-Parados ai-Disse ele-Joguem os facões no chão,vou atirar se tentarem um movimento brusco.
Jogamos nossos facões no chão.Ele vem até nós ainda apontando a arma pra mim,o rosto de Castiel expressa fúria e procuro dizer que está tudo bem.Sei que se esse cara abusar muito de mim Castiel vai mata-lo sem pena.
-Seus nomes-Diz o homem-Digam
-Ah,fala sério cara-Diz Castiel
-Diga logo ou vai querer que sua amiguinha aqui morra?
-Meu nome é Castiel-Diz ele
-O meu é Mona-Digo
-Belo nome menina,assim como seu corpo-Ele me olha de cima a baixo e já vejo o olhar de Castiel queimando sobre ele,se não parar com gracinhas ele vai morrer.
-Encoste uma mão nela e você morre-Diz Castiel,o homem pra provocar segura meu braço ainda apontando a arma pra mim
-Cale a boca,Castiel,Eu estou no comando-Diz o cara-Aliás,meu nome é Bernardo.Vão andando,vou guia-los até uma casa.
Ele vem atrás de nós,ainda apontando a arma e nos guiando até a casa que estávamos,nos encontramos com seu amigo e nos sentamos no sofá, eles nos fazem perguntas e respondemos pacientemente,sinto a mão de Castiel deslizar e se entrelaçar com a minha.
Suspiro.
preciso sair daqui.
Preciso voltar pra o que era antes.
Preciso de um abraço do Castiel,mas ele agora me parece tão distante.
Minha visão escurece e sinto meu corpo cair
P.O.V CASTIEL
Enquanto ele faz perguntas,sinto Mona vacilar,ela nunca foi boa com pressões e sempre começa a chorar ou algo assim.Os homens tomam um susto e levantam suas armas apontando para ela,seu corpo cai sobre o meu e a seguro
-Ela toma algo?-Pergunta um deles
-Não,ela só está cansada-Suspiro ao ver que eles abaixam as armas percebendo que ela só desmaiou
-Você também deve estar-Diz Bernardo
-Fazer o quê, por ela tenho que aguentar.
-Se apaixonar é uma droga-Diz o outro homem-Boa sorte pra você.Vamos deixa-los descansar,estão precisando.
Bernardo fica meio desconfiado.Dá uma ultima olhada em Mona e suspira.
-Ta bem-ele diz finalmente-Mas vocês vão dormir separados.Sei que ela não vai embora sem você e que você também não vai deixa-la aqui.
Ele faz menção de pegar Mona no colo
-Ei-Digo-Eu vou dormir no quarto com voce, ela fica num quarto só dela
Bernardo suspira mas compreende
-Ok-Diz ele-Vamos logo,está tarde.
Coloco Mona deitada no sofá e me levanto, beijo sua testa e sigo os dois até um quarto,eles tiram o colchão da grade da cama e colocam no chão, espero eles irem ao outro quarto e pegarem um colchão pra deitar no meu.
Deito no da esquerda e o Bernardo deita no da direita.
-Ficaremos te vigiando,ele vai ficar lá fora de olho na mona e nada de tentar ser esperto em.
Deitamos e infelizmente,logo pego no sono.P.O.V MONA
Acordo assustada e grito o nome dele
-Castiel
Sinto meu rosto molhado e percebo que estava chorando,preciso achar Castiel mas onde ele foi parar?
Me levanto do sofá e percebo que está de noite, sigo andando até uma porta de madeira (o quarto) e vejo uma linha amarrada na maçaneta que vai até um pequeno sino numa prateleira.Se alguém mexer na porta o sino vai cair.Já sei que ele está aqui dentro,olho na cozinha e vejo um dos homens deitado ali,talvez pra me vigiar,eles são espertos sabem que não vou embora sem ele.Tento pensar em um plano pra nos tirar dali sem matar ninguém,não sou sangue frio.Vou para perto do homem que está deitado e confiro se ele está dormindo mesmo,está.Procuro uma tesoura nas gavetas, procurando fazer mínimo possível de barulho, abro uma, duas, três gavetas e nada de achar uma sequer.Até que percebo olhando para onde o cara está deitado: a tesoura está em baixo dele e só da pra ver o Cabo.Droga.
Penso em desamarrar da maçaneta mas é inútil.Pensa Mona, pensa.
Está na hora de matar alguém.
Procuro por uma faca em uma das gavetas,uma faca grande e pontuda que tinha visto antes,poderia até tentar cortar a linha mas é provável que puxe o sino.
Ando até ele, que dorme como um anjo, observo seu pescoço e seu pomo de Adão, Castiel me disse uma vez que chegaria a hora que eu teria que matar humanos, ele me avisou que o apocalipse enlouqueceria muita gente,os fazendo matar a todos.
Observo a lâmina fria e fina, cortante.Terei de ser rápida.
Como um arranhão passo a faca em seu pescoço, o vejo abrir os olhos com o susto e logo arregala-los, ele não emite nenhum som,foi uma morte rápida.
Observo agora a lâmina,antes tão límpida e agora suja,com sangue.Sinto nojo de mim mesma.E se eu estiver enlouquecendo?
Ponho a faca na mesa da cozinha e sentindo meus olhos ficarem com lágrimas puxo o corpo para o lado e pego a tesoura.
Corto o fio e solto o ar que nem percebi que estava segurando.
Tomo coragem e finalmente abro a porta, a cena com que me deparo não é muito boa.Com pouca iluminação vejo somente o rosto de Bernardo olhando para uma faca com um sorriso malicioso enquanto Castiel dorme e então Bernardo olha bem no fundo dos meus olhos e saboreia as palavras que diz:
-Parabéns garota pela sua esperteza,pena que ela vai custar a vida de seu amiguinho aqui.
E observo, paralisada, quando ele encosta a lâmina no pescoço de Castiel.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Epidemia
ParanormalA infestação começou a alguns meses.Não sabemos o que está acontecendo e nem como isto começou, estamos atrás da cura. Castiel, amigo meu, me salvou no dia em que a infestação chegou até aqui. Salvou junto comigo, Marie, minha pequena irmã. Confio n...