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Nós nos beijamos, nos acariciamos, e trocamos olhares carinhosos.
- Eu quero ir com calma Klaus, acho melhor eu ir para o hotel. - assim que as palavras saem da minha boca me acho estúpida, mas ele me dá um sorriso lindo.
- Eu espero quanto tempo você quiser. - ele me dá um selinho e eu sorrio. - Vamos, vou te levar. - balanço a cabeça concordando.

Paramos em frente ao hotel e eu olho pra ele, mordo o lábio inferior e ele olha para minha boca parecendo sedento por ela.
- Eu ia te convidar para entrar, mas não sei se é uma boa ideia. - ele ri. Eu me aproximo dele e o beijo, dessa vez nossas línguas parecem dançar um ritmo sensual, minha mão esquerda faz um caminho lento e perigoso de sua nuca, passa por seu peitoral, desce por sua barriga, e eu levanto sua camisa e começo a distribuir leves arranhões em sua pele, vou descendo meus beijos para seu pescoço, suspiro bem próximo ao seu ouvido.
- Até mais Klaus. - sussurro e me viro saindo do carro, fecho a porta e ele desce o vidro automático.
- Vamos nos ver amanhã? - ele pergunta parecendo ansioso.
- Quem sabe. - lhe lanço uma piscadela e saio rebolando entrando no Hall do hotel, pego o elevador e só então ouço seu carro partir.

Chego ao corredor do meu quarto quase saltitando de excitação, em frente à minha porta há uma caixa retangular e sorrio imaginando ser de Klaus.
Me abaixo e pego a pequena caixa preta retangular com um laço branco em cima, com cuidado retiro o laço e a abro, dentro há uma rosa vermelha com muitos espinhos, pego o cartão que está ao lado da Rosa e só há uma letra em dourado no papel extremamente branco, um simples e elegante " A".

-

No dia seguinte passo a manhã e à tarde extremamente irritada, ele não me ligou, não me mandou mensagem, e-mail, nada, absolutamente nada. Não sei o que as outras garotas pensam sobre isso, mas para mim se eu for num encontro e o cara não me liga no dia seguinte é por que ele não está interessado.
- AAARG - grito de raiva no meu quarto e jogo o abajur contra a parede, claro que ele se parte em mil pedaços.
Resolvo me arrumar para sair, de jeito nenhum eu vou ficar trancada dentro de um quarto de hotel esperando um híbrido desgraçado me ligar para eu ir correndo que nem uma cachorrinha.
Hoje a noite está fria, então visto um jeans colado com uma blusa preta decotada, ponho uma jaqueta de couro e botas de salto, faço um olho marcado e passo um batom nude, o cabelo eu deixo solto em ondas irregulares.
Hoje a noite está especialmente bonita apesar de fria, vou andando sem rumo de início, só precisando relaxar um pouco. Andando sem rumo encontro um bar e resolvo beber algo para me ajudar a relaxar.
Entro e me dirijo ao barman peço uma bebida qualquer e me sento em um dos bancos, ao meu lado se senta uma mulher tatuada cheirando a álcool e pede um martini, ela fica me encarando de cima a baixo e eu me sinto incomodada com seu olhar, mas ignoro e continuo tomando minha bebida.
- Eu sei quem você é. - ela diz se dirigindo à mim.
- Desculpe, eu não me lembro de você.
- Você é a mulher que eu vi com Klaus. - acho a atitude dela estranha e resolvo negar.
- Eu não sei do que você está falando. - deixo uma nota no balcão e saio do bar.
Começo a andar apressada, o sangue corre rápido em minhas veias e minha respiração fica irregular, mesmo sem olhar para trás eu sei que estou sendo seguida. Me afasto da parte tumultuada da cidade e vou seguindo para uma área menos iluminada, dou uma olhada para trás e é a mulher tatuada e mais dois homens estão me seguindo, se eles queriam briga então encontrariam.
Quando acho que já estou afastada o bastante da movimentação eu paro e me viro lentamente, encaro os três. A adrenalina corria pelo meu corpo todo, a primeira a me atacar foi a mulher do bar, ela correu em minha direção como um leão corre atrás da caça, desviei de dois socos dela e lhe dei um chute na barriga, ela cambaleou para trás mas se recuperou rapidamente , ela tentou me acertar mais uma sequência de socos e chutes, e em um deslize seu eu consegui lhe acertar uma chave de braço e quebrei seu pescoço. Arranquei um pedaço de uma soleira de porta e o primeiro homem veio me atacar, ele conseguiu me acertar dois socos me fazendo cambalear e encostar na parede, ele veio correndo para me atacar mais uma vez e no momento que ele estava bem perto então eu levantei o pedaço da soleira e ele não teve tempo de parar e a Madeira atravessou seu corpo, e ele caiu morto no chão.
Encaro fixamente o último que sobrou esperando o seu ataque, olho para o chão e há um piso quebrado próximo ao meu pé, ele corre na minha direção eu me abaixo pego o pedaço de azulejo e jogo mirando em seu pescoço, e seu corpo cai para um lado e a cabeça para o outro. Olho os três no chão, tiro a Madeira do segundo que me atacou e enfio no coração da mulher. Dou uma última olhada e sorrio satisfeita com meu trabalho, mas quando eu me viro há mais um grupo de vampiros vindo, penso em correr para o lado oposto mas do outro lado está vindo mais um grupo, e estou encurralada, somente esperando a morte.
Eles estão tão próximos e são tantos, olho para todos os lados, eles estão em todo o lugar.
- Algum problema senhoras e senhores. - diz uma voz familiar, os vampiros se viram para olhar, e lá está Antony com três guarda costas, ele coloca calmamente luvas de couro e avalia seus oponentes, em um segundo aquilo vira uma guerra, todos os vampiros contra Antony eu e os guarda costas.
Consigo nocautear três dos vampiros, mas um deles me acertou um canivete rasgando minha jaqueta e abrindo um ferimento em minha barriga, arranco o canivete e olho em volta , um mar de corpos para todos os lados, eu olho assustada para Antony, eram tantos vampiros, como pode ele ter conseguido lidar com tantos ao mesmo tempo. Ele retira calmamente suas luvas e as entrega á um guarda costas e vem em minha direção, eu quero correr mas minhas pernas não me obedecem.
- Você está bem? - ele pergunta olhando para o meu ferimento que já começa a cicatrizar mas ainda sangra.
- Eu...acho que sim.
- Fique tranquila, não vou te machucar. - a voz dele me acalma, como se fosse uma magica ou algo do tipo.
- Sendo assim, acho que preciso de uma bebida. - ele dá um sorriso e me oferece sua mão.
- Vamos, meus seguranças cuidaram dos corpos. - Só aceno com a cabeça e o acompanho.
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The Klaroline Diaries FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora