Capítulo 13

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Oi, oi.

 Queria pedir desculpa a quem ficou todos estes meses à espera de um novo capitulo, mas a minha vida tem sido muito corrida e apenas tive disponibilidade para publicar hoje. 

Prometo que vou publicar mais regularmente, e espero que gostem.

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Tris

Chegamos à casa dele e procurei o telemóvel por toda a parte, nos quartos, na cozinha, dentro de todas as gavetas da casa, acho que até procurei em sítios da casa onde não estive, mas não o encontrei em lado nenhum.

Sentei-me no chão desanimada, eu tinha a certeza que o tinha deixado aqui. O Four sentou-se ao pé de mim e disse:

- Onde é que foi a última vez que o viste?

- Não sei. Pensava que o tinha pousado quando encontrei o baú, espera eu levei-o para na casa dos meus pais, e posei-o enquanto tu me contavas a história.

- Então vamos lá ver.- Disse

- Espera, há uma coisa em que eu ando a pensar desde que saímos da roda gigante.- Digo

- Está bem, o que foi?- Disse intrigado

- Se tu não queres que te chame Four como é que queres que te chame?- perguntei

- Chama-me Tobias, faz-me recordar o tempo antes de te ter perdido- Respondeu-me, muito sério

- Ok Tobias. Vamos à casa dos meus pais.- Digo

- Sim, vamos. Temos que ir já está a ficar tarde e a noite em Chicago tem-se tornado cada vez mais perigosa. Anda, hoje já vais dormir na casa dos teus pais?- perguntou-me.

-Sim, amanhã à tarde ajudas-me a fazer a mudança? Se não te importares, claro- Pedi

- Não me importo, o único contratempo é que só saio do trabalho às 18:00h.- Disse triste.

- Não faz mal, eu também saio tarde e ainda tenho que arrumar o que já desarrumei.

Ele sorriu-me e conduziu-me à casa que a partir de agora era minha, quando abri a porta avistei o meu telemóvel no chão. Tanto trabalho e lá estava ele. Assim que o apanhei e o debloqueei, vi mais de 20 chamadas não atendidas e nesse momento tive um mau pressentimento pois eram apenas 2 do meu trabalho, as outras eram da Alice.

Fiquei tão preocupada, mas já era muito tarde e tive medo de a acordar, então decidi ligar-lhe apenas de manhã quando ela estivesse com certeza acordada. Então olhei para Tobias e ele estava estranho a olhar para mim, ele começou a aproximar-se, quanto mais ele se aproximava mais eu me afastava. Fiquei assustada e disse:

- Já é tarde, eu vou-me deitar. É melhor ires.

- Tudo bem, tens razão. Vou me embora, se precisares de alguma coisa estou a uns passos de distância- Disse a sorrir, nesse momento relaxei, ele já não me estava a assustar o que será que ele estava a pensar naquele momento?

Despedimo-nos, ele ia dar-me um beijo na bochecha mas eu dei-lhe um aperto de mão pois não queria dar-lhe qualquer esperança, mesmo que me sentisse mais completa perto dele do que do Theo, mas não o ia dizer, e faze-lo pensar que queria ter algo mais do que uma amizade com ele.

Ele sai e eu subo as escadas, vou direita a uma divisão entro e é um quarto muito simples, vejo uma moldura muito bonita de madeira, toda trabalhada em que está uma senhora com um senhor a sorrir eu e o meu irmão, e nesse momento sei que são os meus pais e ao reconhece-los o meu coração aperta-se e sinto uma dor não física mas mesmo assim é horrível, mas decido deixar a dor de lado e pensar noutras coisa. Resolvo ficar neste quarto uma vez que deve ter sido o quarto dos meus pais. Começo a abrir gavetas que estão na comoda, encontro umas roupas cinza e no fundo de uma gaveta umas calças pretas e uma camisola de cavas. Decido ir tomar banho para relaxar deste dia tão cansativo e de tantas emoções e descobertas. Quando saio do banho visto as roupas que encontrei e percebi que em toda casa não existia nenhum espelho, corri a casa toda e nada.

CONVERGENTE-um final inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora