Capítulo 14

411 24 0
                                    

Scarlet foi até sua casa no Lamborghini barulhento de Sage e estacionou na garagem. Tinha sido a

primeira vez que ela dirigia um carro sozinha e a viagem inteira fora aterrorizante pois ele estava

preocupada o caminho inteiro. Ela também se sentia especialmente estaranha dirigindo aquele carro, que

era tão caro e que sequer era dela.

Ela viu a casa vazia, o carro de sua mãe e de seu pai não estavam lá, ela percebeu que era a única na

casa. Ela se perguntava onde poderiam estar àquela hora tão tarde.

Ela olhou para o telefone ao desligar o carro e vi todas as chamadas não atendidas e mensagens de

textos. Ela se sentia culpada. Não queria evitá-los, mas sabia que ficariam furiosos com ela por ela ter

saído de casa sem permissão. Eles não iriam entender e atender às ligações teria apenas deixado tudo

pior. Não havia como explicar a eles sem que eles entrassem em pânico.

Ela temia que talvez eles estivessem lá fora procurando por ela. Ela se sentiu mal por isso. Mas, ao

mesmo tempo, ficou aliviada por a casa estar vazia: pelo menos ela não teria que entrar lá e encarar uma

bronca. Ela poderia esgueirar-se de volta ao seu quarto, fechar a porta e ir para a cama. Talvez, se ela

saísse mais cedo o suficiente na parte da manhã, ela poderia chegar à escola sem ter que lidar com eles.

Dar-lhes tempo para refrescar a mente.

Quando Scarlet entrou na casa, ela foi imediatamente saudada por Ruth, que pulou em cima dela

assim que ela entrou. Ela se ajoelhou e a abraçou, beijando-a, enquanto Ruth lambia todo o seu rosto.

"Eu sei, Ruth", disse ela. "Também senti sua falta."

Scarlet andou de sala em sala e percebeu que todas as luzes estavam acesas, como se sua mãe e meu

pai tivessem saído com pressa.

"Olá?", ela gritou, apenas para verificar se, por acaso, um deles estava lá..

Nenhuma resposta.

Scarlet pegou seu celular e o encarou, pensativa. Se seus pais estavam lá fora, procurando por ela, ela

percebeu que deveria, pelo menos, contar-lhes que ela estava em casa, para que eles pudessem voltar e

parar de se preocupar. Ela ainda poderia ir para a cama antes que eles voltassem.

Ela digitou um texto rápido para os dois:

Estou em casa. Desculpe por não ter respondiso antes. Estou indo para a cama agora. Até amanhã. Boa noite.

Ela enviou e, em seguida, desligou seu celular para não senti-lo zumbindo e vibrando com as

respostas irritadas, que ela tinha certeza que viriam instantaneamente.

Ela se sentia muito tensa para ir direto para a cama, precisava de algo que a ajudasse a relaxar. Ela

achou que devia ter um dez minutinhos antes que seus pais chegassem em casa e então decidiu fazer

uma xícara de chá. Ela se dirigiu para a cozinha, com Ruth em seus calcanhares e colocou uma panela de

água fervendo no fogão. Ela enfiou a mão no armário para pegar um copo e um saquinho de chá e,

CobiçadaOnde histórias criam vida. Descubra agora