O meu corpo grita por descanso, mas forço minhas pernas a correrem cada vez mais, está sendo à terceiro volta que do no parque.
Minha mente viaja para o beijo e ao mesmo tempo tento tirar aquela cena da minha cabeça. Aquilo foi um erro e dos grandes, jamais deveria ter feito aquilo, mas me arrependi. Não posso querer aquele homem frio, não posso ser mais uma pra ele, nunca.
Descido me dar um desconto e paro perto do lago, cruzo minhas pernas e olho a paisagem petrificada no reflexo do sol na água, pego minha garrafa e me hidrato.
Como é possível uma simples paisagem tirar o mal da sua mente, algo irracional que traz a racionalidade pra minha vida. Desde que perdi meus pais num assassinato frio eu venho á esse local, onde vive enorme felicidade ao lado deles.
Sinto um corpo sentar ao meu lado e uma eletricidade passa por mim inteira. É ele! Merda.
-Olá.
-O que faz aqui?
-Estava correndo e te vi aqui e decidi vim conversar sobre ontem.
-Não teve ontem, aquilo foi um erro!
-Não foi um erro, aconteceu porque você quis também.
-Dane-se, esquece isso.
Digo já me levantando e saindo de perto dele, definitivamente devo manter distancia. Ando rápido mais ele me alcança.
-Vamos se relacionar, te peço isso?
-Por quê?
-Seu corpo me deixou louco, aceita?
-Tudo bem.
Foda-se tudo agora também.
AVISO LEIA
Os próximos capítulos serão narrados só por Arthur. Bjss até terça. Agora não conterá mais avisos.
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Maldita Mulher
AléatoireOque fazer quando suas palavras, que foram ditas num momento de pura raiva, vira realidade... Como fazer viver aquilo que morreu? Como reconquistar quem você o humilhou?