Capítulo 14

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Desculpas pelo atraso! Mas aí está, aproveitem u.u

Na mídia: Um alguém que já se foi, Lucca.

—Macayla preciso falar com você. — Caleb segura meu braço.

— Me deixa em paz.

— Macayla, tem uma semana que você não fala comigo.

— Eu pretendo não falar mais com você nem com Hayley. Agora me solta. — Tento tirar sua mão de meu braço.

— Só uma pergunta: Você disse que tinha matado os três antes de virmos pra cá. E agora Mike aparece na televisão. Me explica isso — Ele diz e me solta. Engulo um seco.

— Bem, então eu me enganei.

— Se enganou? Nós vamos pagar por isso Macayla! Por esse "engano" seu! Pensa que eu não sei o porque você não matou ele? VOCÊ GOSTA DELE! — Ele grita. Me viro com raiva.

— Você é um imbecil de não perceber que eu gosto de VOCÊ e não do Mike. Porque eu estaria assim, nervosa com você por ter quase comido a Hayley? Porque eu gosto de você! — Grito.

— Mac, eu também gosto de você. Nós podemos por favor, fazer as pazes? Por favor!

Olho em seus olhos por alguns segundos, quando corro pra abraça-lo.

— Claro, seu bobo. — Digo no abraço. Dianna aparece, toda feliz.

— Macayla! Macayla! — Ela vem cantarolando.

— Fala, Dianna. — Solto Caleb.

— Hoje é o dia, do seu exame! Vamos ver se é menino ou menina!

— Tinha me esquecido disso! Vamos então, tchau Caleb. — Vou andando com Dianna.

— Espera! Eu sou o pai, então, eu posso ir junto? — Caleb pergunta.

— Claro, vem. — Dianna diz e vai abrindo a porta.

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Mike*

Deito em minha cama e fico encarando o teto. Penso em meus pais mortos, em Macayla, na sua fuga, e na sua piedade de não ter me matado. Penso, se todos aqueles 4 meses que ela frequentou aqui, e conquistou a confiança dos meus pais, fosse real. E se ela tivesse se casado comigo? Ela poderia morar aqui, não seria escrava, e sim usaria eles. Mordomia o dia todo, e se quisesse frequentar algum curso, poderia. Mas ela escolheu o errado, escolheu fugir com um bando de gente escrava e ridícula. Jorge interrompe meus pensamentos, entrando no quarto aos berros.

— SENHOR! A primeira tropa já foi enviada à Vila. — Ele avisa.

— Ótimo, ótimo. — Digo e sorrio com malícia. Eles iam pagar pelo erro que cometeram.

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Macayla*
Entramos no carro de Dianna. Seguimos caminho ao hospital. É bom ver gente, ver o sol, a grama, sentir o vento batendo em seu cabelo. Nos últimos dois meses eu venho trancada na casa de Dianna. Eu e todos que fugimos, para nossa segurança. Chegamos ao hospital, e quando entramos, eu reconheço um guarda de Bexter. O pânico me domina, e sussurro para Dianna e Caleb.

— Precisamos sair daqui. Tem um guarda bem ali, na porta da recepção

— Ferrou. Vamos embora, rápido. — Dianna pega um óculos de sol e um chapéu que ela tinha na bolsa, para o guarda não me reconhecer. Tentamos sair de fininho dali, quando a recepcionista chama a próxima grávida a fazer ultrassom:

— Amélia Petrin, favor ir a Sala 12.

Era o nome que eu tinha dado a mulher. Todos olharam em volta, e tivemos que ficar ali, parados pra não levantar suspeita. Dianna e Caleb ficaram na minha frente, e eu meio que me escondi atrás deles. O guarda não ia reconhecer Caleb e nem Dianna. Dianna fugiu a muito tempo, e todos de Bexter acham que Caleb está morto. O clima estava tenso, todos procurando a tal Amélia Petrin, inclusive o guarda estava olhando em volta. Se aquele guarda me visse, já era. Finalmente, a recepcionista chamou outro nome, fazendo com que as pessoas parecem de olhar em volta, até o guarda. Conseguimos sair dali, entramos no carro rapidamente e Dianna da a partida.

— Acelera! — Grito, e Dianna acelera o carro, me fazendo ir para trás.

— Isso quer dizer que eles já estão aqui. — Diz Caleb, ofegante. 

— Droga! Precisamos sair da Vila. — Falo, também ofegante.

— Não da, eles devem ter cercado todo tipo de saída que existe aqui. — Diz Dianna. Começo a passar mal. Todo aquele nervosismo mais a gravidez, acabo desmaiando. Acordo já na casa de Dianna, na minha cama, com todos esperando eu acordar. Abro os olhos lentamente e uma crise de tosse começa. Patricya me traz um copo d'água, tomo um gole e respiro fundo.

— Você está bem, Mac? — Diz Marian, se aproximando de mim.

— Estou sim Mari, obrigada. — Digo me sentando. Hayley vê que eu acordei e logo sai do quarto

— Caleb e Dianna nos falaram sobre o guarda. O que nós vamos fazer? — Pergunta Klaus.

— Eu não sei, estou em pânico, completamente em pânico. — Respondo.

— De quem foi a "BRILHANTE" ideia de fugir mesmo? Ah é, sua e do Caleb, então para de ficar em "pânico" e vai achar uma solução, caso contrário iremos todos morrer. — Hayley entra novamente no quarto.

— Hayley, chega, você vem comigo. — Jenna, a mãe dela a puxa pra fora do quarto.

— Hayley está insuportável ultimamente.— Reclama Marian.

— Deixa ela. Depois passa. — Tomo outro gole de água, sem dar muita importância para o que Hayley disse. Mas ela está certa, se não acharmos uma solução, iremos morrer.

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