Scarlet foi até sua casa no Lamborghini barulhento de Sage e estacionou na garagem. Tinha sido a
primeira vez que ela dirigia um carro sozinha e a viagem inteira fora aterrorizante pois ele estava
preocupada o caminho inteiro. Ela também se sentia especialmente estaranha dirigindo aquele carro, que
era tão caro e que sequer era dela.
Ela viu a casa vazia, o carro de sua mãe e de seu pai não estavam lá, ela percebeu que era a única na
casa. Ela se perguntava onde poderiam estar àquela hora tão tarde.
Ela olhou para o telefone ao desligar o carro e vi todas as chamadas não atendidas e mensagens de
textos. Ela se sentia culpada. Não queria evitá-los, mas sabia que ficariam furiosos com ela por ela ter
saído de casa sem permissão. Eles não iriam entender e atender às ligações teria apenas deixado tudo
pior. Não havia como explicar a eles sem que eles entrassem em pânico.
Ela temia que talvez eles estivessem lá fora procurando por ela. Ela se sentiu mal por isso. Mas, ao
mesmo tempo, ficou aliviada por a casa estar vazia: pelo menos ela não teria que entrar lá e encarar uma
bronca. Ela poderia esgueirar-se de volta ao seu quarto, fechar a porta e ir para a cama. Talvez, se ela
saísse mais cedo o suficiente na parte da manhã, ela poderia chegar à escola sem ter que lidar com eles.
Dar-lhes tempo para refrescar a mente.
Quando Scarlet entrou na casa, ela foi imediatamente saudada por Ruth, que pulou em cima dela
assim que ela entrou. Ela se ajoelhou e a abraçou, beijando-a, enquanto Ruth lambia todo o seu rosto.
"Eu sei, Ruth", disse ela. "Também senti sua falta."
Scarlet andou de sala em sala e percebeu que todas as luzes estavam acesas, como se sua mãe e meu
pai tivessem saído com pressa.
"Olá?", ela gritou, apenas para verificar se, por acaso, um deles estava lá..
Nenhuma resposta.
Scarlet pegou seu celular e o encarou, pensativa. Se seus pais estavam lá fora, procurando por ela, ela
percebeu que deveria, pelo menos, contar-lhes que ela estava em casa, para que eles pudessem voltar e
parar de se preocupar. Ela ainda poderia ir para a cama antes que eles voltassem.
Ela digitou um texto rápido para os dois:
Estou em casa. Desculpe por não ter respondiso antes. Estou indo para a cama agora. Até amanhã. Boa noite.
Ela enviou e, em seguida, desligou seu celular para não senti-lo zumbindo e vibrando com as
respostas irritadas, que ela tinha certeza que viriam instantaneamente.
Ela se sentia muito tensa para ir direto para a cama, precisava de algo que a ajudasse a relaxar. Ela
achou que devia ter um dez minutinhos antes que seus pais chegassem em casa e então decidiu fazer
uma xícara de chá. Ela se dirigiu para a cozinha, com Ruth em seus calcanhares e colocou uma panela de
água fervendo no fogão. Ela enfiou a mão no armário para pegar um copo e um saquinho de chá e,
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Cobiçada
VampireEm COBIÇADA (Livro #10 em Memórias de Um Vampiro), Scarlet Paine, de 16 anos, se esforça para entender exatamente o que ela está virando. Seu comportamento errante a afastou de seu novo namorado, Blake, e, agora, ela precisa se empenhar em fazer as...