IX

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Passaram-se mais ou menos cinco horas e ja estávamos na Capital. Os trens além de magníficos eram rápidos e por sermos o segundo distrito mais perto da Capital não demorou tanto.
Quando chegamos na Capital, a estação de trem estava cheia. Todos os moradores da Capital queriam saber quem teria a "sorte" de representar cada Distrito. Max parecia confiante depois que nosso mentor conversou com ele. Não sei o que eles falaram mas de uma coisa eu tenho certeza, vou descobrir, por bem ou por mal. Quando eu saí do trem haviam várias pessoas estranhas. As roupas, acessórios, cabelos, cor da pele delas eram modificadas, chegando até a ser bizarro. Como alguém poderia fazer isso com si próprio? Não sei. Eu, Max e nosso mentor, além da mulher estranha que fez a escolha dos nomes seguimos para o prédio onde ficaríamos até os Jogos começarem. A mulher disse que lá teríamos tudo do bom e do melhor. Um banquete. "Um banquete para a morte" logo pensei.
Não dirigi sequer uma palavra a Max desde a saída do trem. Chegamos no prédio e logo pegamos o elevador Havia uma garota e um garoto la. Os dois do mesmo distrito, o Distrito 1, que fornece joias e coisas do tipo para a Capital. Luxúria.

-Ola garota, Distrito 2 não? -Disse o garoto do Distrito 1 redirecionando essas palavras para mim.

-Ah oi, Distrito 2- Confirmei com confiança. Distrito 2, a única certeza que eu tinha no momento era que esse era o meu Distrito. Não sabia mais quem eram meus amigos, mas de uma coisa eu tinha certeza. Esses tributos não estavam de brincadeira.

-As sim, sou Henri. -Disse o garoto- Essa é Diamond.

Incrível como esse povo do Distrito 1 tinham nomes esquisitos.

-Sou Carolayne e esse é meu irmão Max.

A garota riu. Não como uma simples risada, mas como uma risada sarcástica. Com desprezo. Logo falou algo:

- Tadinha, logo foi escolhida com o irmão. - Ela riu de novo.

- Não preciso que os outros tenham dó de mim. Muito menos que VOCÊ tenha dó de mim, porque está rindo? Tem algum palhaço aqui? - Eu disse ja estressada.

-Uou -Disse o garoto- Ela não tem medo- ele sorriu para mim quando disse isso.

Logo o andar deles chega e eles saem do elevador. Mas antes do elevador fechar a garota faz um sinal para mim. Ela coloca a mão na garganta e aponta para mim. Logo em seguida finje ter uma faca e finge cortar o pescoço dela mesma. Acho que já fiz uma inimiga. Isso era o que eu menos precisava.

Obs. : A foto do prédio é essa do início do capítulo.

A primeira edição dos jogos vorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora