Assim como todas as manhãs de segunda, tomo um banho gelado, cesto-me com meu terno preto e vou até a cafeteria perto do trabalho.
Tomo um café preto com bolachas amanteigadas.
-Traga minha agenda.
Sinto-me no meu escritório, ligo o notebook e começo a responder alguns e-mails.
-Sua agenda senhor.
-Obrigado, vá fazer os relatórios agora.
Logo que a porta é fechada volto a me concentrar em meu trabalho.
Pego uma folha é planejo uma nova casa, quartos, porque fiz um quarto para uma criança?
não não não.
-você o matou, matou ela... isso é a culpa.
Só paro pra ver o planejamento da casa, depois dessa maldita voz... Já planejei muitas casas assim, casas de famílias..
Eu e uma família? nunca.
-Você os matou é claro que não terá uma família.
Maldita voz, saio dos meus conflitos quando meu amigo entra na sala.
- E aí parceiro?
-Oi.
-Tá estressado hoje, a voz?
-Também, minha irmã voltou.Conversamos um pouco até partimos pra mais um canteiro de obra.
Sério porque escolhi essa profissão?... A obra está um completo atraso. porque né? Funcionário idiotas que não fazem oque é lhes mandado.
-Mãe?
-Oi querido.
-Vou passar a semana aí, preciso da senhora.
-Claro meu filho.__*__
Ando com meu amigo até o restaurante mais próximo.
-Quando será a próxima consulta?
-Hoje. Minha irmã sonhou com a voz também.
-Porque não tentam uma consulta em família?
-Não irá mudar, uma praga que começou comigo e foi pra minha família, eu sou o culpado disso tudo.
-Acredito que seja o psicológico de vocês, algo que você fez e atingiu todos.
-Eu não fiz nada cara.
-Vá pra consulta será melhor.
-Tenho certeza.__*__
Entro no consultório e logo sou chamado pra mais entrar.
Sento-me na poltrona branca.
-Conte-me, a voz, ela voltou?
-Voltou, voltou em dose dupla, minha irmã sonhou com a voz também.
-Continue, qual o ligamento entre você sua irmã, que não seja familiar?
-Ela apenas me apresentou uma mulher, Ana o nome dela.
Fiquei com essa mulher por um tempo e depois nós acabamos, ela me amava, uma tola que queria meu dinheiro, a expulsei ela dá minha casa, disse coisas e depois desse dia não nos vimos.
Uma semana depois essa voz começou.
-Ana, ela é a resposta da voz.
-Não é, ela está bem, dançando.
-Como sabe disso?
-Tenho certeza.Saio do consultório e vou pra casa dos meus pais. Nada melhor que o colo de mãe.
__*__
-Venha comer meu filho.
-To indo mãe.Faço meu prato e sento na cadeira ao lado de minha Mãe e espero meu pai e irmã voltar do escritório.
Oque eles tanto conversam?
Sinto-os tensos, olhares deles pra mim me preocupa.
-Oque está acontecendo meu amor?
- Não é nada,apenas nossa filha que volta amanhã pra dança.
-Que bom minha querida.
-Verdade mãe.Apenas a mensão da aula de dança, meu corpo acorda e um sorriso brota de meus lábios. Ana...Ah Ana...
Não não não, Ana vagabunda, vadia.
-Porque esse sorriso?
- Não interessa Tais.
-Idiota.__*__
Saio de casa e vou pra mais um dia estressante, meu corpo que descanso, apenas isso.
-Entra cara.
-Como foi a consulta?
-A doutora acha que a voz é algo com Ana.
-Faz sentido!.
- Não Faz, ela está bem, bem longe também.
-Como sabe? Falando como você acha que ela está?
-Cala a boca porra.
-Nossos parceiros vão numa festa, vamos?
-Quando?
-Hoje às dez.
-Contra-me lá.__*__
Pego uma calça preta jeans, uma camisa polo branca e fecho com um tênis preto.
-Você volta pra casa?
-Claro mãe.Entro em meu carro dando partida... Bebida, mulher e sexo, ótimo pra relaxar o corpo.
Encontro meus amigos e já pego uma cerveja, é só o começo.
-Irei atrás de algumas mulheres, até meus amigos.
Saio de perto deles até que vejo ela, Ana, seus cabelos voam enquanto ela desce até o chão. Ando até a mesma a viro e beijo-a.
Término o beijo com um selinho.
- Que saudades Ana.
-Quem é Ana?Porra não acredito que vi Ana nessa desconhecida.
-Desculpe pensei que era outra pessoa.
-Pode confundir quantas vezes quiser, gostoso.Peço a minha nona dose de uísque.
-Porra cara, você está bêbado?
-Óbvio que não cara... Mano eu vi Ana em outra mulher.Gargalho com a lembrança.
-Vamos cara.
___*___
Não sei como cheguei em casa, apenas sei porque ouço minha irmã falar com meu pai.
-Pai o único lugar que não procuramos foi no hospital, procure, EU QUERO VÊ-LA.
-Você não a merece, você à matou.
-Matei quem porra?Responda-me voz dos infernos.
Maldição.
LEIAM O AVISO QUE ESTÁ EM ANEXO NO PERFIL
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Maldita Mulher
RandomOque fazer quando suas palavras, que foram ditas num momento de pura raiva, vira realidade... Como fazer viver aquilo que morreu? Como reconquistar quem você o humilhou?