13 Finalmente Ciúmes

102 21 0
                                    


Domingo de manhã, e uma voz incrivelmente doce começa a cantar bem no meu quarto. Abri o olho para ver quem era e surpreendi-me quando vi Isaac bem ali, cantando ''What about love'' do Austin Mahone.

- ''...You're moving on, you say

Here I stay

I'll take this pain

Yeah, I can't, I can't

But what about love?

What about our promises?

What about love?

You take it off and leave me nothing

What about love?

What about us 'til the end?

What about love?

You cut my wings, now I am falling

What about love?

What about love?

Why

Are you colder than winter?

You're switching the picture

You used to be perfect, yeah

Once

You're hot like the summer

But suddenly remember

The reason that you said 'bye bye bye'...''

- Você tem algum problema? - perguntei cobrindo meu rosto com o edredom.

- Não - enfatizou me descobrindo de novo e continuou a cantar.

- Deixa eu especificar a minha pergunta, por que você está cantando Austin Mahone no meu quarto a essa hora da manhã?

- Porque eu vim te acordar, e para mim, o melhor jeito de acordar alguém é assim.

Eu encarei-o pasma.

- Você é um idiota! - acusei e voltei a cobrir meu rosto.

Ele continuou a cantar. Não é por nada, mas apesar de ele ter invadido meu quarto e me acordado, a voz dele era encantadora. Parecia mais a voz de um anjo, só faltava a arpa e a argolinha em cima da cabeça. Ele cantava bem melhor do que eu, isso é um fato. Era uma voz rouca, porém suave. Isaac já tinha me dito que gostaria de ser compositor mas não disse nada sobre cantar, apesar que se daria muito bem cantando. Sua voz ecoava como uma melodia tão doce de escutar, que por um momento esqueci que estava com raiva dele por ele ter me acordado.

Descobri meu rosto de novo, peguei meu travesseiro e taquei nele. Ele conseguiu se esquivar e começou a rir.

- O que você tem? - perguntou ainda rindo.

- Nada que te interessa - respondi me levantando.

Isaac riu mais ainda.

- Parece que alguém acordou bem mal morada hoje - afirmou cruzando os braços.

- Eu acordo mal morada todos os dias, principalmente naqueles dias que certas pessoas entram no meu quarto e começam a cantar - terminei colocando as mãos na cintura.

Não estranharia nada se ele começasse a cantar novamente, mas ao invés disso, ele abriu um sorriso reluzente e me olhou com ternura.

Era incrível a capacidade que ele tinha de me deixar confusa.

Meu Infinito (SENDO REESCRITO)Onde histórias criam vida. Descubra agora