Capitulo 20

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REVISADO

Que tal dar uma estrelinha? ;)

Depois de chegarmos no nosso prédio com minha cabeça latejando de tanta dor, saímos do carro e entramos no elevador com Felipe segurando todas as malas da tal Mariah, ela nem pra pegar a bolsa de colo. Folgada. Se bem que folgada é pouco, ela é muito fútil, além de me dar a impressão de ser sínica e duas caras.

Felipe se coloca do meu lado no elevador enquanto a linda priminha dele se encontra toda animada falando sobre planos e possibilidades de saídas enquanto ela estiver aqui, o interessante mesmo de tudo isso, não são nem os planos dela de ir a todos os lugares possíveis de São Paulo, o incrível mesmo é ela não conseguir falar sem tocar em Felipe.

Tudo, tudo que ela diz, até uma sílaba, ela toca em Felipe. Isso que eu achei realmente incrível (pra não dizer outra coisa).

Ao chegarmos ao apartamento de Felipe eu estou no modo zumbi, nunca senti tanta dor de cabeça na vida. Preciso de um comprimido e de descanso. Assim que Felipe entra ao meu lado a linda Mariah logo assuvia impressionada.

- Uau Felipe, não mudou nada mesmo desde aquela época - diz olhando ele com um sorriso malicioso até demais.

- Você sabe que não ligo muito em decoração. - diz ele enquanto coloca todas as bolsas dela em cima do sofá.

- Onde eu vou dormir Lipe? - diz com uma maldita voz manhosa. Essa até eu quero ouvir a resposta, já que na casa dele tem dois quartos somente, um é o que eu uso para dormir ás vezes quando estou naqueles dias e a tentação é grande ao dormir ao lado dele ou as vezes porque ele discute comigo e não me deixa sair da casa dele, ai sou obrigada a me trancar lá até o dia seguinte.

- Aqui temos dois quartos Mari, Julia irá dormir comigo no meu e o outro você usa. - ao terminar de dizer ela me encara com uma carinha de nojo. Ele a chamou por um apelidinho? Meu Deus, hoje definitivamente não é meu dia.

Ao sair do lado de Felipe vou direto a sua cozinha procurar sua caixinha de remédios. Ao achar pego com um pouco de desespero um Analgésico. Tomo ele. Agora eu preciso descansar e definitivamente não vou conseguir fazer isso aqui, não com essa priminha linda do Felipe zanzando por aqui, ela está com esses saltos que fazem o maldito toc toc ao pisar no chão, e a maldita parece querer dar a volta olímpica na casa.

Respiro fundo para não perder a paciência, sinto dois braços a minha volta agarrando minha cintura e um corpo extremamente musculoso grudado em minhas costas.

- Não melhorou nada amor? -pergunta ele enquanto beija meu pescoço.

- Acabei de tomar o remédio Felipe, também não é instantâneo. - digo com um tom mais brusco do que gostaria.

- Só isso que está incomodando-lhe? - pergunta ele me virando de frente para ele. Ele beija meu queixo, nariz, bochechas.

- Aham - digo tentando parecer convincente. Ele começa a beijar meu pescoço e logo sobe para minha boca.
No começo são só beijinhos, que depois de segundos se tornam beijos urgentes até demais. Em segundo levo minha mão a sua nuca e a outra se apoia no pia para que eu suba nela, ele entende o recado e me levanta o suficiente. Ele aperta minha cintura com força, tenho certeza que vão ficar marcas de suas mãos. Ele entra no meio das minhas pernas e eu cruzo minhas pernas em suas costas.

Estamos tão colados um no outro que nem uma formiga passa por entre nós dois. Então a consciência e a razão me chamam de volta a realidade, para me lembrar que não estamos sozinhos em casa.

- Felipe - digo tentando me esquivar dele e ignorar sua gigantesca ereção.

- O que foi? - diz ainda não me largando e descendo para meu pescoço, então6 ele começa a chupar um único ponto. Um chupão! Um maldito chupão!

Meu chefe - Por: Ana DavidOnde histórias criam vida. Descubra agora