XXV

831 51 27
                                    

Já haviam se passado 1 dia e 15 mortes haviam ocorrido. Logo, do nada ouço mais 5 canhões. Algo que não me agradava havia ocorrido. Tudo não passava de um jogo doentio, Max estava em minha frente e Diamond havia sumido. Henry também, a Capital não havia mandado nada para mim e eu também não havia escutado nenhum paraquedas. 20 canhões. O que me assusta ao raciocinar que só restava Diamond, eu, Max e Henry. Observava o que eu tinha agora. Cinco facas médias de arremesso, um chicote e uma espada, eu tinha que matar Diamond ou pelo menos morrer tentando.

*DIAMOND*

Após a morte do garoto ridiculamente fraco do Distrito 8, fui atrás de seu corpo e logo achei perto MEU arco. A aljava estava perto e assim logo peguei essas armas colocando a aljava nas costas, a clava em mãos e o arco de lado em meu braço. Avisto de longe Henry. Logo decido matá-lo. Estamos na final e eu sabia que isso iria ocorrer cedo ou tarde. Coloco a clava do meu lado no chão, ele estava de costas para mim a um raio de 3 metros. Pego meu arco e já o preparo pegando uma flecha e colocando no mesmo. Miro em sua nuca estendendo a corda juntamente com a flecha. Lembro que por causa da distância a flecha pode acabar perdendo a mira certeira e logo a justo a mira para seu crânio, pois assim, se a flecha abaixar um pouco no percurso pegaria em sua nuca. Solto a flecha. Me sinto culpada por isso, mas pelo menos a morte dele foi rápida." BOOOOM" o som do canhão ecoa em minha mente agora vazia. Menos um. Restavam apenas 2 e logo acabaria isso.

*MAX*

Minha perna havia melhorado muito. Nao podia me forçar tanto, mas eu tinha que ficar vivo até a final. Tinha que salvar a minha irmã. Logo ouço o antepenúltimo canhão dessa edição. Penso se foi Henry ou Diamond, eles haviam sumido de vista. Logo vejo a garra levantar um corpo. Era o de Henry e minha irmã não gostaria nada de saber que ele havia morrido. A pessoa que ela mais se achegou na arena. Sempre via eles juntos, isso iria causar raiva nela. Disso eu tinha certeza, pois conhecia a minha irmã.

*P.O.V. IDEALIZADORES*

-Uau,magnífico! - o Homem sorri ao ver a cena de Henry morto no chão e seu sangue escorrendo pela perfuração da flecha em sua nuca. -ela, ela sabe jogar. Vamos, rápido, quero ela na final. -Ele dessa vez gargalha olhando os outros tributos. Talvez o Jogo estivesse acabando para os tributos, mas para a Capital estava apenas se iniciando.

___________

Uma névoa começa a tomar conta do local, fazendo assim eu ser obrigada a subir na cornucópia. Max também sobe e logo em seguida vemos Diamond sair de um raio perto da cornucópia. Nao sei como, mas ela tinha uma adaga na mão, talvez de algum tributo que ela matara.

-Ah, olá Carolayne- Ela diz em um tom totalmente falso igual ela. Logo ela pula opara cima da cornucópia. O medo toma conta de mim e eu apenas paraliso e a vejo subir. Meu irmão logo atrás de mim olha para ela com desprezo. Agora a névoa toma conta do chão.

-Bem, o que acha? Eu e você contra ele? -Ela cochicha em meu ouvido. Aceno com a cabeça. Logo ela me abraça. -Ótimo, agora fique aqui e eu vou lá- Ela diz e anda em direção ao meu irmão.

*DIAMOND*

Meu plano estava ocorrendo realmente muito certo para ser verdade. Iria colocar um contra o outro e assim quando um deles vencessem, eu apareceria. Chego perto de Max e logo digo:

- Max, como vai? Bem, semifinais não? Parabéns. - Ele tenta me interromper- Opa, espere eu terminar, saiba que se eu não vencer, eu torço por você. Posso te dar um abraço? - Digo escondendo a adaga na manga da blusa. Ele me abraça e eu passo a mão por sua nuca cruzando as mãos atrás dele, logo eu retiro a adaga da manga com um movimento rápido e cravo a mesma em sua nuca. -Me desculpe, são apenas Jogos- Digo enquanto ouço seu canhão. Sabendo que a irmã dele tentará algo me viro com o corpo dele em minha frente me protegendo. Eu estava certa, ela lança uma faca que logo crava no braço direito dele.

-Que feio, atacando o irmão - Digo rindo. Mordo os lábios e dou um beijo na testa do falecido Max. Apenas para fazer a raiva entrar nas veias dela. Lanço o corpo dele na névoa e vejo a mesma corroer seu corpo. Rio e olho para ela

-Como hoje estou muito generosa, ataque primeiro.

-Acha que eu não sei que você espera isso?

-Uau, ela pensa, então, eu ataco primeiro. - Digo lançando o arco e a aljava na névoa. Ficando assim apenas com a adaga e a clava. Pego a adaga e lanço na perna direita dela. Como estamos em um raio de 1 metro, a adaga é certeira. Rio dela se afastando e ficando na Beira ssa cornucópia. Assim, 2 metros e meio de distância dela. Ela logo retira a adaga de sua perna chorando de dor.

-Ownt, o bebezinho ta chorando.

Isso basta para ela se ir ar e vir em minha direção e estalar seu chicote na minha direita. Bato a clava no chicote que logo se enrola no mesmo. Eu puxo com força fazendo ela vir junto com o chicote. O chicote se solta sda clava e ela fica ajoelhada. Com um movimento de cima para baixo bato a clava em sua cabeça. Assim ouço o canhão da criança que se achava de mais.

A primeira edição dos jogos vorazesOnde histórias criam vida. Descubra agora