Capítulo 14

101 4 4
                                    


Novo Capítulo. Desculpem pela demora, a minha veia criativa não está nos melhores dias.

Boa leitura.

***********************************************************************************************

Four

Quando chegamos à minha casa, ela procurou o telemóvel por todo o lado, mas não o encontrou, sentou-se desanimada no chão e eu sentei-me ao lado dela, e perguntei:

- Onde é que foi a última vez que o viste?

- Não sei. Pensava que o tinha pousado quando encontrei o baú, espera eu levei-o para na casa dos meus pais, e pousei-o enquanto tu me contavas a história.- Respondeu-me com um suspiro

- Então vamos lá ver.- Disse animado

- Espera, há uma coisa em que eu ando a pensar desde que saímos da roda gigante.- Disse, com uma cara de quem, tem uma questão pendente.

- Está bem, o que foi?- Disse intrigado

- Se tu não queres que te chame Four como é que queres que te chame?- perguntou, meio a medo.

- Chama-me Tobias, faz-me recordar o tempo antes de te ter perdido- Respondi-lhe, muito sério

- Ok Tobias. Vamos à casa dos meus pais.- Disse, o que me fez sorrir.

- Sim, vamos. Temos que ir já está a ficar tarde e a noite em Chicago tem-se tornado cada vez mais perigosa. Anda, hoje já vais dormir na casa dos teus pais?- perguntei.

-Sim, amanhã à tarde ajudas-me a fazer a mudança? Se não te importares, claro- Pediu, o que fez com que crescesse uma esperança dentro de mim.

- Não me importo, o único contratempo é que só saio do trabalho às 18:00h.- Disse triste, ao lembrar-me.

- Não faz mal, eu também saio tarde e ainda tenho que arrumar o que já desarrumei.

Sorri-lhe e conduziu-a à casa que a partir de agora era dela, quando abriu a porta avistei o meu telemóvel no chão.

Quando o abriu, ficou com uma expressão preocupada, mas não tive coragem de lhe perguntar o que se passava, será que aconteceu alguma coisa grave, se calhar em Nova Iorque.

Então olhou para mim, o que me tirou dos meus devaneios e tive uma vontade inexplicável de a confortar, aproximei-me dela, quanto mais eu me aproximava mais ela se afastava. Então pareceu assustada e disse:

- Já é tarde, eu vou-me deitar. É melhor ires.- Expulsou-me praticamente daquela casa, isso desiludiu-me. Não queria sair assim, queria conforta-la dizer que estou aqui para o que ela precisar, mas a única coisa que consegui fazer foi sair sem dizer mais nada.

Dentro de mim há um turbilhão de emoções todas misturadas,

Decido ir andar. É uma coisa que sempre me ajudou a concentrar, a tomar a decisão mais acertada e a por a cabeça no lugar.

Ando sem destino e percebo estou num conflito comigo próprio, tantas emoções e a tentar decidir a qual expressar, por um lado estou tão feliz hoje descobri que a Tris está viva, a pior coisa que me aconteceu na vida, afinal não aconteceu. No entanto esta não é a minha Tris é uma rapariga que perdeu a memória e que está completamente perdida sem saber o que fazer e isso entristece-me, pois eu queria que ela não tivesse medo de mim queria que ela se lembrasse, queria que fosse a minha Tris, mas não é. Ela é de outra pessoa, que é sei lá quem, que está no hospital e de quem ela gosta muito. Enquanto ela não recuperar a memória não tenho qualquer chance de a ter comigo novamente.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 30, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

CONVERGENTE-um final inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora