Capítulo 11 - Início do jogo

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- O que aconteceu? -ele perguntou preocupado, sua expressão era séria. Eu continuei chorando, estava muito grata por estar com ele agora.
- Não quero falar sob isso agora. -eu disse o abraçando forte.
- O que posso fazer? -ele alisou minhas costas me abraçando, parecia estar preocupado. Afastei meu rosto para olhar para ele mas continuei o abraçando.
- Me beija. -susurrei, isso me acalmaria depois dessa noite eu pensaria se devo ou não contar a ele. Ele deu um pequeno sorriso e me beijou lentamente. Nossas linguas entrelaçavam devagar, meu corpo fraco estremeceu. Ele me pegou no colo sem deixar de me beijar e caminhou comigo em seus braços.
Depois parou de me beijar me deitando na cama. Me olhou e sorriu.
Voltou a me beijar dessa vez com mais intensidade. Tirou minha roupa e a dele rapidamente e então me preencheu de desejo.
Começou a penetrar lentamente, eu arrepiava e desejava cada vez mais aquele momento. Estar com ele me fazia esquecer todos os problemas, tudo que me afligia sumiu agora...

Essa noite o sexo foi mais comum, nada de apertos ou tapas. Era disso mesmo que eu precisava, uma noite de "amor" com Pierry.
Na manhã seguinte, quando acordei os olhos de Pierry estavam em mim. Assustei.
- Bom dia. -ele disse sério.
- Bom dia. -minha voz soou fraca.
- Agora pode me contar o que aconteceu? -ele olhava em meus olhos. Sentei na cama, eu estava um pouco incomodada de contar pra ele o que aconteceu, e com medo também da reação dele.
- Fui sequestrada. -eu não iria falar quem fez isso, ele poderia mandar alguém matar Louis. Ele levantou uma das sombracelhas, ficou surpreso mas não esboçou muita reação.
- Sequestrada? Por quem?
- Não conheço ele. -menti.
- Nossa, e o que aconteceu? -ele me olhava preocupado agora. Podia si ver o terror no meu rosto ao lembrar.
- Foi horrível... -fechei os olhos e senti dor ao lembrar.
- Ele te estuprou? -agora ele parecia ter raiva. Uma lágrima escorreu em meu rosto e eu baixei a cabeça. -Que filho da puta! Ele bateu a mão na cama.
- Não fique assim. -eu disse de cabeça baixa.
- Vista-se, vou levar você a um médico! -olhei para ele.
- Pra que? -perguntei.
- Como para que! Você precisa fazer exames, foi estuprada. E depois vamos a delegacia, quero que você me diga direitinho como ele era. Amanhã ele não verá a luz do dia. -ele disse saindo do quarto nervoso. Eu fiquei assustada com a forma que ele falou. Eu não podia dizer que não preciso de exames porque conheço o cara, pior era meu ex namorado! ... Então vesti a mesma roupa que estava ontem e fui com ele para o carro.
Durante o caminho estava estampado no rosto dele raiva, eu sei que qualquer pessoa ficaria revoltado em um caso de estupro, mas ele estava era com ciúmes na verdade.
- Você lembra do rosto dele? -ele perguntou com voz áspera e grave.
- Não lembro direito. -menti sem olhar para ele. Ele me lançou um olhar frio, o amarelo de seu olho me intimidou. Suspirei e voltei a olhar para baixo.
- Ficou por quantos dias com esse desgraçado?
- Sete, eu acho. -disse.
- Puta que pariu! -ele bateu a mãos no volante, ele estava com tanta raiva que estava com medo dele. Seguimos calados.
Chegando na clínica, não entramos pela porta da recepção. Ele me levou por um corredor que entramos direto no consultório, tinha um médico nos esperando na porta de madeira branca.
- Bom dia Pierry. -disse o médico baixinho de cabelo grisalho com olhos azuis.
- Olá Henrique. -Pierry disse sério. - Essa é Elizabeth. -dei um sorriso tímido.
- Prazer. -falei em voz baixa.
- Por aqui. -disse Henrique passando pela porta. Acompanhamos ele. O consultório era completamente branco, com um lustre transparente sobre a mesa do médico. Sentamos nas cadeiras a frente de sua mesa.
- Henrique, eu trouxe ela por que foi estuprada. -assustei quando Pierry me expôs daquela forma, dei um soco em seu braço.
- Pierry! -disse entre os dentes. -Henrique riu.
- Fique tranquila Elizabeth, isso não me assusta. Vamos fazer alguns procedimentos. Pierry vou pedir que saía da sala por um tempo. -Pierry consentiu com a cabeça, me olhou e saiu da sala.
Henrique me olhou sério.
- Preciso que me conte exatamente o que aconteceu, pode ficar tranquila que tudo aqui é sigiloso. Preciso que me diga se o indivíduo usou algum objeto, se sangrou, se doeu e etc. Sinta-se a vontade. -eu estava com os braços rentes ao meu corpo, estava com tanta vergonha que queria me enfiar debaixo da mesa. Meu rosto estava quente, com certeza eu estava igual a um tomate. Até onde essa história iria? Si eu tivesse contado a verdade não estaria passando por isso... Mas não podia, não sei do que Pierry é capaz.
- Bom, -respirei fundo - ele não usou nada. Não me machucou. -falei em voz baixa sem olhar para ele. Ele me olhava prestando atenção em quê eu falava.
- Vamos fazer alguns exames ok? Siga-me. -ele sorriu. Eu estava constrangida com tudo isso. Segui ele por um corredor com muitas portas.
- Oi. -disse uma médica me olhando e dando um sorriso.
- Oi. -eu disse intimidada.
- Ela vai fazer alguns procedimentos físicos com você. Te vejo depois. -disse Henrique nos deixando a sós.
- Meu nome é Laura, sente-se aqui. -ela me mostrou a cama hospitalar.
Sentei e fiquei olhando para ela.
- O que vai fazer? -perguntei envergonhada.
- Vou coletar sêmen da sua vagina para uma análise. Deite-se, não precisa ficar com vergonha esse é meu trabalho. - Fiz o que ela pediu.
Ela tirou minha calça e arredou minha calcinha, depois passou alguma coisa em mim colhendo um pouco do líquido da minha vagina. - Pronto. -ela sorriu.
Saí da sala e Dr. Henrique estava me esperando.
- Elizabeth, isso será analisado para ver si há algum problema ok? -ele disse me levando novamente para sua sala. Depois de alguns minutos Laura levou um papel até a sala. Henrique pegou, e voltou a sentar na minha frente. - Está tudo ok, mas precisarei que retorne daqui 3 meses. -me assustei.
- Por que?
- Porque iremos repetir para ver se desenvolveu alguma coisa. Mas pode ficar tranquila, você está normal! -ele disse sorrindo me entregando a cópia do exame. Peguei e ele me levou até a sala de café onde Pierry estava.
- E como está? -Pierry perguntou assim que viu o médico.
- Tudo certo! -disse Henrique. Eu apenas passei para o lado de Pierry.
- Obrigado. -eu disse para Henrique e ele apertou minha mão.
- Não tem de quê mocinha. Tome cuidado. -ele virou o olhar para Pierry eles si cumprimentaram e então saímos pela mesma porta que entramos.
Entramos no carro.
- Não precisava desse constrangimento. -falei olhando para ele séria.
- Você devia me agradecer. -ele disse arrancando o carro.
- Você tem noção da vergonha que fiquei?
- Pelo menos agora tem certeza de que está bem, não vamos tocar mais nesse assunto. Vamos na delegacia.
- Não, amanhã irei sozinha.
- Porque não hoje? -suspirei.
- Porque posso fazer isso sozinha.
- Você quem sabe. -ele disse sério e voltamos para sua casa.
Eu teria mesmo que fazer um boletim de ocorrência somente para levar a minha empresa, afinal como poderia explicar essas faltas?
Chegamos na casa de Pierry. Sem descer do carro ele olhou para mim.
- Quer que eu te leve em casa? -senti medo, eu estava me sentindo segura ali. Não queria correr riscos.
- Eu pensei sobre o "jogo". -eu desviei o assunto, sabia que isso era do interesse dele. E do meu também! Não estava totalmente certa sobre minha decisão, mas preferi arriscar. Ele me olhou nos olhos de uma forma que me fez paralisar.
- E o que me diz? -ele parecia ansioso para a resposta.
- Quero tentar. -olhei nos olhos dele. Ele abriu um sorriso malicioso.
- Uma notícia muito boa em um dia tão ruim, então vamos começar hoje Elizabeth. - "hoje", me fez arrepiar. Descemos do carro e entramos para casa. Eu não tinha comido nada, então Pierry me obrigou a jantar. Depois de comer tomei banho, eu usei uma calcinha e um sutiã vermelho daqueles que Margarida comprou para mim aquela vez.
Saí do banheiro e avistei Pierry deitado na cama de cueca box branca, estava muito sexy. Ele me olhou fixamente.
- Está perfeita! -ele disse vindo em minha direção. Eu dei um um sorriso sem jeito. Ele tocou meu braço. Isso fez com que meus hormônios "acordassem". Suspirei. Ele me pegou no colo e me levou para ao lado da cama, onde havia uma cadeira de madeira comum. Me sentou, fiquei ansiosa e curiosa em saber o que ele iria fazer. Estava com um pouco de medo também, mas resolvi não demonstrar. Ele pegou meu rosto firme fazendo minha boca formar um bico, e sussurrou:
- Tire o que está vestindo. -isso com certeza me fez ficar molhada, já estava excitada e meu corpo já reagia demonstrando isso. Fiz o que ordenou, fiquei nua.
Ele amarrou cada perna minha em um lado da cadeira, fazendo com que elas ficassem abertas. Amarrou meus braços para trás de jeito que meu corpo ficasse com a parte da frente livre. Aquela situação era vergonhosa mas também muito excitante.
Ele me deu um tapa na coxa que me fez querer pular da cadeira, pude sentir um formigar no lugar do tapa. Ele passou cada dedo de sua mão entre minhas pernas, isso me fez gemer. Fechei os olhos sentindo prazer.
- Abra os olhos! -ordenou. - Quero que veja tudo. -ele deu um sorriso malicioso.
Colocou as mãos em meus seios e começou a apertamos com desejo. Eu mordida os lábios, cada sensação fazia meu corpo contorcer na cadeira. Eu queria toca-lo, mas meus braços amarrados me impediram de fazer isso.
Ele colocou a boca em meu mamilo e começou a sugar com força. Eu não conseguia pensar em mais nada, queria apenas ele dentro de mim!
- Por favor Pierry. -eu implorava para que matasse meu desejo, mas ele parecia estar se divertindo com isso. Fez uma carreira de mordidas e chapadas até meu clitóris, começou a passar a língua em movimentos circulares. Não pude conter meu prazer, comecei a gemer em voz alta. Era tão gostoso que não tem como explicar! Ele começou a me chupar com ganância. Meu corpo mexia sem parar na cadeira, eu estava louca com tudo isso. Ele olhava meu rosto e sorria com safadeza.
- Implora por mim! -ele disse enfiando dois dedos em mim.
- Por favor Pierry! -supliquei já não me aguentando mais. Ele aumentou a velocidade dos dedos.
- Por favor o que? -ele mordia os lábios. Virei minha cabeça para trás sentindo seu toque. - Diga Elizabeth! -ele disse autoritário.
- Me fôda! -eu disse em um susurro e passei a lingua sobre meus labios que estavam secos.
Ele sorriu ao ouvir minha frase, começou a me beijar em movimentos rápidos. Minha respiração estava descontrolada e meu coração estava ao ponto de rasgar meu peito. Me beijando ele desamarrou meus braços, eu os coloquei em volta do seu pescoço e entrelacei meus dedos em seus cabelos. Ele parou de beijar um instante e rapidamente desamarrou minhas pernas, me jogou na cama com força e veio para cima de mim. Socou seu pênis com tanta força em mim que balançou toda a cama. Começou a fazer movimentos tão rápidos que parecia minha primeira vez, senti uma pequena dor no início, mas depois eu pedia por mais. Gemia como nunca tinha feito antes, isso era coisa de outro mundo!
Ele me virou me fazendo ficar de quatro, deu vários tapas em minha bunda, sabia que iria ficar marcas fortes. Ele penetrou novamente fazendo meus peitos balançarem. Agarrou firme meus peitos e passava os dedos sobre meus mamilos duros de tesão. Senti como si não tivesse mais controle sobre meu corpo, mordi meus lábios com força sentindo aquilo. Então me libertei, gosei.
- Pierry! -gritei de tesão. Ele me virou na cama, me deixando deitada, pegou um anel vibratório e colocou sobre seu longo pênis. Depois o colocou tremendo dentro de mim lentamente, me descontrolei novamente sentido-o vibrando dentro de mim, ele foi até o fundo e o segurou por um tempo tremendo de mim. Quando o tirou, estava completamente molhado! Ele me deu um tapa leve no rosto, achei estranho e não sei por qual motivo mas aquilo me excitou. Ele pegou um chicote leve que estava ao lado da cama.
- Fique em pé! -ele disse mandando. Obedeci sem perguntas. - Vou ensinar você a ser uma boa submissa agora, me trate apenas como senhor ou amo ok?
- Pierry... -antes de eu terminar de dizer ele me deu um chicotada na bunda que fez arder.
- O que acabei de dizer? -ele me lançou um olhar intimidador, eu ainda não entendi o porquê isso me deixava tão excitada, me fazia querer tanto aquele homem dominador.
- Desculpe senhor. -eu disse em voz fraca.
- Muito bem Liza, agora vamos brincar. Se masturbe. -ele ordenou. Olhei para ele sem saber o que planejava. Coloquei minha mão sobre minha vagina molhada e comecei a penetrar meu dedo indicador. Ele me deu uma chicotada.
- Mais rápido! -mandou. Eu estava sentindo algo que nunca senti, sentir alguém me dominando parecia incrível. Comecei a entrar e sair com meu dedo mais rápido. Então ele colocou a mão sobre a minha e ergueu até sua boca e chupou meu dedo.
- Seu gosto é delicioso. -ele disse com um sorriso malicioso nos lábios. Apenas abaixei a cabeça, não sei porque talvez por submissão?
Ele beijou meu pescoço.
- Fique quieta da forma que está -sussurrou em meu ouvido. Ele logo começou a me golpear com várias chicotadas abaixo da cintura. Não me movi mas sentia dor, dor que por algum motivo me arrepiava. Depois de muitas chicotadas nas pernas, perdi as forças e cai de joelhos na cama.
Ele pegou firme meu rosto e levantou para ele. Pude ver satisfação em seu rosto.
- Boa menina. -ele disse me dando um beijo na testa. Meu rosto caiu em sua mão, eu estava exausta e havia lágrimas em meus olhos.
Ele alisou mais uma vez meu clitóris, e em apenas um toque eu atingi o clímax novamente. Dei um gemido de dor com satisfação e meu rosto caiu para o lado, mal conseguia manter os olhos abertos.
Ele me ajeitou na cama e colocou um lençol sobre mim.
- Descanse querida. -disse me dando um rápido beijo nos lábios. Então deixei meus olhos fecharem.

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