Dualidade

17° Capítulo

Oi coisinhas gostasas de morder ❤

Já experimentou acordar em um lugar totalmente desconhecido. Ja experimentou olhar para os lados e nao reconhece absolutamente e horrível e pavoroso.
E foi exatamente assim que acordei dentro de um carro no banco do passageiro. minha cabeça doía bastante, minhas pernas parecia ser feita de cimento.

Olhei pro lado e dei de cara com Vincent na direção, ele parecia esta com raiva de algo, suas mãos apertavam o volante com força, seu semblante eram serias e concentradas. Cenas da luta vieram na minha mente, o que era aquilo que aconteceu? Estava ficando realmente louca não era possível. Levantei o tronco me espreguiçar.

-Não, voce não esta ficando louca! - Disse Vincent olhando pra frente como se pudesse ler meus pensamentos. -O que você viu na escola...o drasti, ele é real. - Ele supirou virando uma esquina.

-Mas...

-Sem mais Melanie, se você não fosse tão cabeça dura a luta não aconteceria! - Disse ele apertando ainda o volante e rangendo os dentes.

-Vince. - Olhei pro marcador de velocidade e estava subindo depressa. -Você deveria se acalmar sabia! - Dei graças por estarmos em uma pista fazia, tirando qualquer um do perigo.

-Me acalmar? - Gritou ele aumentando a velocidade pra 90km/hs.

-Nunca fale isso pra ele. - Me assutei com a voz familiar, olhei pra trás e dei de cara com o mesmo gato que conversou comigo dentro do quarto.
-Você?! - Olhei para o Vincent e ele continua com o semblante irritado.

-Claro que sim - Ele estava sentado em uma postura ereta e me encarando. -Hora molas, quem você acha que contou pro garoto a onde você estava?!

-Você esta me seguestrando? Pare o carro imediatamente! - Forcei coragem intercalando o olhar entre o gato e Vincent.

-Há... Melanie Melanie, você deveria esta agradecida garota - Disse o gato. -Se não fosse pelo Vicente você estaria com eles...ai você estaria ferrada. - Ele tentou dar uma risada mas era biologicamente impossível pra uma gato.

-Que? - Perguntei confusa.

-Gesu, cale-se! - Falou Vincent em tom de comando.

-Tudo bem, mas você sabe que vai ter que contar pra ela algumas coisinhas...

-Gesu? Seu nome é Gesu? - O interrompi segurando uma risada

-Algum problema...

-Mas não agora - Interrompeu Vincent nossa possível discussão. -Você sabe que só posso tocar nesse assunto quando chegar! - Ele olhou pelo retrovisor encarando o gato.

-Tudo bem! - Respirei fundo, não queria saber oque estava acontecendo! Realmente é muita loucura pra uma pessoa só. Pare pra pensar em menos de 3 dias eu: tive um sonho esquisito com meu professor de filosofia, conversei com uma pessoa que com certeza sofria de crise de identidade, ataquei minha avó e vi um garoto se transformar em um espadachim. Olhei pela janela e não reconheci o lugar pra onde ele estava me levando, por algum motivo eu estava me sentindo segura perto dele e confiava na sua palavra mas ainda estava curiosa em saber pra onde ele estava me levando. -Vince?. Chamei ainda com medo da sua reação, pelo que percebi ele era bastante volátil. -Sim. Respondeu ele em tom calmo ainda olhando pra estrada -Pra onde está me levando? -Um lugar seguro! Já deveria ter te levado na verdade! -Ta mas, a onde fica esse lugar? -Já estamos chegando não se preocupe! -Você não respondeu a minha pergunta sabia -Melanie, é mais fácil você se calar. -Oi? -Por favor fique quieta! Fiquei indignada. -E lavamos nos!. Cochichou Gesu no banco traseiro -Como assim ficar quieta? Tenho todo o direito de saber pra onde estou indo! Ou você achava que eu ia simplesmente ficar sentada aqui pronto? -Sinceramente achava isso. -Para o carro... Agora. Exigi -Não vou parar. -Seu...seu... -Melanie fique quieta! É serio -Nao vou ficar quieta, quem é você pra mandar em mim? -Seu superior, pelo menos ate achegar em Abraão -Vincent!. Gritei já irritada. -Eu sou mais velha que você! Você nao é meu superior! -Quandos anos acha que eu tenho?. Ele falava em tom calmo, oque me irritava ainda mais ao ponto de ir pra cima dele e socar mas contiver e só olhei pra frente. O céu que estava claro e ensolarado já começava a ficar nublado, as nuvens que viam parecia parar só em cima nosso carro. -Pare com isso!. Ele olhou pra mim. -Vai nos denunciar! -Não estou fazendo nada!. Disse ainda com raiva, mas realmente não estava fazendo nada -Você esta atraindo as nuvens pare já com isso. Uma batida atrás do carro fez com que ele quase perdesse o controle. -Ah ótimo. Ele olhou pelo retrovisor Olhei pra trás e vi uma Picape roxa com vidros fume -Obrigada por isso Melanie!. Disse Gesu -Não fiz nada. -Gesu, apaga ela.