milkshake

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Rumple e suas risadas agudas que fazem meus ouvidos explodirem.
- Está bem, garoto, venha comigo- disse enquanto saltitava.
- espere!
- o que houve?
- só me responda uma coisa.
- o que é?
- onde está Kinora?
- Está seguro, não se preocupe.
- você sequestrou ele?
- não!! Gosto muito dele para fazer isso. Ele é muito lindo e charmoso na verdade.
- você está bem?
- sim, muito bem riririri.
- sei...- eu disse sorrindo- e o que você fez com ele?
- o que aconteceu ou acontece com Kinora é da minha e da conta dele!!
- não precisa se estressar.
- vamos!- disse saltitando como a chapeuzinho vermelho, e do nada ele parou e eu me esbarrei nele.
- tenha mais cuidado, eu sou lindo de mais para morrer.
Ele levantou as mãos na altura da cintura e disse:
- segure minha mão.
- pra que?
- só segure!!
Eu fiz o que ele mandou e depois ele sumiu mas desta vez eu fui com ele.
Nós viajamos no tempo onde Rumple tem um Palácio com o nome " Keinack", ou seja, o Palácio também é meu.
- Bem-vindo sinta-se em casa.
- claro que sim, esse Palácio também é meu.
- só os que são da família podem entrar.
- já entendi, onde é meu quarto?
- lá em cima terceira porta a direita.
Dei de ombros e fui para meu quarto, analisei ele: é bem confortável.
Sete horas depois Rumple veio falar comigo, estava subindo as escadas, eu aapareci e gritei " buuuuuuu", ele tomou um susto e rolou todos 34 degraus que já tinha subido, deve ter doido mas foi engraçado.
- quer falar comigo, Rumple?- perguntei segurando minhas risadas.
- sim- disse gemendo- isso doeu!
- diga-me, o que quer falar?
- primeiro pare de rir!!!
- Está bem, desculpe, fale!
- sabe como eu possuí tanto poder?
- claro...que não.
- confiaram a mim, o rei deste Palácio: meu pai, me confiou os poderes dele antes de morrer.
- confiou na pessoa errada!!
- você está com raiva de mim?
- não, só estou entediado.
Rumple se virou e foi na direção da cozinha, pelo menos ele não precisava descer as escadas da forma mais lenta e sim da forma mais dolorosa.
Eu segui ele e enquanto descia as escadas pensei: " tenho que ter cuidado, podem ser só degraus mais são perigosos."
Cheguei na cozinha e me sentei na frente dele, começamos a comer, ele olhou para mim e deu uma risadinha.
- o que foi?
- só quero ver tua cara quando...
- quando, o que?
- deixa pra lá!
- não pense que eu vou ficar curioso.
- eu sei que não vai ficar.
Continuei comendo silenciosamente

Enquanto isso os anões bebiam sopa calmamente
- agora somos só sete anões.
- sempre fomos sete anões, Kinora é um humano.
- considero ele como um de nós.
Kora levantou se apoiando na mesa e disse:
- não devemos desistir porque Kinora está ausente e Keinack mudou de lado, podemos ser sete anões, mas só seremos fracos de verdade se nem tentarmos.
- tem razão, então atacaremos pela manhã?
- sim, descobriremos onde está Kinora e daremos uma lição no Keinack.- falou Seth.
- vocês não encostarão um dedo no Haru. - disse o velhote - se ele morrer eu morro, mas se eu morrer ele não morre, e isso é uma vantagem para ele.
- então o que devemos fazer com o magrelo?
- vamos fazer ele voltar para o nosso lado.
- tem certeza que ele vai voltar?
- não, não tenho certeza de nada.
Os anões se calaram, terminaram a sopa e foram dormir, exceto o velhote que disse que estava sem sono.
As ações do garoto Keinack estava mudando o futuro do velhote, ele estava sumindo, ele já estava sem o braço esquerdo,daquia pouco seriam só seis anões.

Rumplestiltskin, em 2041 (se vocês perceberem eles só param em anos que terminam com 2, porque é o número da sorte de Rumple) estava com tédio igual a mim, então eu dei uma ideia:
- vamos sair, comer alguma coisa, jogar, o que acha?
- eu tenho cara de quem joga e bebe milkshake?
- até que tem, e eu gostei da ideia do milkshake. Então... o que acha?
- vamos logo, é melhor do que não fazer nada.
Nós saímos e fomos ao parque, lá tinha um lugar com jogos legais. Acho que é só em livros que você verá velhos jogando Pac-man. Foi divertido, Rumple ganhou de mim e ficou se achando o dia todo.
Depois dos joguinhos e das humilhações fomos para a lanchonete, comemos batatas fritas, hambúrguer e milkshake.
- hoje foi realmente divertido, garoto.
- eu sei, eu sou de mais.
- se acha muito para o meu gosto.
- olha quem fala. Onde vamos agora?
Rumple pensou e pensou até que...
- adoro objetos antigos, vamos numa loja de antiguidades.
- Okay
Era um lugar grande. Rumple estava andando e olhando os objetos e, do nada ele parou, eu não vi e me esbarrei nele de novo, mas desta vez ele não reclamou.
- o que foi, Rumple?
- é ele...o colar da minha filha.
- ele não estava quebrado?
- acho que restauraram, eu quero!!
Eu perguntei ao dono da loja o preço do colar e ele disse:
- São 2.500 reis.
- nossa pra que tanto?
- isso está entupido de ouro.
Eu me virei na direção de Rumple e disse:
- sinto muito, só tenho 1.000 reis.
- 1.000 reis é bastante, eu acho que posso completar.
Para Rumple, dinheiro não é problema ele pode criar.
Ele me deu 1.500 reis, com isso conseguimos o colar e fomos para casa. Ele nem falou comigo e foi direto para o quarto e se trancou lá.
Eu fui perguntar se ele ia jantar, ele não respondeu e eu tive que arrombar a porta. Quando entrei senti o vento gélido bater no meu rosto com força, a janela estava aberta, o vento soprava a cortina. Eu vi a foto da filha dele e tinha uma tesoura em cima de outra foto, eram os anões, ele foi matá-los.

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