Este é um dos finais que imaginei para o final deste livro pelo qual me viciei e que me cativou completamente. O único livro pelo qual chorei, sabendo o final.
Tal como eu, tenho a certeza que existem muitas pessoas que se sentiram tristes e desapo...
O trânsito estava uma confusão, carros a apitar, pessoas a gritar, barulho por todo o lado. Demoramos algum tempo a chegar ao local.
Quando lá chegamos, há uma coisa que me chama à atenção, as casas simples que são idênticas às do meu sonho. Tenho a sensação que já estive aqui, mas não sei quando nem como.
O meu colega para o carro e seguimos para a casa do chefe do conselho. Quando chegamos lá,vejo que já lá estão alguns polícias locais, a interrogar alguém, deve ser quem nos chamou. Quando o vejo de costas percebo que é muito parecido com o rapaz do meu sonho, será que é ele? Será que é hoje que vou saber quem sou e de onde venho? Vou na sua direção, mas tropeço em algo que está no chão, ao princípio penso que seja um tubo ou algo do género mas percebo que é uma rapariga, que logo acorda e diz:
- Estás parva ou quê? Não viste que eu estava aqui deitada?
- Desculpe, não a vi. Mas que eu saiba não se dorme no meio da rua, ainda mais numa propriedade privada.- Digo irritada.
- Propriedade privada não, eu estou no jardim do meu namorado. Nós só tivemos uma pequena discussão e eu fiquei na rua à espera dele, mas acabei por adormecer.- Diz toda indignada.
- Não me parece, se não eu não estaria aqui. Foi feita uma chamada para a polícia, a fazer uma denúncia de invasão de propriedade privada. Então imagino que a senhora não esteja consciente do que se passa à sua volta. – Digo autoritária
- O quê? Está a dizer que sou maluca ou uma daquelas pessoas obcecadas? Pois fique a saber, que eu tenho a plena consciência que o meu namorado me ama muito e que o acontecimento de ondem foi apenas um pequeno arrufo de namorados, oque é completamente normal.- Diz confiante de si própria.
- Não estou a chama-la de maluca, só estou a dizer que está a ver um romance onde ele não existe, como já disse, se assim fosse eu não estaria aqui.- Afirmo mais calma.
- Não quero saber da sua opinião, quem é que pensa que é para se meter na minha vida.- Virou-se e foi-se embora.
Então, virei-me e vejo um colega meu que diz:
- A rapariga que estava aqui ao teu lado chama-se Shailene, conheceu o chefe do conselho num jantar informal e desde então anda a persegui-lo para todo o lado. Ele tentou afasta-la, mas esta foi a gota de água e decidiu chamar a policia.
- Entendo, então temos de leva-la para interrogatório e tenho a impressão que esta rapariga tem uns parafusos a menos. Mas se não te importas, podes tratar tu disso eu queria ir confirmar uma coisa.- Disse eu impaciente
- Claro, eu não me importo.- Dito isto, foi-se embora.
Então viro-me e o rapaz já não estava lá, mas a porta de casa estava aberta. Quando a vi assim, não sei se foi a curiosidade de saber quem sou ou se só queria saber como era casa, mas alguma coisa me incentivava a entrar e foi o que eu fiz.
Quando entrei reparei que não era exatamente igual à do meu sonho, mas percebi que a do meu sonho tinha de ser daqui perto. Mal entrei fui diretamente para a cozinha que também era muito simples, passei por toda a casa, pelos quartos, pela sala e pela casa de banho, nem sinal do rapaz. Será que nunca mais vou descobrir quem realmente sou?
Estou no meio dos meus pensamentos, quando algo me chama à atenção, um baú muito bonito feito de madeira toda trabalhada. Aproximo-me do baú e sinto que o tenho de abrir, tento abri-lo mas está trancado, então procuro a chave por todo o lado, encontro-a no fundo falso da gaveta da comoda.
Vou até ao baú e abro-o, lá encontro muitas fotografias minhas e de um rapaz, em algumas parecemos muito cúmplices. E finalmente vejo o rosto do rapaz, que é encantador. No fundo do baú encontro um cartão que tem escrito, "Para a minha amada Tris, que morreu por uma cidade inteira, a minha grande heroína ".
Não posso acreditar que toda a gente nesta cidade pensa que estou morta. Sinto um arrepio e sei que há alguém atrás de mim.
- Quem é a senhora e o que é que está a fazer na minha casa?- Diz
- Na verdade não sei, mas gostava que me esclarecesse- Digo
Então viro-me e encaro-o, quando ele me vê muda por completo a sua expressão e diz:
- Tris és tu?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
