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Meu corpo treme de ansiedade

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Meu corpo treme de ansiedade. Tudo que mais quero é seu perdão. Sei que errei, mas realmente não quis que tudo aquilo tivesse acontecido.

Agora vendo ela radiante em seu vestido, sei que eu sempre a amei, Ana é a mulher da minha vida e só agora quando eu a perdi que vi isso.

Sorrio para minha irmã e logo estendo minha mão para minha mulher, sinto uma eletricidade ao sentir seu toque, uma corrente elétrica gostosa e um acelero no coração;

Falando assim pareço um adolescente, mas foda-se se eu apareço ser um, se isso me fizer tê-la de novo comigo.

- A traga inteira.

- Pode deixar comigo irmãzinha.

Assim saímos do apartamento em direção ao meu carro.

O caminho foi em total silencio cada um com sua mente. Minha mão soa quando para perto da praia, preparei cada detalhe pensando unicamente nela, sei que nunca fui um cara romântico com ela, mas por ela faço qualquer coisa. Assim que abro sua porta ela segura na minha mão e assim a carrego até a beira da praia.

Olho para ela e seus olhos arregalarem ao ver oque eu preparei. Um caminho de velas ate uma mesa para nós dois, uma toalha branca e no fundo o incrível mar. Pensei diretamente na praia e do momento que ela contou-me amar o mar simplesmente pela paz que ele traz.

Lentamente ela anda pelo caminho e da onde eu estou tenho uma linda visão dela, seu cabelo longo voando com o vento que vem do mar, seu vestido destaca com o local, tudo perfeito.

Ela se vira pra mim e sorri. Lentamente ando até parar em sua frente e a abraço. O calor do seu corpo me deixa menos tenso, corpo esse que se encaixa perfeitamente no meu, sua cabeça no meu peito, assim ficamos por longos minutos.

- Vamos comer querida. -puxo a cadeira para ela e assim pego a comida que foi deixada a poucos momentos aqui. Escolhi apenas massa e um bom vinho.

Comemos em silencio, apenas a observo encantada com o local, a praia sem duvida é o lugar que minha menina mais gosta.

Logo que terminamos eu levanto e estendo minha mão para ela pegar.

- Vamos conversar Ana. -ela apenas pega minha mão e em silencio a levo até abeirada da praia.

Ela se senta e logo faço o mesmo e fico de frente pra ela. Sinto seu nervosismo. Mas o meu também toma conta de mim. Não sei como fazer isso, não sei pedir desculpas, não sei justificar meus erros, não sei fazer nada que possa ser bom para reatarmos.

Mas sei que devo começar de alguma forma mesmo que seja a errada.

- Ana sei que começamos de uma forma totalmente errada e terminei de uma forma bem pior, mas acredite ouvir você falar que me amava me chocou e trouxe o medo, o pior de mim, falei aquilo da boca pra fora. -apenas vejo seu olho focar em mim, seus olhos brilham e sei que ela está prestes a chorar.

- Durante o tempo que ficamos longe um do outro eu tive pesadelos uma voz que falava que eu havia matado alguém, agora sei que foi você essa mulher, foram sonhos e mais sonhos, aquilo me atormentava. Porém logo que terminamos eu fodi muitas mulheres, mas nada me satisfazia, nada trazia oque você trazia estando comigo. -vejo uma lagrima solitária cair de seus olhos e logo me inclino e beijo o caminho que ela fez.

- Arthur...

- Deixe-me terminar. -ela apenas concorda.

- Todos ficaram bravos com que eu fiz, foram tempos horríveis, mas logo que Taís voltou ela foi atrás de você, a encontrando no hospital, ela quis me matar ao saber das consequências do meu ato. Assim que eu te vi e soube da perca do nosso filho tudo caiu em cima de minha cabeça, o peso de minhas palavras me atormenta até agora.

- Mas percebi Ana que eu a neguei por medo.

- Medo?

- Medo de não ser capaz de ama-la, medo de ser incapaz de fazê-la feliz e principalmente medo de admitir que te amei desde o primeiro segundo que nós se vimos.

- O que você está querendo dizer? -seus olhos fixos em mim mostram a esperança e a expectativa. Esse é o momento que eu treinei par dizer isso.

- Estou querendo dizer isso que você esta pensando, eu te amo Ana, eu te amo. -Ouço seu choro e logo a abraço.

- Não chore minha menina, não chore, por favor.

- Eu não sei oque dizer Arthur, eu esperei isso por tanto tempo, esperei tempo pra você corresponder meus sentimentos.

- Ana eu sempre te amei, mas eu não quis admitir isso. Você ainda me ama? -vejo-a pensar se realmente isso era o certo a fazer.

- Sim eu ainda te amo, amo tanto meu homem.

- Minha mulher. -eu logo estou a beijando, lento e mostrando meu amor em um beijo.

Meu coração explode de felicidade, Ana finalmente é minha novamente.

Minha menina.

Minha mulher.

Minha vida.

Por ela serei capaz de tudo, minha missão é fazê-la feliz, faze-la esquecer o que de errado aconteceu.

Assim termina nossa reconciliação, abraçados olhando o mar

Maldita MulherOnde histórias criam vida. Descubra agora