Bruna
2 semanas depois
Estou preparando os últimos detalhes do quarto dos trigêmeos, pois hoje eles completariam 1 mês e levaríamos eles para casa.
Minha cunhada Ju e meu irmão Ro disseram que cuidar de um bebê já é difícil, afinal eles já tinham um filho, o Leo, que é meu afilhado, imagina três.
Leo tinha 4 anos e era um amor. Ele ficaria com os pais da Ju enquanto seus pais estivessem me ajudando.
Já tínhamos feito uma escala entre meus pais, Ju e Ro, meus sogros, Alice e seu noivo Marcos e é claro eu e o Júlio para cuidar dos três.
O quarto dos trigêmeas será junto, o que é arriscado, pois se um acordar é bem provável que os outros acordem.
Alice já estava morando em sua nova casa, deixando o apartamento só para mim. Alice e Marcos casarão daqui a 8 meses, pois eles querem esperar o crescimento dos trigêmeos.
Com o dinheiro do divórcio eu havia trocado meu carro por uma van e comprado as cadeiras de carro.
Eu estava totalmente feliz! Ia visitar meus bebês todo dia, mas desta vez eles me visitariam. Depois de arrumar o quarto entrei no carro.
Júlio iria dirigir, e Meus pais, meus sogros, e meu irmão e cunhada iriam cada um com seu carro para não dar tumulto.
Acabei cochilando no carro e quando abri os olhos lá estávamos.
- É agora - Júlio disse
- Finalmente - eu respondi
Entramos na recepção e a atendente pediu que esperássemos. Logo a enfermeira chegou.
- Senhora Bruna, venha por aqui, peço que só mais duas pessoas entrem com você.
Sabe aquele momento de filme em que todos olham para você enquanto você toma uma decisão super importante? Bem, isso descreve o momento.
- Vou levar Mamãe e Alice. - eu disse
Afinal elas sempre me apoiaram e me ajudaram quando eu mais precisei, nada mais justo.
Seguimos a enfermeira e lá estavam eles. Lilia, Rafael e Maria Clara.
Alice pegou Lilia com cuidado e disse:
- Oi nenê! Vem com a dinda vem!
Minha mãe foi a próxima e segurou Maria com lágrimas nos olhos.
- Oi amor da vovó! Vamos para casa ?
Por último eu peguei o Rafa, que havia engordado bastante desde o nascimento.
- Lets go! - eu disse
Seguimos a enfermeira com passo de tartaruga, com medo de quebrar aqueles anjinhos.
Entramos na recepção e lá veio a família coruja tirando fotos, sorrindo e chorando.
Depois de 10 minutos de enrolação Lilia começa a chorar e resolvemos ir logo para o carro.
Eu sento atrás com os três que estão acomodados em suas cadeirinhas, dou mamadeira um por um e espero. O trânsito é complicado já é meio dia. Ainda vai demorar para chegar em casa.
Sento e olho meus três amores dormindo e percebo o que eu estava perdendo quando estava com Antônio.
Amei escrever esse capítulo ^^ espero que tenham gostado. Não se esqueçam de votar e comentar agradeço as meninas que sempre comentam e dedico esse capítulo a todos os meus leitores.
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Um Romance Com Tripla Dificuldade
RomanceBruna era feliz e tinha a vida que qualquer um gostaria de ter: casada, com muito dinheiro e feliz. Porém ela descobre que não pode ter filhos e após várias tentativas fracassaras seu marido Antônio se separa dela. Logo após o divórcio ela descobre...