O panico se instaurou no laboratório, qual o motivo levaria uma pessoa a invadir um laboratório de alto prestigio no planeta para roubar um dos seus experimentos? Essa é uma pergunta que será respondida mais em frente no decorrer da história.
Versel ficou assutado com a noticia que Scott trouxe, ele logo pensou em ir para cima ajudar a controlar a situação e conter o suspeito, mas ele não poderia deixar James sozinho e a doutora havia comentado sobre o fato de Scott tentar fazer alguma coisa para libertar James. Ele ficou alguns segundos pensando e logo deu a resposta para Scott.
- Você fica aqui em baixo vigiando o garoto e impeça qualquer pessoa que não seja a doutora e eu de entrar ou sair dessa sala, você sabe que o seu futuro e seu nome depende disso, qualquer gracinha que você tentar será punida devidamente, estamos entendido?
- Sim senhor - falou Scott prestando continência.
Versel então se dirigiu imediatamente para o térreo do laboratório, escutavam-se muitos tiros de uma arma eletrônica, não parecia com uma arma produzida pela tropa de defesa, parecia mais uma arma caseira e isso fazia sentido, afinal, ele é a pessoa que mais conhece eletrotécnica no planeta.
Scott ficou na porta, mas a curiosidade não iria deixar que ele ficasse ali parado sem nem sequer da uma olhadinha em James, ainda mais depois da promessa que ele fez para a Ligthblack, que foi:
- "Proteja esse garoto com sua vida, ele um dia será necessário para endireitar esse mundo imperfeito, sem ele o seu planeta estará condenado a morte e ao desespero e todos que um dia habitaram aqui serão tratados como lixo pelos outros"
- Quem são esses outros? - perguntei curioso.
- Não tem necessidade de você saber, se você descobrir isso poderá gerar um grande mal entendido e não é isso que eu quero, por mais que eu odeie os humanos eu não admitirei que mais ninguém a não se eu possa subjuga-los.
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Jeffrey
Estava a caminho da casa da colega de Erika, eu não sabia o caminho direito, pois não era eu que dirigia o carro nas viagens do Dr. Shion, ele mesmo pegava o carro e dirigia até onde ele queria, ele falava que preferia dirigir e de sentir a pista, pois assim ele tinha certeza de que estava viva. Não entendia muito bem isso, apenas que, dirigir fazia ele se sentir bem e era tudo que ele precisava fazer. A arquitetura do lugar era incrível, eu não sabia se eu eu olhava para a estrada que era muito bem feita e sem nenhum desnivelamento do solo, as coisas eram feitas nos mínimos detalhes, parecia que eu estava na superfície, mesmo não estando. Tinha varias arvores de diversos tipos que eu nunca tinha visto, algumas nem sequer existia mais ou nunca sequer tinham chegado a existir na superfície, umas tinha folhas azuis, outras tinham folhas escuras, outras tinham folhas claras, tudo isso ao redor do caminho o que deixava a paisagem encantadora, acho que nenhum arquiteto se compara com os arquitetos daqui de baixo, da população Maia subterrânea.
Depois de alguns minutos na estrada com aquela visão dos mais variados tipos de árvores e as mais belas edificações Maias eu e a senhorita Erika chegamos na casa da sua amiga, era uma casa simples, comparada com as outras que eu já tinha visto, mas mesmo sendo a mais simples das casas ela parecia ser uma obra muito bem trabalhada, eu havia me formado em matemática das edificações quando jovem, pois era um dos cursos mais procurados no Novo Mundo e sabia que aquela casa era perfeitamente simétrica e tinha sido muito bem projeta pelo engenheiro que a fez. A casa parecia ser muito bem equipada e logo ao se aproximar do portão que havia na casa dava para ver o nível de segurança que a casa tinha.
Erika tocou a campainha e ficou na frente do portão esperando, eu apenas fiquei perto do carro admirando a paisagem e o design surpreendentes que aquela cidade possuía. De repente vejo a porta se abrir e sai de lá uma garota de pouco mais de 14 anos de idade, Erika falava bastante dessa colega dela, ela e James eram os melhores amigos que Erika tinha, ela então sai e vai em direção ao portão, o sistema de segurança se desativa passivamente ao sentir a presença da dona da casa, parecia ser coisa do outro mundo, mas o sistema tecnológico dos Maias era muito mais avançado, seria possível até eles criarem uma substância melhor e mais eficientes do que a que foi criada lá na superfície pela nossa civilização.
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Hydroblack: A substância
Science-FictionUma história com ficção científica, drama e suspense, que tentará mexer um pouco com o seu psicológico. A história se passa entre o final do século XXI e o início do século XXII. Após a destruição completa da América do Sul e a eliminação quase com...