Capítulo 38

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Bruna

Lá estava eu, com Rafael, Lília e Maria indo para o parque. Eu já havia preparado uma bolsa com lanches, roupas, brinquedos e tudo que precisaríamos para ir ao parque.

Os três haviam crescido bastante, com dois anos já eram bem espertos, falavam frases longas e perguntavam sobre tudo. Eles eram muito lindos, os três tinham cabelos escuros, porém os tons variavam.

Rafael tinha os cabelos marrom-claro, já Lília seus cabelos eram marrom-escuro e Maia tinha os cabelos num tom preto brilhante, assim como o meu.

Os olhos das crianças eram marrom-claro assim como os de Antônio, eles se pareciam muito com o pai, por mais que eu tentasse negar isso.

Depois de algumas quadras chegamos ao parque. Lília pediu:

- Mamãe, cadê o Papai?

Eu havia explicado as crianças que o Papai, Antônio, estava viajando mas que hoje ele voltaria para vê-los. Os três passaram a semana comentando "o Papai vai voltar". Eu respondi para ela:

- Ele já deve estar chegando, meu anjo.

-Onde? - Maria perguntou

- Aqui no parque filha.

Quando entramos pelo portão eu resolvi ir para a área de crianças menores no parque. Fomos a um parquinho que tinha o chão cheio de areia e alguns brinquedos não perigosos. Sentei em um banco e adverti os três:

- A Mamãe vai sentar aqui enquanto o Papai não vem, vocês podem brincar com os baldinho aqui perto. Aqui perto! - eu ressaltei

Os três me olharam, sentaram e começaram a brincar com as pás na areia. Logo em seguida ouvi alguém me chamar:

- Bruna?

Me virei e Antônio estava lá, ele havia trazido Henrique no carrinho que me encarava confuso.

-Ah, Oi, tudo bem? - eu perguntei ansiosa

- Sim e você? - enquanto conversava comigo ele colocou Henrique no chão perto dos trigêmeos.

Os trigêmeos me olhavam curiosos. Rafael enfim falou para Antônio:

-Papai? Você voltou?

Rafinha correu para abraçá-lo, Antônio retribuiu o abraço e me olhou dizendo:

- Acho que nós temos muito o que conversar, não é ?

Depois dos trigêmeos abraçarem o pai nós os deixamos brincando, perto de nós, e começamos a conversar.

- Então, acho que eu te devo algumas explicações -  eu disse- primeiro, sim eles são seus filhos, a última inseminação deu certo, porém o resultado não estava correto. Você havia me expulsado e eu fiquei me sentindo mal e fui egoísta resolvendo não te contar

Ele me olhou como se estivesse arrependido e falou:

- Eu... Me desculpe, eu errei. Fui extremamente Idiota ao falar com você daquele jeito e te trocar pela Nathalyia. Eu... Estava errado, desculpa, me dá outra chance, por favor.

Olhei para ele não acreditando no que ouvia.

- Antônio, nós dois erramos. Mas eu estou aqui pelos nossos filhos acho que eles merecem crescer com um pai. E você sabe que não existe mais "nós dois" . Eu não quero parecer aproveitadora eu só quero o melhor para os Meus filhos.

Eu estava tensa. O que ele devia estar pensando agora?

- Bruna, eu entendo que você esteja magoada agora, mas eu ...

- Mas nada Antônio você sabe muito bem o que você fez, não sou reciclável pra você usar e jogar fora.

- Certo, eu sei, só me desculpe. Eu entendi, eu respeito sua decisão. E agradeço por ter uma chance para ser o pai que essas crianças merecem.

Ele sorriu e eu sorri também. 

Passamos a tarde naquela pracinha e nos divertimos muito com as crianças, Antônio está disposto a recuperar o tempo perdido. Nós combinamos de nos ligar para combinar um outro dia para que as crianças o vejam. Eu estou sentindo que as coisas vão começar a melhorar agora.

N/A

Obrigada por acompanharem a história ❤️ , e por me apoiarem tanto.

Logo teremos capítulos novos!! Espero que tenham gostado, não esqueçam de comentar e votar na história pois me ajuda muito.

Bianca

11/07/16

Um Romance Com Tripla Dificuldade Onde histórias criam vida. Descubra agora