Posso deitar mais perto?

Ela estava ali, tão cheirosa e linda. Assenti. Ela encostou a testa no meu braço e deu um beijo.

-Obrigada.

Meu coração doeu. Que merda de cara eu era? Foi então que decidi tentar por Nina, parar de trata-la tão mal.

-Vem cá.

Passei meu braço por ela e a puxei pra mais perto. Ela sorriu e beijou meu peito.

-Gostei do nome da nossa filha.

Ela sorriu ainda mais.

-Obrigada, é o nome perfeito pra ela.

Assenti. Megan escondeu o rosto no meu pescoço e depositou outro beijo.

-Eu te amo tanto... Tente por nossa filha, nossa Nina.

Ela se declarou e acariciou o ventre e eu a abracei mais forte.

-Eu vou tentar ser melhor por Nina.

-Por enquanto isso basta.

Megan disse.

Megan

Me deixei relaxar sonhando com o dia que ouviria o meu amor, tão lindo e tão cheiroso dizer que me amava.

Apaixonada por um badboyOnde histórias criam vida. Descubra agora