Ragnarok- A cafeteria dos monstros.

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O sol ainda não havia nascido quando eu cheguei na biblioteca e encontrei Pablo e Luanna me esperando, claro bem nervosos.

- Caramba cara já era hora!

- Me desculpem é que eu precisava fazer algumas coisas. Mas em fim... pega!

Em sua mão eu coloquei um objeto menor que um botão.

- O que são essas coisas Neitan? Perguntou Luanna.

- Esse foi o motivo do meu atraso. São rastreadores de longo alcance.

- E pra que isso?

- Nos encontramos uma pista do paradeiro do Fenrir. E o Neitan achou melhor investigar. Explicou Pablo.

- E pra aonde vamos?

- Nova York.

- É sério?

- Com certeza que é Lu.

- Mas Emma me contou que vocês não poderiam voltar para os Estados Unidos.

- Sim, mas já se passaram 3 anos desde que saimos de lá. E eu mudei bastante!

- Com certeza.Ainda mais se soltar o cabelo e colocar uma bandana; vai ficar a cara do Axel Rose!

- Então vamos?

A biblioteca estava vazia a não ser pelo fato de tio Solomon estar lá juntamente com Bryan e outros dois mestiços. Os comprimentamos e fomos para a porta norte.

- Central Park...Nova York...

A porta brilhou e assim que saimos pelo outro lado encontramos as ruas cobertas de neve.

Algo um tanto incomum para aquela época do ano. Tomamos um taxi e poucos minutos depois estávamos em frente do Coffe Ragnarok.

- Então é esse o lugar? Perguntou Luanna.

- É bem sugestivo! Concluiu Pablo.

Apesar de eu entender as razões de Fenrir de se manter escondido, precisava de sua ajuda para encontrar meu pai. Então não esperei e me apressei para entrar.

Assim que entramos todos os que lá estavam. Mas nos dirigimos para uma mesa ao lado da grande frente de vidro da lanchonete. Uma garçonete veio nos atender.

- Bom dia poderia anotar o pedido?

- Três chocolate-quentes. Respondi.

- Tá ok! Trago num instante. Ela afirmou depois se dirigiu para o balcão.

- Eu vou ao banheiro, não demoro. Eu falei antes de sair.

No lado da porta do banheiro estava um homem sentado usando um chapeu estilo boina, um sobretudo marro cachecol preto e lendo um livro de titulo "Conto dos Monstros". Assim que passei ele me disse:

- Se você olhar em seus olhos, você more; se fizer ele olhar pra si mesmo ele mesmo morre. Pois nenhuma lâmina pode cortar sua dura pele.

Aparentemente ele estava lendo algum trecho do livro. Mas assim que passei pela porta notei que em seu castilho estavam gravadas frases em fenício, árabe, grego e latim. Assim que entrei fui direto para o boxe. Abri o ziper e comecei a urinar. Assim que terminei fui lavar as mãos e percebi que não havia espelhos, então aquelas palavras daquele homem me veio a cabeça. Um corte pesado do vento me veio aos ouvidos, e quando olhei pra cima uma grande cauda com espinhos do tamanho do meu braço desceu sobre mim. Eu consegui me desviar mas as pias do banheiro não tiveram a mesma sorte.

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⏰ Última atualização: Dec 12, 2015 ⏰

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