Meu chefe - Por: Ana David

Capitulo 26

REVISADO

Que tal dar uma estrelinha? ;)

- Uou! - exclamo assim que eu e Felipe entramos na casa dele.

Mariah saiu chorando dos braços de Felipe e correu para o elevador. Ficamos longos segundos encarando o elevador como se ela pudesse voltar e dar outrop surto.

Acho que ela vai vir pegar as coisas dela amanhã, porque do jeito que Felipe se encontra vai acabar maltratando. Pelo menos seria a atitude de uma pessoa inteligente.

- Você está bem? - pergunto a Felipe assim que ele senta-se no sofá. Ele ainda se encontra tenso, com seu rosto vermelho e algumas veias em seu pescoço mais altas do que o normal.

- Estou... - diz e suspira. Passa a mão pelo rosto e me encara. - Se ela se quer lhe dirigir a palavra, me avise. Não estou brincando Julia, se ela ao menos pensar em machucar você ela vai conhecer um lado meu que não vai gostar nada - diz sombriamente.

- Felipe também não é para tanto, ela foi inapropriada mas nada aconteceu comigo e muito menos com você. E acho que ela entendeu o recado e não vai incomodar-me novamente. - digo sentando-me ao seu lado e lhe dando um selinho.

- Você não conhece ela amor, não sabe do que ela é capaz. - diz sério e me encarando.

- E você conhece até demais - deixo escapar sem nem ao menos pensar antes. Ele fica visivelmente aborrecido.

- Vai começar com isso? Já falei que é passado. Esquece essa merda, eu já esqueci. - diz avançando para me beijar. Fico travada de início. Pensar que ele já beijou a vaca, ops, Mariah. Que eles já até transaram... que ela já até o chupou, me da tonturas. Acabo por tentar me afastar dele mas ele segura minha cintura com força e mesmo eu não correspondendo ele continua tentando enfiar a língua na minha boca.

- Felipe... não... - tento falar mas ele aproveita a oportunidade para enfiar a língua em minha boca, calando-me instantâneamente, logo começa a beijar meu pescoço e me empurrar para que eu deite, logo deita por cima de mim e nós transamos loucamente.

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- Vou tomar banho - digo levantando-me do chão completamente nua. Felipe me encara sorrindo de orelha a orelha enquanto eu começo a pegar minhas roupas do chão.

- Espera, vou também - ele diz se levantando tambem nu com seu pau meio mole, meio duro. Encaro ele e tento ficar séria.

- Acho melhor não Felipe - digo. Ele me encara confuso e eu sorrio.

- Você e eu sabemos que não será somente um banho e nesse momento eu realmente preciso somente de um banho. - digo maliciosamente. Ele acaba por sorrir largamente.

- Vou tentar me comportar - diz avançando e me abraçando pela cintura cheirando meu pescoço.

- Não diga coisas que sabe que não pode cumprir. Fique aqui e faça minha janta, estou com fome e agora tenho que me alimentar por dois. - digo dando um selinho nele bem demorado. Ele sorri feliz e me beija mais um pouco até que me solto dele e pego minhas roupas para subir.

Vejo que ele pega sua bermuda e a veste sem cueca mesmo. Safado! Entro no seu quarto e pego um short de pijama rosa com estrelinhas brancas. Uma regata branca, minha correntinha e peças intimas limpas. Tomo um banho de cinco minutos e saio me sentindo renovada. Pensar que daqui prováveis oito meses terei meu primeiro bebê me dá um frio na barriga.

Paro em frente ao espelho grandão e começo a acariciar minha barriga. Quero que seja uma menininha, imagina uma garota morena dos olhos claros com o sorriso de Felipe? Seria perfeita. Mas se vier um menininho também será perfeito. Vou criar meu filho para ser uma grande pessoa, uma pessoa que faça a real diferença nesse mundo. Fico perdida em pensamento até que sinto duas mãos me abraçarem por trás e um beijo no meu pescoço. Abro meus olhos e encaro os de Felipe através do espelho.

- Está feliz? Com nosso bebê vindo? -pergunta ele colocando as mãos por cima das minhas e começando a acariciar minha barriga junto a mim.

- Sim. Ainda tenho um pouco de medo sabe? Não pensava em ser mãe agora. Queria antes ter minha vida resolvida e depois pensar em filhos. - digo fechando meu olhos e apoiando minha cabeça em seu ombro. Ele beija meu pescoço.

- Sua vida já está resolvida. Você tem um trabalho garantido na minha empresa mesmo você demitindo-se. Eu sou dono da ATC e de qualquer forma, tenho um dinheiro na minha poupança que poderíamos viver confortáveis pelo resto de nossas vidas. E nós estamos juntos, nosso filho nascerá em uma casa feliz e bem estruturada. Sabe, eu não planejava ter um filho agora, mas aconteceu e veja pelo lado bom, será mais uma prova do nosso amor. Se Deus nos deu esse presente perfeito devemos somente agradecer - diz me encarando pelo espelho. Abro meus olhos e o encaro também.

- Você tem uma preferência? Menino ou menina? - pergunto suavemente.

- Vindo saudável está ótimo mas, seria bom um menino, porque se vier uma menina igual a você, terei de ter porte de armas e contratar o dobro de seguranças. - diz com carinha de ciúmes. Acabo por rir. Coitada da minha filha!

- Ow Felipe! Você não pode controlá-la! Ela será livre para fazer o que quiser, nosso trabalho será apenas orientá-la e protegê-la do mal - digo me virando e o beijando suavemente.

- Negativo, ela terá um namorado somente depois dos trinta - diz sério. Eu acabo por rir novamente.

- Está bem Felipe, essa conversa ainda não acabou mas estou com muita fome para discutir o futuro do nosso filho ou filha. Fez minha janta? - pergunto enquanto seguimos rumo a cozinha.

- Fiz miojo, está uma delicia só pra você saber. - diz todo orgulhoso. Eu descambo a rir novamente.

- Só você mesmo Felipe. Acho que você já pode casar, já sabe até fazer miojo. Só falta achar a noiva. - brinco com ele enquanto pego dois potes para colocar o miojo.

- Eu já sei com quem vou casar. Ela está até esperando um filho meu - ele diz sorrindo e pegando os talheres na gaveta. Após colocar os miojos coloco em cima da mesa para nós e comemos.

Sentados lado a lado trocando carícias, Felipe começa a acariciar minha coxa. Chega na borda do short e torce o nariz. Quer ver que vai reclamar do tamanho?

- Short curto Julia, não cobre quase nada. - diz puxando ele para baixo mas então começa a descer na minha cintura e a mostrar minha calcinha.

- Nem começa - o olho torto. - é um short de pijama. Só você me verá vestido nele, relaxa.

- Está bem. Mas é bom mesmo ninguém te ver assim. - diz emburrado. Fofo. E assim mais um dia se termina.

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