Capítulo 10

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O coração de Scarlet batia com entusiasmo quando eles estacionaram na mansão de Sage. Eles

vieram de carro depois que saíram da festa, e ela recordou o momento chocante em que tinha visto, pela

primeira vez, seu carro: um Lamborghini preto. Ela nunca tinha visto isto antes. Assim que ela se

sentou, afundando nos bancos de couro duro, tão baixos, próximos ao chão, ela não podia deixar de

sentir que sua vida estava se tornando cada vez mais surreal.

Ela nunca tinha conhecido ninguém que tivesse um carro daqueles e, de fato, nunca conhecera um

rapaz que parecesse tão maduro e jovem – e – misterioso como Sage. Tudo o que ele tinha acabado de

fazer o tornava ainda mais misterioso. Cada pergunta que ela tinha apenas levava a mais perguntas.

Como ele poderia dirigir um Lamborghini? Ele era tão rico assim?

Eles mal tinham conversado durante a viagem, o que só aumentou a sensação de mistério.

Ele dirigiu por algumas ruas conhecidas da vila e, em seguida, seguiu pro locais diferente, a levando

por um caminho que ela não conhecia, mesmo vivendo lá há tanto tempo. As estradas se retorciam,

cheias de curvas e, antes que ela percebesse, eles estavam na famosa estrada do rio, no qual ficavam as

maiores e mais caras mansõe, com vista para o rio Hudson. Depois de mais alguns quilômetros, ele

entrou em uma delas.

Naquele momento, o enorme portão de ferro forjado ia lentamente abrindo diante deles.

Ela mal podia enxergar tudo. Ela nunca tinha ido a nenhuma dessas mansões em toda a sua vida, e

não sabia quem vivia neles. Agora ali estava aquele menino, Sage, que apareceu do nada, em seu

Lamborghini preto e estava levando-a para uma das maiores e mais grandiosa de todas.

Enquanto eles dirigiram até a calçada, parecia que um longo tempo havia passado. O gramado da

frente era do tamanho de um parque estadual e eles passaram sob fileiras de árvores maduras,

protegendo a entrada de automóveis. O luar passava por entre os galhos no caminho e, finalmente, a

casa apareceu.

Não era uma casa: era uma mansão de pedra gigantesca, estendia-se em múltiplas partes. Atrás dela,

seu gramado enorme descia até o rio Hudson. Era a casa mais bonita que ela já tinha visto; parecia que

pertencia a um conto de fadas.

Ela não podia acreditar que Sage vivia ali. E ela não podia acreditar que ele tinha escolhido ela, entre

todas as meninas. Ele estava quase achando que aquilo era bom demais para ser verdade. Ela tinha um

milhão de perguntas queimando em sua gargata, mas não sabia nem por onde começar.

"Aqui é a casa dos seus pais?", perguntou ela.

"Por algum tempo", ele respondeu enigmaticamente.

Assim era ele: cada pergunta só levava a mais perguntas.

"E o que significa isso?", ela pressionou.

Ela não queria ser intrometida, mas, ao mesmo tempo, sentia que, se ela fosse se aproximar dele, ela

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