Procurando Kinora

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Eu acho que os anões esqueceram que já podiam usar a máquina, mas era melhor a gente procurar por Kinora aqui mesmo em 1842.
Procuramos pela cidade toda e não achamos ele. Então eu me lembrei do que Rumple disse:"talvez tenha algo que queira lá".
- sigam-me!
Fomos até a casa Branca e eu bati na porta.
- você está louco? Esta é a casa do inimigo.
- parece que não tem ninguém na casa.
Eu entrei e eles me seguiram com cautela.
Procuramos o alçapão e o achamos embaixo do tapete da sala. Entramos lá, era um túnel redondo de pedra, era um lugar tão antigo quanto o velhote, era enorme e cheio de curvas.
Chegamos ao fim do túnel, lá tinha um salão, e do outro lado dele havia algo semelhante a um trono de rei. Sentado nele tinha um homem, devia ser o homem que matou minha mãe.
- qual seu nome, criança?
- Keinack, Haru Keinack.
- Keinack, é meu sobrenome, olá filho.
- Pai...sério, é você?
- não, eu sou seu filho e você me chama de pai- disse sarcasticamente.
- você é ridículo.
- muito obrigado!
- foi você que fez aquilo com minha mãe?
- sim.
- por que você fez aquilo pai?- eu dizia calmamente porque eu pelo menos tinha um pai
- ela me traiu, ela merecia! Eu só te salvei porque você é meu filho e eu te amo!
Por incrível que pareça eu estava feliz, eu já havia aceitado a morte da minha mãe. Eu corri na direção dele e o abracei forte, ele me abraçou também e chorou sob meu ombro.
- Haru, no trono tem um objeto que você quer muito mais eu não consigo abrí-lo.
Eu fui ao trono e olhei com cuidado achei uma portinha que dava para um gafarnhoto entrar e tentei abrir. Depois da minha tentativa apareceu na portinha letras desconhecidas.
- o que é isso?
- língua negra. Rumple me ensinou a ler, está escrito: " senhor das trevas"
- isso não diz nada.- eu disse-e por que não apareceu essas letras para você?
- talvez porque o objeto é seu. Continue.
Eu pensei e pensei, então lembrei.
- dois, dois é dois
- o que, que é que tem o número dois.
- é o número da sorte dele.
Eu cheguei perto quase beijando o trono e sussurei:"dois". A portinha se abriu e dentro dela havia um amuleto, eu o peguei e abri, nele havia uma foto com três pessoas: uma mulher, um homem e uma criança.
- você sabe quem são esses?- perguntei para meu pai.
- somos nós, sua mãe eu e você.
Eu olhei para a foto como se fosse um diamante ou algo mais precioso.
- não se preocupe, filho é só uma foto antiga.
- não, não é, isso é mais precioso do que pensa.
Eu coloquei o amuleto no pescoço e pensei:"então era isso que Rumple dizia que eu tanto queria".
- mas e Kinora?
- tenho certeza que ele não está aqui.
- como sabe disso?
- Rumple me disse.
- conversou com o Rumplestiltskin?
- é, pois é.
- traição!!
- não, ele queria ajudar.
- prove!!
Eu fiquei quieto e o ignorei.
- vamos pai, vamos sair daqui.
E nós saimos.
Na noite seguinte pensei na felicidade que eu consegui sentir quando encontrei meu pai e pensei que ficar perto da família era a melhor coisa do mundo e era mesmo, então eu fui para a praça e chamei Rumple
- olá, garoto. O que você quer?
- eu me decidi, quero ficar do seu lado.

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