Depois da aula de inglês eu estava livre para ir embora. Dei uma rápida olhada na sala de Ally e Camila dando tchau.
Fui andando pelos corredores de cabeça baixa, meus tênis fazia um barulho enquanto eu caminhava. Ao passar por uma porta ela se abriu e algo me puxou para dentro.
-Hey isso não tem a menor graça sabia?! -Disse irritada. Uma luz forte branca se acendeu no meio da sala.
-Claro que tem - Quase soltei um grito quando uma mulher apareceu atrás de mim, sentada em uma cadeira de madeira comum.
-Quem é você? - Forcei coragem, mas a verdade era que eu estava com medo e tremendo.
-Minha querida Mel - Ela suspirou. Sua voz era tão sensual, era quase impossível não presta atenção, seu cabelo cor de ouro na altura dos ombros que a deixava ainda mais sexy. Trajava um vestido vermelho decotado aberto do tornozelo ate o meio da coxa, que se abria quando ela cruzada as pernas.
-Pelo amor de deus. - Bufei irritada, já estava ficando irritada com esse dia. -Como sabe meu nome?
-Não diga o nome de deus em vão Melanie. Tudo bem que ele tem parte da culpa por você existir, mas não o envolva agora OK!
-Olha dona...
-Eu não sou uma mulher minha cara! E se sente, fique confortável. - Ela me interrompeu apontando uma para algo trás de mim. Me virei e me deparei com uma cadeira de madeira igual a dela.
-Mas você...
-Sim. - Ela revirou os olhos e sorriu, um sorriso lindo. -Estou com a aparência de uma mulher, mas não sou uma.
-Quem é você afinal? - Perguntei inquieta.
-Sou Penélope, prazer.
-E não é uma mulher aham? Acho que bateu a cabeça em algum lugar antes de...bem aparecer dentro de um armário no colégio
-Não sou uma mulher querida, na verdade só prefiro essa forma. - Ela deu um sorriso.
-Bom... Então ta, bem eu tenho que ir. Fui em direção a porta e a tentei abrir, mas ela nem sequer se mexeu.
-Não pode ficar fugindo das pessoas pra sempre Melanie, uma hora você vai ter que se envolver com alguém, infelizmente não vai ser uma experiência agradável! - Ela pareceu triste ao dizer isso.
-Como é? - Me virei pra encara-la mas ela ja havia desaparecido.
Em um click as luzes se apagaram e a porta se abriu.
~~//~~Deitada na minha cama no apartamento da minha avó. Sim, apartamento da minha avó, me recusava a chamar aquilo de "minha casa". Pensava no que tinha acontecia naquele dia. No meu sonho estranho com a professora de física, na conversa com aquela "mulher estranha" e o garoto... Ah aquele garoto. Você já teve aquela paixonite repentina pela pessoa e por mais que tente tira-la da cabeça nao consiga? Pois é, era isso que estava acontecendo comigo. Max...o menino mais lindo que eu já tinha visto na minha vida (nao que eu já tenha visto muitos meninos na minha vida). Suspirei e escutei o meu celular tocar, estiquei a braço e busquei o mesmo.
Mila minha ❤: Vadiaaaa
Eu: Que droga você quer Karla?
Mila minha ❤: Karla? Ue...o que eu fiz?
Eu: Nao sei, talvez quase nos meteu em confusão com aquela bruxa
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Dualidade
General FictionOla, nao sei se vou conseguir concluir esse documento, ate por quê nao sei quando eles me acharam de novo. Por sorte daqui a uma semana, mas como sou azarada mais do que os outros sei que eles viram bem depressa. Bem, tenho que acabar logo antes qu...