Capítulo 1

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Acordei com o meu despertador gritando nos meus ouvidos, levantei e abri as janelas, o céu nem estava claro ainda. Fui tomar um banho gelado para despertar o sono.
Sai do banho e sentei na cama para pentear os meus cabelos cacheados.

- Preciso fazer uma progressiva. - Falei comigo mesma.

Acabando de pentear os cabelos eu fui ver uma roupa, coloquei uma calça jeans normal e uma camisa branca, sou bem discreta, não passei maquiagem porque eu odeio me maquiar, só passei uma manteiga de cacau nos lábios, peguei meus óculos e parti pro ponto de ônibus.

Esperei alguns minutinhos, o ônibus logo veio.

Depois de ter andado por 10 minutos eu finalmente chego na escola, parei na frente dela e admirei.

- Como é grande e estilosa, totalmente diferente da escola antiga. - Pensei.

Resolvi entrar, nossa, a decoração da escola é fantástica, tudo bem organizado e sofisticado, andei tão distraída que acabei esbarrando em uma menina tombando as suas coisas.

- Me desculpa. - Falei enquanto abaixava para pegar os livros do chão.

- Que nada. - Ela disse sorrindo enquanto eu entrava os seus livros. - Você é nova aqui?

- Sou! Prazer, Aline.

- Giovana. - Ela sorriu enquanto pegava meu braço para acompanhá-la. - Você é de que turma?

- Primeiro grau A, e você?

- Sou do primeiro grau C. Que pena que não somos da mesma sala. Eu tenho que ir porque as aulas já começaram, a gente se vê no intervalo. - Falou enquanto entrava na sala.

Eu sorri e segui pra minha sala, havia poucos alunos, sentei na terceira cadeira da fila do meio.
Aos poucos eu me enturmei com a maioria dos alunos da sala, não sei como consegui pois sou muito tímida.
A professora logo chegou.

O sinal do intervalo tocou.

Finalmente! - Pensei.

Fui na lanchonete e comprei um salgado, a Giovana logo veio falar comigo.

- E ai.

- Oi!

Ela comprou um salgado.

- Vamos sentar no pátio! - Falou enquanto me puxava.

Fomos pro pátio e sentamos no chão, tinha uns meninos encostados no muro.

- Nossa, olha essa visão. - Giovana falou enquanto secava os meninos com os olhos.

Eu dei risada e olhei melhor, tinha um menino que era realmente muito bonito, ele olhou pra gente desinteressado, logo desviou o olhar. Os olhos caramelados, maxilar bem marcado, um topete com algumas luzes...

- Aline!

- Oi.

- Limpa essa babinha aí.

Dei risada e empurrei ela com o ombro.

- Nada a ver.

- Eles são muito gatos. Eu sei.

O sinal tocou.

- Ah não, a visão está tão boa. - Resmungou enquanto eu levantava.

Ela se levantou e fomos pra sala.

Horas depois a aula terminou, me despedi da Giovana e fui pro ponto.

Chegando em casa eu fui tomar um banho e arrumar a casa pra minha mãe, já que ela estava trabalhando e só chega a noite.

Não Tem Como Dar CertoOnde histórias criam vida. Descubra agora