Foto da mídia é o "gatinho da mel"
Aproveitem
######Peguei um casaco com Ally. O tempo tinha mudado assustadoramente rápido. De manhã estava fazendo 30° e agora de tardinha estava mais ou menos 18 e meio.
O mais estranho é que estávamos no meio de julho, ou seja, verão. Sol de rachar.Sai da escola pequei um ônibus e voltei pro apartamento da minha avó. No caminho vi um bando de mendigos em volta de uma lata de lixo com fogo dentro, de certa forma escórias da sociedade!
Por que não iam procurar um emprego? Dar um jeito na vida, em fez de ficar pedindo esmola pela cidade? Sormido em abrigos e comendo em lugares de caridades... Argh! Que raiva dessas pessoas. Dava vontade de colocar todos eles em um lugar fechado e tacar fogo e ver eles gritando e queimando, as peles deles derretendo que maravilha essa visão.
O que? Espera? O que foi isso? Por que pensei isso? Me repreendi por esse pensamento. Que direito eu tinha de matar alguém? Que direito eu tinha de tacar fogo em alguém? Da onde esta vindo esses pensamentos horríveis?
Desci um ponto antes da minha casa para pensar melhor, andei por ai, o clima não estava muito frio mas como eu já tinha percebido sempre eu ficava magoada ou com raiva o clima mudava drasticamente e hoje o destino parecia querer com todas as forças me sacaniar!!!
Caminhando ate a casa da minha avó vi uma pessoa que conhecia a minha avó. A senhora Nollte, uma velhinha que só andava com um lenço na cabeça cobrindo o pouco cabelo que tinha, as vezes fazia piadas dela na minha cabeça por ela ser corcunda e sem dentes, mas ela era legal...bom melhor do que a minha avó ela era.
Ela tinha um neto que vivia la mas poucas vezes eu via ele, pelo o que minha avó dizia ele era um vagabundo que vivia as custas da avó e que sempre estava ou bêbado jogado no sofá da casa da avó ou por ai fazendo algazarra.Virei na esquina do prédio onde eu vivia, um de mais vários prédios velhos quase caindo aos pedaços de São Francisco. Pequei a chave abri a porta do prédio, entrei, quando fechei a porta e me virei dei de cara com um cara que parecia ter uns 20 e poucos anos, bem mais alto do que eu, cabelo castanho desgrenhado, olhos da mesma cor, barba por fazer e com uma jaqueta de couro que com certeza era falso.
-Me desculpa - Disse dando um passo para o lado, saindo da frente dele.
-Olha por onde anda da próxima vez! - Disse ele com uma voz grossa.
-Você é que estava saindo, você que deveria ter prestado atenção! - Retruquei rápido
-Então por que pediu desculpa? - Ele me olhou de cima a baixo
-Porque tenho educação seu idiota - Falei saindo da frente dele. Minha paciência já havia se esgotado por completo e não estava aguentando o jeito daquele cara.
-Estressadinha você ne? - Ele falou dando um sorriso irônico e extremamente irritante
-Não sou estressada só odeio pessoas do seu tipo. - Revirei os olhos. O sorriso dele desapareceu e a cara se fechou
-Acho melhor você guardar a língua dentro da boca menininha, ate porque você não me conhece.
-Posso não te conhecer mas já sei que e um babaca, que finge ser um cara durão mas que na verdade não passa de uma garotinha indefesa - Falei essa parte com uma voz de bebê colocando as mãos fechadas do lado do tosto. -Me poupe ne - Ele ficou me observando com raiva. Abriu a porta e saiu.
Sinceramente não sei da onde aquilo estava vindo, meu coração estava acelerado, minha boca estava seca e meus pensamentos estavam confusos. Sacodi a cabeça e comecei a subir as escadas, eu morava no 7° andar então muitas escadas pra subir. Quando já estava no 3° andar e ainda subindo, uma onda de frio passou por mim o que era estranho por que não tinha nenhuma janela aberta. Quando dei mais um passo algo forte e grande me laçou na parede, bati a cabeça forte mas não a paguei só senti gosto de sangue, me levantei um pouco confusa e tonta por causa da pancada e outra dor veio só que dessa fez eu sabia oque era.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dualidade
General FictionOla, nao sei se vou conseguir concluir esse documento, ate por quê nao sei quando eles me acharam de novo. Por sorte daqui a uma semana, mas como sou azarada mais do que os outros sei que eles viram bem depressa. Bem, tenho que acabar logo antes qu...