CONVERGENTE-um final inesperado

Capítulo 8

Four

Então comecei a contar a nossa história e ela escutou muito atentamente:

- À alguns anos antes existir o concelho, existiam 5 facções, a Abnegação, a Audácia, a Erudição, a Amizade e a Franqueza. Essas facções era o que mantinha a nossa cidade em harmonia e em paz. Cada pessoa tinha a facção onde tinha nascido, mas se não fosse essa à qual pertenciam aos 16 anos, cada um de nós tinha a oportunidade de mudar de facção.- Disse, mas fui interrompido por ela.

- Então, mas como é que se sabia qual era a minha verdadeira facção?

- Ouve, era o que eu ia explicar. Cada pessoa uns dias antes de fazer a sua escolha, tinha de fazer um teste para saber qual a sua verdadeira facção. Esse teste era como um sonho, mas parecia muito real. Todas as pessoas, chamadas de normais achavam que era real, mas as pessoas como tu e eu percebiam que era apenas imaginação, essas pessoas eram chamadas de Divergentes. Agora vou contar-te a tua história.

Tu nasceste na Abnegação e ao fazeres 16 anos o teu teste não deu apenas um resultado deu três, mas tu no dia da escolha optaste pela audácia uma facção que tu sempre admiraste e também por ser um dos teus resultados. Tu conheceste-me na Audácia, quando fui teu instrutor na iniciação. Cada facção tinha uma, mas a da audácia era a pior, tinha uma física e tinha uma mental, que se chamava passagem do medo. Tu passaste a iniciação e pelo caminho fizeste amigos e apaixonaste-te por mim. - Respirei fundo e ela interrogou-me.

-E o que é que aconteceu depois?

- Quando terminaste a tua iniciação, a Erudição controlou a Audácia e injetou em todos os membros a nossa facção um soro que nos tornava obedientes, o qual não afetava os Divergentes. Esse soro fez com que atacasse-mos a Abnegação, nós os dois não fomos afetados, e descobriram-nos. Eu fui preso e injetado com um soro que tornava os meus amigos em inimigos e os inimigos em amigos.

Tu foste levada para seres morta, mas a tua mãe salvo-te e morreu a faze-lo. Foste enfrentar a Jeanine, a chefe da Erudição, onde me encontraste, eu quase te matei, mas tu conseguiste com que eu acordasse e salvamos a cidade a primeira vez. Fugimos para a Amizade, onde nos encontraram alguns meses depois e tivemos de ir para os sem facção, as pessoas que tiveram de fugir das facções ou por serem demasiado velhos ou por serem divergentes. De seguida fomos para a franqueza, onde fomos atacados e tu sentiste culpada e entregaste-te à Erudição, quase morreste mas eu salvei-te, unimo-nos e salvamos a cidade uma segunda vez e recebemos uma mensagem do outro lado do muro, onde contava que Chicago era um experimento para recuperar a humanidade que foi perdida, com a modificação genética, que criaram as facções para manter a paz e que os Divergentes eram um grande propósito.

A minha mãe começou a controlar a cidade e nós fugimos para lá do muro em busca de outras pessoas e encontramos o departamento de auxílio genético, um local onde descobrirmos que Chicago era vigiado 24 sobre 24 horas. Descobrimos que eras a única verdadeiramente pura, e também que os do departamento queriam destruir Chicago para começar com o experimento de novo. Tu arriscaste a tua vida para salvar Chicago e conseguiste, mas nesse momento disseram-me que tinhas sido alvejada e morta.- Suspirei triste ao relembrar o aperto que senti e o enorme desespero, no entanto finalizei:

- Fiquei desolado e não fui o único a Cristina, o Zeke, a Shauna e muitos outros. Mas agora descubro que estás viva e ainda mais bonita que antes, eu ainda estou mais apaixonado.

- Desculpa, mas volto a repetir tenho namorado. Outra coisa, quem são essas pessoas de quem estavas a falar?- Perguntou.

Ai eu percebi que só eu é que sabia que a Tris estava viva e que não tinhas dito nada aos outros. Ainda mais ela não se lembrava de todos os momentos que tinha passado comigo e com todos os seus amigos.

- Vamos tenho que te apresentar a uma pessoa- Disse de repente, o que a fez saltar.

- O quê? A quem?- Perguntou muito curiosa.

- Já vais ver é surpresa.- Sorri para ela.

- Está bem. Só te queria pedir uma coisa, posso viver aqui? É que desde o acidente esta foi a primeira vez que me senti em casa. Para ser sincera todos esses meses eu senti-me sempre um pouco deslocada- Disse sinceramente.

- Acho que não há problema, o teu irmão deixou a casa a meu cargo quando foi viver com a mulher dele.- Disse.

- Espera ai, eu tenho um irmão?- Pergunto estupefacta

- Sim, vais conhece-lo em breve e também vais conhecer uma das tuas melhores amigas- Respondi-lhe e puxei-a.

- Boa, então posso mudar-me hoje que bom.- Sorriu e foi comigo.

Entramos no carro e fomos direitos à polícia onde trabalhava a Cris, mas primeiro íamos passa pela casa do Caleb, que agora tinha uma filha chamada Beatriz e um filho chamado Andrew em honra da sua irmã e do seu pai. É casado com a Susan uma amiga de infância que o ajudou muito depois da morte de Tris.