Dualidade

1° Capitulo

Ola galerinha :). Então, pra quem já leu a estoria e esta lendo isso é por que amam mesmo e ainda esta guardado na biblioteca e no fundo do core kkk. Enfim. Tenho uma surpresa, vou voltar a escrever ela...porem, vão haver muuuiiiitas alterações, mas nao se preocupem, a person é mesmo tudo aquilo, só que vai demorar mais tempo pra ela descobrir e tal. Ou seja, vou ter que dar uma enrrolada básica, sorry :(. E pra quem esta começando agora... Tenha uma boa leitura, espero que gostem Sem mais delongas.... Beijinhos ❤
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Digamos que eu sou uma pessoa diferente de muitas outras e depois que o acidente da minha mãe aconteceu eu bem...piorei bastante. Não vejo o mundo como as outras pessoas, tenho uma perspectiva totalmente diferente de muita gente. A minha vida começa assim.

Acordei com o meu pai de bruços na minha cama e soluçando bastante, não sabia oque estava acontecendo. Um homem chorando? Meu pai chorando? Com certeza tinha acontecido algo bem ruim, sentei na cama e passei a mão em seu cabelo castanho escuro e totalmente bagunçado e sussurrei perto de seu ouvido.

-Papai? O que aconteceu? - Estendi uns dos braços e liguei a luz do abajur, com a luz fraca pude ver seus olhos fechados e com o nariz escorrendo, com a voz bem baixa ele falou alguma coisa só que não pude ouvir direito então perguntei de novo e me esforcei para ouvir de novo.

-Su-sua ma-mae. - Ele falava entre soluços. -Su-a sua mãe... Ela morreu.

Ele me olhou como se eu pudesse dizer que era mentira que fosse só um sonho assim como ele fazia comigo, mas fui pega de surpresa tanto quanto ele. Não conseguia definir oque estava sentindo no momento. O que pode se esperar de uma criança de apenas 10 anos? Nao muita coisa certo?!

-Tudo bem papai! Vai ficar tudo bem ta bom. - Falei o mais doce possível, foi na verdade única coisa que pode dizer pra ele naquele momento. (Veja bem naquela época eu era muito despreocupada com a vida sabe? Eu só pensava em brincar como outra criança normal, nunca imaginaria que no meio da noite iria vir uma notícias daquela. Aquelas palavras ainda ecoa na minha cabeca porque por mais pequena e ingênua que eu fosse eu sabia e já sentia que nada NADA iria ficar bem).

-Mel, sua mae...

-Eu sei papai, eu sei, mas tudo bem ta? Vai dar tudo certo. - Beijo de leve a sua testa e sinto meu edredom ficar quente com as lagrimas do meu pai. Depois de bastante tempo ele simplesmente fechou os olhos e apagou. Fiquei ali olhando pra o semi escuro por um tempo depois me recostei na cabeceira e dormi.