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Já se passaram 3 dias desde que Ed me beijou e enfim... Ele não veio aqui, Diogo também não.  Estou confusa.

Caminho até a recepção.
- Pode me dizer onde fica o quarto do paciente Edward.  Um garoto ruivo...- digo.
- Desculpe mas não posso lhe informar. - a recepcionista de cabelos loiros e curtos estilo Chanel diz.
Saio dali e começo a andar pelo hospital, vejo a garota que esbarrei na escola sentada chorando. Chego perto dela e me sento.
-Oi... -digo. Ela não me responde apenas chora.
- Ei... Se quiser... Conversar eu estou aqui. - digo.
- Ele terminou comigo. Disse que não gostava mais de mim.  Disse que gostava de outra garota, mas que poderíamos ser amigos.  -ela diz.
- Olha... Como é seu nome? -pergunto.
- Regina -responde.
- Regina. As vezes esses tipos de coisas acontecem por motivos Divergentes. Nas nossas vidas acontecem coisas que não entendemos , e talvez numca entenderemos. Acho que se não deu certo com esse garoto, não era pra ser. Talvez exista algo bem maior por aí te esperando -digo. A abraçando.
-Sabe , Ed e eu namorávamos há 2 anos , e eu não sei se estava pronta pra isso. Eu sei que errei em ter ficado com aquele garoto ontem. O tal de Diogo que era seu acompanhante.  Mas eu tinha bebido .-ela diz.
Eu não digo nada, apenas fico ali tentando dar apoio moral. O que eu ache que não funciona muito.

Estou deitada lendo, quando ouço Hellen entrar.
- Oi princesa quanto tempo. - digo lhe dando um abraço.
- Oi Se. Não se lembra do que tem hoje? - ela pergunta.

- Perai? Não , acho que não. .. - digo. -Claro que lembro Parabéns linda! Tá ficando velha. Já é uma pré aborrecente. - digo.
- Credo. - ela diz.
-Ganhou muitos presentes? -pergunto. - Ainda não.  Mas papai e deixou dormir esse fim de semana na casa da Perrie minha amiga. - ela diz.
Diogo entra no quarto e fica sentado sem falar nada.
- Hellen, me dá um minuto.- digo.
Hellen sai do quarto e eu o encaro.
- Oi Diogo. - digo.
- Oi Serena.  - ele diz.
-Olha... Não quero ficar com um clima estranho entre a gente... Então,  vamos ficar numa boa? - pergunto.
- Já estamos numa boa se você não percebeu. Se eu voltei aqui é porque eu te perdôo - ele diz.
- Tá okay. Não vou nem discutir. Fiquei sabendo que ficou com a Regina.  - digo folheando o livro e desviando o olhar dele.
-É , eu estava bêbado.  Acabou acontecendo coisas que não deveriam. - ele diz.
- Não me diga que... - digo.
- É isso mesmo.  Transamos.  Não foi legal... Quer dizer ela estava bêbada e eu também.  Então ela vomitou .- ele tenta dizer e eu o interrompo.
- Tá tá tá,  não quero saber de detalhes.  Mas ela estava namorando. E estava muito triste hoje porque o namorado dela terminou com ela. - digo.
- Não sabia que ela namorava. Ela me disse que tinha terminado. -ele diz
- Como você diz... Vocês estavam bêbados. - digo.
- Quando uma pessoa eles tá bêbada ela sabe o que faz. E se ela transou comigo foi por que quis. - diz.
-Tá bom, credo. - digo fingindo uma ânsia de vômito.
- Sexo é uma coisa comum hoje em dia pra sua informação. Ou vai dizer que... - ele tenta dizer.
- Pra mim não okay? Não essa necessidade que vocês tem. Eça da nojo de pensar. - digo.
- Não pedi pra você pensar. - ele diz sorrindo e  saindo do quarto.

Se enlouquecer não se ApaixoneOnde histórias criam vida. Descubra agora