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5- confusão

Já se passou um mês de puro tormento em todas as minhas noites, inclusive, ou até piores nas que eu estava acompanhada. O ultimo posso sem duvida classificar como o pior, a dor que senti ao acordar soando e chorando. Isso mesmo chorando, o homem de gelo chorou por causa de um sonho.

Nesse momento olhando meus pais se abraçarem e sorrirem cúmplices um do outro o pesadelo volta a minha mente.

Na escuridão da noite em uma viela do meu bairro, aonde entro após ver a bela dama. Que nunca mostra o rosto. Ela está correndo de alguém, mas de quem?...

¨¨¨¨

O lugar esta vazio, a escuridão nós trás isso, a solidão seria um bom significado pra escuridão. Ela corre cada vez mais... Mal respira, mas com forças corro atrás e só paro ao ouvir seus gritos:

-Não toque em mim... por favor eu estou grávida...Socorro...

O silencio volta, um vento veloz passa me fazendo fixar meu olhar e voltar a ouvir gritos de dor, mas oque a machuca?

-Nãoooooo...

Esse é seu único grito, após ver seu corpo cair sem forças no chão... E aquela voz se faz justa na escuridão que me sinto.

-Você é o culpado, só você... Você matou seu filho.

¨¨¨¨

-Filho... FILHO...

Saio de meus devaneios após ouvir o grito de minha mãe.

-Desculpa estava me lembrando de algo.

-Meu filho estou preocupado com seus sonhos... - Dessa vez quem fala é meu pai. Abri o jogo com eles há duas semanas, e soube que às vezes aquela voz aparecia em seus sonhos... Quem é a moça? E porque comigo esses sonhos?...

-Isso logo passa pai, é só algo que esta me atormentando, muito trabalho.

-Meu amor vá num psiquiatra.

-Não sou louco, mãe.

Dou um fim aquele assunto que me atormenta. Porque aquilo mexe comigo?Oque fiz de errado?

-Você errou e jamais será perdoado, você quebrou algo que não se cola. Você o matou...

Essa frase ronda minha mente toda hora, a voz do sonho. Será que um psiquiatra me ajudaria?... São tantas perguntas sem resposta. Uma dor infindável abita meu corpo, um sentimento de raiva é oque tenho a cada sonho.

Nesse um mês, não tive nem sinal da minha Irma, já que ela me bloqueou de tudo. Oque fiz?

Meu santo me ajuda, por favor.

¨¨*¨¨

Sento-me no sofá de casa e ligo num canal qualquer, mas logo que ouço a matéria fixo meus olhos e a voz do sono se faz justa em minha memória.

A cada ano a estaticas de abuso de mulheres aumentam e muitos levam a casos de morte e perda de algo como se vê nesse relato da moça que não quis se identificar:

-Eu fui parada e assaltada no ponto de ônibus da capital, mas logo um companheiro chegou e ambos sorriram cúmplices e me jogaram dentro do carro, tentei gritar, mas naquele horário estava tudo vazio.

-O abuso aconteceu num matagal, porem tenho marcas da surra que levei antes, acordei sozinha e sem saber pra onde seguir como, já que não conseguia andar, essa foi à sequela, a paralisia dos movimentos. Fui encontrada por um agricultor e levada ao hospital e lá tomei a iniciativa de contar e denunciar. Os homens foram presos, mas a cena não sai de minha mente.

-Minha vida nunca voltou ao normal, e nem conseguiria, meu marido me apoio, mas demorou muito pra conseguir me relacionar com ele. As dores e marcas são as piores.

Como é possível um homem fazer isso? Realmente eu mataria um vagabundo desse. Uma dor me atinge, mas não sei o motivo. Resentemente tudo. Tudo. Trás Ana a minha memória, vadia que não sai de minha mente, mas mesmo assim sinto sua falta. Realmente a cerveja que tomei fez efeito.

-Isso logo passa pai, é só algo que esta me atormentando, muito trabalho.

-Meu amor vá num psiquiatra.

-Não sou louco, mãe.

Dou um fim aquele assunto que me atormenta. Porque aquilo mexe comigo?Oque fiz de errado?

-Você errou e jamais será perdoado, você quebrou algo que não se cola. Você o matou...

Essa frase ronda minha mente toda hora, a voz do sonho. Será que um psiquiatra me ajudaria?... São tantas perguntas sem resposta. Uma dor infindável abita meu corpo, um sentimento de raiva é oque tenho a cada sonho.

Nesse um mês, não tive nem sinal da minha Irma, já que ela me bloqueou de tudo. Oque fiz?

Meu santo me ajuda, por favor.

¨¨*¨¨

Sento-me no sofá de casa e ligo num canal qualquer, mas logo que ouço a matéria fixo meus olhos e a voz do sono se faz justa em minha memória.

A cada ano a estaticas de abuso de mulheres aumentam e muitos levam a casos de morte e perda de algo como se vê nesse relato da moça que não quis se identificar:

-Eu fui parada e assaltada no ponto de ônibus da capital, mas logo um companheiro chegou e ambos sorriram cúmplices e me jogaram dentro do carro, tentei gritar, mas naquele horário estava tudo vazio.

-O abuso aconteceu num matagal, porem tenho marcas da surra que levei antes, acordei sozinha e sem saber pra onde seguir como, já que não conseguia andar, essa foi à sequela, a paralisia dos movimentos. Fui encontrada por um agricultor e levada ao hospital e lá tomei a iniciativa de contar e denunciar. Os homens foram presos, mas a cena não sai de minha mente.

-Minha via nunca voltou ao normal, e nem conseguiria, meu marido me apoio, mas demorou muito pra conseguir me relacionar com ele. As dores e marcas são as piores.

Como é possível um homem fazer isso? Realmente eu mataria um vagabundo desse. Uma dor me atinge, mas não sei o motivo. Resentemente tudo. Tudo. Trás Ana a minha memória, vadia que não sai de minha mente, mas mesmo assim sinto sua falta. Realmente a cerveja que tomei fez efeito.

Continuo assistindo a reportagem.

Um domingo nunca foi tão longo quanto esse, mas evito ir cedo pra cama já que o sonho ira voltar, como todas as noites. Então decido fazer aquilo que amo, trabalhar num projeto de minha futura casa. Desejo sair em breve desse apartamento que me trás lembranças. Diversas lembranças dolorosas e quentes. Quero poder fazer um churrasco e levar meus pais comigo. Sentir o cheiro do pequeno riacho que ira cortar o terreno e ver meu cachorro correr.

Planos e mais planos pra fugir desse ambiente. É isso o ambiente com nuvens negras estão trazendo aquelas malditos sonhos. Merda.

Deito-me em minha cama, após planejar o primeiro andar de minha futura casa. Tento mais uma vez contato com minha Irma que daqui a duas semanas volta e sem duvida ira ouvir muito.

Rolo na cama inquieto parece que aquele lugar não é o meu.

Ando calmamente pela praia, um sol radiante, o som do mar calmo.

Piso na areia e toda aquela beleza vira lama, mar agitado e uma tempestade com trovoes. Mas oque realmente me faz olhar pro mar e aquele corpo correndo em direção ao caos.

Tento gritar para impedi-la, mas tudo sai ao contrario e só ouço de mim um:

-Vá! Corra ao mar... Corra.

E assim é feito, me sinto afundar na lama, meu corpo não me obedece e vejo a bela dama se afundando aos poucos e sua ultima palavra me matou.

-Você me matou.

A voz aparece, lagrimas escorrem sem parar, o desespero atinge todo o meu ser.

-Você a matou... você..seu filho foi morto por você...ela se foi e ela também.

Acordo soado e chorando e isso já virou rotina, enxugo minhas lagrimas.

Maldita MulherOnde histórias criam vida. Descubra agora